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Nos últimos dias, a nossa vida encheu-se de acontecimentos muito emocionantes, desde a eleição daquele presidente ao desaparecimento de figuras e de pessoas a quem ao longo dos anos muito admiramos e estimamos.
Em tempos românticos era na Primavera que as pessoas, com doenças que se prolongavam, morriam. Ou seria no Outono, muito mais apropriado?
Leonard Cohen é de quem quero falar enquanto é Outono.
Sabia que era muito estimado, venerado, pela geração que se seguiu à minha. Nunca me tinha apercebido de como a sua música teria sido importante para mim se a tivesse verdadeiramente conhecido.
Agora, desde há uma semana - que a oiço quase ininterruptamente nos meios adequados e na minha cabeça, vejo como é valiosa.
Soube neste momento do desaparecimento de Miguel Veiga, uma das pessoas mais interessantes com quem tive ocasião de privar, que sempre estimei e admirei, um portuense ilustre, de avós de Moimenta da Beira, tal como eu. O livro Ana Augusta - que é a historia da minha bisavó ali nascida e onde viveu a sua juventude invulgar, mereceu da sua parte um texto admirável de apresentação.
Escreveu e disse na nossa terra comum um texto invulgar que nunca esquecerei nem o seu ilustre autor.
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