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Agradeço… ter capacidade para apreender a beleza do mundo. Pelo menos, do que vejo da minha janela.
E é
sempre o mar e o seu brilho suspenso, a cor, o movimento elegante e ondeante e lúdico, as rendas muito brancas, a dança e a música que cria e não é mais ruidosa do que a das bandas rock pop muito contemporâneas. Vê-se a certeza e a segurança em si próprio, a desenvoltura…
Depende dos outros elementos, mas sempre a sua vida tem um ritmo apropriado, adaptado ao que acontece no momento. Dependente/independente nunca merece apenas um desses adjectivos.
Não sai grandemente do lugar, volta sempre ao lugar. A este, entendo eu. Rapidamente, e para meu regalo, atira-se para a frente de braços abertos, vulnerável, recua com tranquilidade e volta… volta… enquanto lhe apetece. Cada experiência quotidiana é uma novidade radical.
Deve ser um jogo infinito que não se explica, que ele não explica e me lembra o de certas aves quando abrem e exibem a plumagem em leque, pavoneando-se para seduzir. Ou como frases emplumadas concebidas para o mesmo efeito.
O mar é exemplo de bom comportamento, desprendido, mesmo quando se conduz mal. É tão impulsivo e veemente e intenso ou talvez apenas cheio de vivacidade e simultaneamente delicado e suave! Como um felino.
Sabe que tudo lhe é permitido porque possui querer e valor.
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