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Tenha um bom coração!
Acham que será uma delicada saudação em vez do habitual bom dia?!
Agrada-me. A mim agrada-me muito porque me convenci de que, se cada um de nós desejasse a cada um dos outros, todos os dias, logo pela manhã, que tivesse bom coração, haviam de aparecer os frutos desse continuado desejo. Do simples gesto, toda a humanidade tiraria proveito.
E também ao fim do dia em vez de como passou? perguntar ao outro se teve um bom coração seria um estimulante alerta. Ou um aviso.
Teve um bom coração?
É antes de mais um convite à reflexão. Será que tive? interrogo-me. Será que tive hoje bom coração?
O tema não poderia ser esquecido. Uma atitude possível seria ganhar o hábito de praticar, pelo menos, uma boa acção por dia, como se exige aos escuteiros. Seria muito sadio e ganharíamos o hábito de pensarmos nos outros antes de mais; ganharíamos o hábito de ter bom coração.
Não encontro o sentido de pensarmos em nós. Nós, eu, estamos sempre presentes e não será necessário lembrarmo-nos a nós mesmos de que existimos. Além de existirmos já que pensamos - de sabermos que existimos já que pensamos - sentimo-nos.
E por que não saber que os outros existem pois que pensamos neles? E tal como em relação a nós, somos capazes de os sentir (ver, ouvir…) e de saber também por isso que existem.
Esta sugestão, quero dizer, estas palavras como saudação – tenham bom coração - ouvi-as, num destes últimos dias, de um grande Mestre Budista, que usou termos simples e claros modos e posturas para falar de coisas muito importantes. Que dizem respeito à nossa vida quotidiana.
Fiquei a reflectir.
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