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Esta manhã, os meus pensamentos saltitam de ramo em ramo sem que encontrem o tronco comum: estes são ramos soltos.
Onde estará o meu ninho, o que me permitirá pousar e reflectir? Encontrar o fio… sempre tão frágil… que me leve lá… onde quero ir?
A água corre, cai de degrau para degrau, o vento empurra as palavras, umas contra as outras, sempre para o mesmo lado, obstinadamente.
Assim foi toda a manhã.
Os pássaros negros, um pouco tontos não parecem particularmente felizes.
Estavam muito desejosos, mais desejosos de construir ali mesmo na minha varanda! Logo que o jardim se iluminou, pela manhã, começaram a produzir ruídos roucos e com muito sentido.
Vejo que não há tílias por aqui nem paz perdida. As árvores são todas feitas de sol, sem perfume, exibem genuíno esplendor e as folhas são feitas também de vento e de fantasia.
Falam todas de viagem - as árvores, as folhas - viagem sem destino, sem recomeço.
(Velhas recordações da Ilha Maurícia)
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