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“A Terra Alternativa tem como missão organizar, apoiar e divulgar todas as iniciativas que ajudem as pessoas a encontrar o equilíbrio emocional, físico e profissional.”
“Alimentação natural e biológica, ecologia, terapias alternativas, massagens, desenvolvimento pessoal, artes orientais, turismo rural, cultura e artesanato étnico, música do mundo, comércio justo, são temas que nos apaixonam e que fazemos questão de promover com o espírito curioso e desafiador que nos caracteriza”.
Isto foi o que encontrei na Internet para TERRA ALTERNATIVA - organização de eventos.
O acontecimento de sábado passado para apoiar a “super mulher dos dias de hoje” foi Mulheres de Corpo e Alma, na Quinta da Bonjóia, no Porto.
Entre as 9h e as 19h as mulheres puderam usufruir de massagens terapêuticas, aulas de yoga, dança contemporânea e oriental, danças tradicionais e latinas, pilates, meditação, defesa pessoal e boxe, de exposições de arte e de concertos de música de oboé, de guitarra clássica e de voz...
O programa contou com Laurinda Alves como palestrante, Sónia Pereira na dança, Teresa Gabriel no canto, Ball Krishna na medicina tradicional chinesa, e também instituições respeitadas na sabedoria Indiana, Brahma Kumaris e Ananda Marga.
Assisti à palestra da Laurinda Alves que partilhou connosco o seu saber e experiência no campo das relações homens/mulheres. Gostaria que consultassem o seu impressionante perfil no blogue
A Substância da Vida
http://laurindaalves.blogs.sapo.pt
Realço a sua criação da Revista XIS em 1999, ponto alto da sua carreira, e que foi “uma revista de atitude positiva, motivação e paisagem interior, que falava de relações e valores e divulgava semanalmente causas e boas práticas”. Durante oito anos, fez “esta espécie de jornalismo construtivo” com o maior sucesso e ninguém sabe por que razão a revista deixou de ser publicada - continua a ser, vejam só, tanto tempo depois, não apenas falada, mas venerada pelos seus leitores.
Laurinda disse-nos, com muita simplicidade, umas quantas verdades. Por exemplo, que a história das mulheres não tem nada a ver com a história dos homens e que há muitos equívocos na relação entre uns e outros. Para as mulheres tudo é emoção.
Falou da nossa dificuldade em falar de afectos e dos sentimentos que são, afinal, o que nos une e o que nos divide. Estamos sempre a tempo de mudar, afirmou. Se não podemos mudar os outros, podemos mudar-nos a nós próprios. E a compreensão é a única força de mudança. Compreender não é identificarmo-nos com os erros, é apenas compreender. E não podemos esquecer que quando esperamos muito… ficamos credores; quando baixamos as expectativas, quando a nossa expectativa é realista… tudo o que vier é lucro. Não podemos querer a perfeição… mas esperamos que os que cometem erros peçam perdão para podermos nós próprios perdoar. O amor é humano e a verdade é uma necessidade e uma vontade.
“O olho não envelhece” diz ainda Laurinda, “e o coração também não”. Em todas as épocas da nossa vida, “precisamos ser amadas e reconhecidas”.
Muito obrigada, Laurinda.
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