Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Não tenho dúvida de que o sol transforma radicalmente o meu mundo. E faz-se tão caro, o sol, (ou será o Sol?) que posso afirmar com exagero que raramente aparece por estas bandas nos últimos tempos. Mas custa-me aceitar tal.
Como vem sendo hábito, um véu cinzento claro cobre o que antes estava aqui bem visível todas as manhãs e já lhes apresentei.
Uma das razões porque gosto disto é que é diferente cada dia. Se fosse sempre uma coisa ou outra… eu já tinha ido dar uma volta por aí, em redor. Há muito mais para admirar.
Nunca aprecio este particular cinzento, esta neblina murcha sem nada de nacrée. Gosto de neblina nacrée, pode querer dizer que vem aí o sol. Só por essa razão, já interessa gostar dela.
E há ainda as cores subtis da aguarela que me tranquiliza e me faz desejar ser capaz de a reproduzir e contemplar quando houver grandes diferenças no real, por exemplo, se houver cinzento-escuro carregado de chuva transparente ou de trovoada… ou pode ser de outra coisa qualquer.
E fico a pensar… de que outra coisa qualquer poderei eu estar a falar, e poderá estar carregado esse cinzento pesado e denso?! Ou aquele meias-tintas?!
Apesar de me fascinarem as dissemelhanças, prefiro o sol forte que acende os azuis e “desprende o meu pezinho”.
No entanto, vou ficar à espera que tudo tenha acontecido. Talvez então possa descansar.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.