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Dias de sol estes que tenho vivido… sem ponta de vento… mar azul e tranquilo em frente a mim, barcos à vela ao longe a deslizar suavemente, a tela do céu com vagas pinceladas de tinta ora branca ora ligeiramente cinzenta, transparente ou translúcida, lá por cima, sem cobrir, deixando ver a cor natural das coisas.
Que mundo novo! Como me devo sentir frente a este admirável mundo novo, nunca repetido, não repetível?
A linha do horizonte é nítida, pura por demais, nos quase cento e oitenta graus que a minha vista alcança!?
Há o reflexo do sol sobre a água numa grande extensão, da linha ao longe à praia a meus pés. E brilhos que cintilam em tiras entre a linha do horizonte e a praia. São faixas paralelas, escuras e azuis umas, cintilantes-brilhantes outras e ainda as que são apenas brilhantes, iluminadas sem cintilação…
Eu queria poder dizê-las, compreendê-las primeiro e explicá-las em seguida. Explicar tudo.
Não sei.
(Será este o modo de pensar perdulário, consumo ostensivo no seu pior, de que fala G. Steiner?)
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