Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
São 7 da manhã, que hora extraordinária para começar o meu dia!
Bebo um copo de água fresca, faço um chá de ervas perfumadas, como alguma fruta e tomo um café com grão acabado de triturar, cheiroso e saboroso.
Vou ao computador. Haverá novidades no FB?
Antes, observo a paisagem, saúdo o que vejo. Sorrio muito hoje, está tudo como me agrada: o sol brilha, o mar dança, o vento não está aqui… As rendas que cobrem uma boa parte do mar não são de Bruxelas, são nossas, finas e sofisticadas, antigas e muito modernas.
A cidade está iluminada naturalmente, as casas com os seus quintais sobem um pouco no morro, telhados a brilhar, e os pássaros circulam sem ruído lá no alto, não muito alto. Raramente se cruzam, vão todos na mesma direcção com objectivo semelhante.
Ficam negros no azul e não sei o que veem lá de cima com os seus olhos peculiares, são graciosos, leves, cheios de força, de impulso, de graça...
What a wonderful world!
Vou ler. Seguro um livro de Mallarmé. Tento ver “Un coup de dés” (jamais n’abolira le hasard).
Não vou poder prestar atenção. Para um fim-de-dia que já é, é muito complexo. Fica aqui para amanhã com outra luz. Com alguma restante capacidade de raciocínio.
Un coup de dés… jamais n’abolira le hasard!
Não.
Prefiro “what a wonderful world”!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.