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Com a ajuda do Tio, a Minie montou um negócio que pode ser importante nestes tempos de crise económica; e de crise financeira; e de crise política e... doutras crises, como a de excesso de tempo livre.
Refiro-me à indústria e ao comércio de telemóveis para todo o norte do País.
A Minie ou Mini (pronuncia-se da mesma maneira) vai à praia e colhe pedras chatas e alongadas e transforma-as em telemóveis. Pinta e cola e junta livro de instruções.
Arranja uma mesa e colaboradoras e vende.
No dia da inauguração da exposição de fotografias na galeria da Quinta do Casal em Ponte de Lima, estava tudo pronto às cinco da tarde: ela principiou a divulgar a sua arte no improvisado atelier da galeria.
Auxiliada pelas amigas, mostrou como se faz, como se vai em frente, como se ocupa o tempo de lazer com uma actividade lúdica para ela e para os outros. E ganhou o seu dinheiro.
Foi o tempo da festa de abertura da exposição de belas fotos de A. de Lima, edição da Vantag, dirigida agora por Jorge Cardoso.
Os convidados divertiram-se com a iniciativa da Minie que ouviu atenta a música do violoncelo, sem esquecer nem por um minuto o recheio da sua caixa.
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