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O céu é sempre azul se não houver nuvens.
As nuvens brancas, cinzentas, azuis, cor de laranja ou cor-de-rosa podem cobrir por completo o azul ou permitir que ele espreite por entre elas.
Gosto do firmamento quando não há nuvens, mas aprecio-o do mesmo modo quando elas são cor-de-rosa. Ou brancas. E se misturam e se compõem. Gosto que se redesenhem, a cada passo. E se transformem em obras de arte.
Tem que haver luz de um Sol que se passeie por alí.
Quando não há sol, quando o Sol está a descansar ou mergulhou ou, de algum modo, se foi, o azul do céu muda para negro.
Em momentos, tem estrelas que cintilam e então o mesmo céu fica bonito e distinto.
Não ilumina: é iluminado pelas estrelas que são diversas quanto a composição química e idade.
Estão incrustadas no tecido escuro, bordadas talvez, bem agarradas, raramente caem.
Os cientistas observam o seu brilho e movimento e concluem quanto à composição química e outras características. A mim parece-me que estão quedas, embora reluzam, tremeluzam muito e, por isso, deem a ideia de se moverem ou mesmo de se agitarem.
Em certas ocasiões e circunstâncias, aparece a Lua que nunca se sabe perfeitamente que forma tem. É tão irregular! Aprecio muito esse planeta, dá uma luz reflexa, fria e muito poética, que, em princípio, só é vista à noite.
É muito complexo este que gostaria de chamar astro, eu nunca sei como falar dele com um mínimo de sensatez. Acho que só os poetas.
Ontem li que haveria Lua cheia e que, ao anoitecer, fosse espreitar; mas não foi isso que aconteceu. O que vi foi diverso. Fiquei um quanto desapontada.
Sinceramente, sempre ouvi chamarem-lhe mentirosa porque quando se apresenta para nós como um C não é quarto crescente como essa letra sugere. É o outro.
E é ociosa porque quando se senta confortavelmente na sua cadeira não há quem a tire de lá. Já observaram? Quer se trate do quarto minguante quer do crescente, quando se instala, se recosta… acabou.
Também acontece às noites não haver estrelas. Presumo que, neste caso, haja nuvens carregadas de água que, quando não suportam mais o peso, a deixam cair e… chove.
É difícil acreditar, mas é assim que chove, melhor, é uma das maneiras possíveis de chover, não é nenhuma epifania.
Voltarei a falar da Lua, amanhã ou depois.
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