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Nestes dias de isolamento por pesarosas razões que quase compreendemos, e apesar do sol que todo o dia aqui brilhou, da paisagem que terá inspirado bons artistas que eu calculo estarem atentos, apesar de tudo isso ou por essa razão lembro-me dos dias passados há muitos anos na Ilha Maurícia, em Anse La Raie, no Índico.
Hoje, continuo na minha varanda em frente ao Atlântico em clausura, na Foz do rio Douro, onde a água também é intensamente azul e cintilante, as ondas são rendadas de branco e espuma, há barcos e barcos tranquilos, de pesca e cargueiros.
Lá, apesar de ser Inverno, o tempo era luminoso às 6 da manhã, se bem que logo depois acontecesse o céu enovoar e cair uma chuvada veemente de trinta segundos, seguida de um vento que limpava o céu e restituía o azul intenso a toda a paisagem.
Nesse então, o sol queimava e recordo um dia em que decidimos ir à pesca para cá dos recifes num pequeno barco a motor. Pescamos seis “vielas” e ficamos uma hora a balançar na água límpida do Índico, respirando ar puro natural e rezando shellyanos poemas.
“Ça sent bon, quoi!”
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