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O tempo tem sido muito melhor do que bom aqui na Foz do Douro.
Passeei durante a manhã pela Avenida, sem vento, sem frio, sem chuva. Que fizemos para merecer tantas bênçãos?
Para cúmulo, revi hoje, navegando a boa velocidade em direcção ao porto de Leixões, o barco carregado de mercadorias que se destinava aos naturais da Polinésia, desviado para aqui por habilidosos, formados em diversas disciplinas superiores nas nossas escolas.
De vez em quando, tenho esse privilégio ou esse desgosto: o de saber que os nativos da Polinésia não resolveram o seu problema e continuam zangados connosco. E ainda não receberam o que lhes era destinado pelos antepassados e lhes teria permitido viver na abundância, como nós vivemos. Talvez tivessem sabido evitar a exacerbada sociedade de consumo.
Em mim hoje, o Cargueiro despertou um sorriso. Ou dois ou três sobrepostos. Misturados com céu e mar muito azuis e tudo o mais que dá a esta cidade o valor que ela tem só porque existe.
(Falei no mito do Cargueiro neste blogue em 9 de Março de 2012)
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