Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Fiz planos: ocupo-me actualmente com a descoberta de objectos e actividades novas e de antigas acções e obras belamente reconquistadas.
É o modo de ficar feliz com o meu enriquecimento pessoal e a contribuição possível para a melhoria dos outros, meus companheiros de jornada.
Contudo, devo dizer que sobram ainda centenas de minutos das minhas cerca de vinte e quatro horas diárias (mesmo ocupando algumas delas a dormir).
Às vezes, penso que me enganei, que já é outro dia e não me apercebi. Não enxerguei a barreira tonta e alaranjada que dizia isso mesmo: é outro dia! Outro! OUTRO!
É outro dia e tudo recomeçará do zero, escuro ainda. Sobra sempre um vazio, se bem que, pensando com mais rigor, não há nunca vazio nenhum.
O que há então? Há espaço livre onde me sentirei bem, espaço apenas meu, em que posso flutuar e interrogar-me. Relacionar-me doutra maneira com a realidade e com o tal espaço livre que é de tempo.
Estarei liberta para voar. Em silêncio? Na sombra?
Não necessariamente.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.