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Ontem, fui conhecer os novos habitantes da quinta; são muito bonitos, três coelhos macios e brilhantes: branco, malhado branco/cinzento e cor de canela.
Que fotografei aos pés do meu neto mais novo, o gémeo deste blogue, quase a fazer dois anos.
Todavia, o importante, o acontecimento importante destes dias foi o incêndio no monte vizinho que se prolongou com intermitências e nesta manhã os helicópteros e os aviões revezaram-se a acudir com água do rio e das lagoas e do nosso lago.
Os incêndios são a tristeza do costume, mas o lago tornou-se útil, finalmente, já que os patos não gostam de ficar por aqui, mesmo quando nidificam nas bordas.
E os peixes... sim, este ano, vi muitos peixes de vários tamanhos, em cardumes. Talvez tenham também passado, não os avistei hoje.
Fui observar de perto... mas esqueci a máquina. Lamento não ter melhores fotografias - gostava de ter apanhado uma tomada de água pelo minúsculo balde do helicóptero.
Apenas quero lembrar o perigo da negligência e do à-vontade excessivo que penso estar na origem da maioria dos incêndios. Devemos falar neste aspecto destes acontecimentos até que todos compreendam e entendam o incêndio da floresta como aquilo que nos destrói por dentro sem vantagem para ninguém. É o que aperta o coração até ele caber inteirinho na mão fechada.
Temos que pensar de que modo podemos ajudar, todos podemos.
Acho que esta história do incêndio, tal como a do pássaro desamparado, ainda não terminou: o fumo cinzento e espesso continua a manchar o céu inocente. E os aviões e os helicópteros já abandonaram o local.
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