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Não é sem sol, hoje. Vi logo pela manhã qua havia azul lá em cima e o Sol estará por ali.
É um dia mais claro que, seja como for, me dá mais possibilidade de descobrir alguma coisa do que pretendo. E pensei ser uma ocasião melhor do que qualquer outra para encontrar “quem o outro é”.
Ao longo da manhã, esforcei-me. Havia algumas nuvens, mas brancas não muito espessas.
O que me permitiu chegar a algumas conclusões. Uma delas, a mais importante, é que o outro é indestrinçável: é impossível ser decifrado por outro ser humano.
Fiquei muito tranquila.
Então posso aceitá-lo como é.
E, do mesmo modo, como nunca descobri quem sou e como sou, devo aceitar-me como sou. Eu também sou o outro. Por isso, espero que o outro me compreenda.
Claramente o importante é que os outros me aceitem como sou. Na verdade, não sei se é o mais marcante, mas a ignorância disso dificulta o viver que é conviver, viver com os outros - um bando de desconhecidos.
O pretendermos sempre conviver, apesar das dificuldades, dá-nos esperança. Esperança de que isso signifique querer melhorar pessoalmente e melhorar o mundo, do mesmo passo. E também ter motivo, justificação, para viver.
Hoje despertei com a sensação de ter dado um mínimo contributo para tudo isto, com alguma boa-vontade e ainda melhor disposição.
Tentei contribuir para a construção do mundo tal como é hoje; bom e mau, é um mundo de outra maneira.
De uma coisa estou certa: a vida será sempre fonte de emoção.
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