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Nestes lugares, parece haver uma feia tirania do vento ainda que muito moderada pelo sol acolhedor, pelo coro de belos pássaros coloridos e pela beleza e leveza das flores – os hibiscos monumentais cor de rosa forte e único.
Mesmo como muito antiga recordação, sinto sempre o seu autoritarismo com afáveis alterações.
As danças dos coqueiros parecem-me num momento grotescas sem serem risíveis. Mas são antes patéticas!
E no momento seguinte e de súbito, um estranho e duro ruído faz-me querer observar o jardim de perto.
Choveu outra vez, por um minuto. Logo a seguir, o sol brilhou intenso e a dança dos coqueiros mudou de ritmo. Talvez agora fosse a “lambada”.
Sentia tudo isto, o que me era oferecido na Ilha Maurícia, como um espectáculo em meu benefício.
E Inverno aqui e não sei se época festiva. Para mim é decerto uma outra vida. E o lamentável da dança dos coqueiros talvez tenha afinal um sentido.
É a variação o sentido.
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