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Adoro árvores.
Desde há anos que as observo com fascínio, analiso rigorosamente e com todo o empenho de que sou capaz. E digo-lhe: vejo e sinto uma imensa variedade de formas, de cores, de perfumes, de texturas, de portes, de funções…
Uma arquitectura singular.
Porém, só hoje, há poucos minutos, me perguntei como seria o meu mundo se não tivesse árvores!
Se não incluísse árvores!
Não fui capaz de o conceber: é um pensamento, pelo menos, original.
E apenas me refiro ao aspecto estético. Ao mundo como obra de arte.
Repare, elas não se importam que eu as olhe, que tente lê-las. Estão ali paradas, mudas, exibindo a sua beleza, sem ostentação. Quase esquecidas de si.
Talvez meditando em silêncio.
E não querem saber de estarem sós, de não terem com quem dialogar. Até me parecem mais felizes as que estão totalmente desacompanhadas: tiram todo o proveito do que podem aproveitar!
Tenho muito que aprender com as minhas amigas!
E devo redobrar a atenção que lhes presto, por que elas nunca explicarão…
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