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Vivo a minha idade média. Não aquela ou como aquela que estudei - período muito longo da História Universal com características não de todo brilhantes - mas como uma outra mais próxima da verdade e da realidade.
Pensa-se agora que a Idade Média terá sido um período não medíocre nem obscuro, mas um de surpreendente borborinho intelectual. E de acontecimentos de importância transcendente, descobertas e invenções sobre que foi necessário meditar.
E alterar conceitos acerca do mundo.
O borborinho ocorre-me também, a mim, nesta ocasião da vida. Por essa razão, a minha idade média é esta, é uma só, não a entendo como sombria.
Não consigo dormir todas as horas de que disponho para essa ocupação exaltante; e então… penso. Tento pensar em coisas vertiginosas que descubro ou invento e ficam como projecto para o resto do dia ou dos dias seguintes, futuros próximos.
Que vão ser radiosos e transformar a minha vida e a dos que me acompanham numa coisa luminosa, permanente fonte de emoção, mas não de lutas.
Creio que a minha atitude tem de ser solta e desenvolta, sensível e afectuosa, não posso perder tempo com textos tagarelas, palavrosos, entediantes. Nem com nada do género. Ninguém pode. Temos de ser lúcidos até um ponto intolerável.
Daqui em diante, vou aplicar-me a contar as minhas experiências e aventuras como novidades básicas, não há lugar na minha vida para redundâncias. Unicamente com o propósito de a eliminar, esforçar-me-ei por dar conta de que ou quando alguma coisa começa a ser excessiva ou supérflua.
E não haverá mais vazio nem sensação de que os dias já não são meus.
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