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O mundo acende-se...

por Zilda Cardoso, em 05.11.09

 

 

 

 

O mundo acende-se devagarinho todas as manhãs e eu estou aqui, lá, em qualquer lugar, a assistir. Quero estar a assistir num espaço tanto quanto possível aberto, não me permito perder pitada de um acontecimento maravilhoso que acho por de mais tão imaginativo!

Quem se lembraria de montar um espectáculo destes?
De tantas em tantas horas tudo se renova. E de tantos em tantos dias, e de tantos em tantos meses, há novas inovações com parecenças e diferenças. Mesmo em cada segundo, em cada microsegundo ou num tempo que não sei medir, há evolução num qualquer sentido.
Tudo segundo um esquema que aparentemente foi estabelecido para se repetir por milhões de anos.
Que sei eu? Não sei, claro que não sei se por biliões, se por triliões…
Ou se tudo isso cabe na nossa aptidão para recolha de informação quanto mais na nossa possibilidade de entendimento.
Poderá haver outra unidade de tempo, ou não haver unidade de tempo nenhuma; pode não haver tempo ou não haver tempo contável, e apenas a nossa e minha pequenez possa supor isso.
 
 
Teremos um princípio de capacidade de entendimento e julgamos ter muita. Pensamo-nos os melhores e nem percebemos como TUDO ISTO QUE É BÁSICO aconteceu, como está a acontecer, como vai acontecer o quê.
 
 
Andámos por aí aos brados contra corrupção desenfreada, consumo vertiginoso, alterações climáticas desrespeitosas; ofendemo-nos com políticas desumanas... (na verdade, cogitamos na possibilidade de sermos ainda humanos) e deixamos por resolver aquele transcendente problema.
Em que estarão os sábios a pensar? E os outros?
 

 

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publicado às 10:17


4 comentários

De Augusto Küttner de Magalhães a 06.11.2009 às 15:49

Efectivamente este tipo de reflexões tornam-se indispensáveis.
Sendo que seria da máxima importância incutir esses pensamentos nos nossos "médias", dado que a unica e final necessidade é transmitir/ noticiar, o escandálo, a corrupção, a baixeza......tudo do pior....logo, o resto não existe...melhor existe mas tem tantos, tantos filtros que deixa de ser visto!

De Maria José a 06.11.2009 às 17:59

Olá!

Adorei o post que escreveu, pela linguagem poética, dançante e condutora de fios de pensamento e reflexão que se vão entrelaçando no Coração e na Mente.
A Verdade é que o Universo é um Palco que pisamos, com paisagens mais alegres e outras mais tristes, que variam consoante o nosso estado de espírito ou com aquilo que construímos enquanto Colectivo.

Vale a pena determos a nossa atenção em pequenos espectáculos da Natureza, Brindes de um Deus maior, que tantas vezes esquecemos!

Abraço

Maria José

P.S: Costumo visitar o blogue da Laurinda Alves, e por ver lá um post referente à Zilda, não hesitei em visitar este blogue, o qual está mesmo muito bom! Parabéns!

De Zilda Cardoso a 07.11.2009 às 14:24

Costumo ver o universo como um palco, estou a assistir ao espectáculo, se bem que integrada nele. Aqui na Quinta do Casal, o palco está na m/frente verde, fresco, apetitoso – tenho o desejo de o trincar.
Os ramos das árvores escutam uma música do seu agrado e dançam com energia. Talvez dancem para mim.
Neste preciso momento, vejo um brilho discreto pousado nas folhas. O Sol espreita lá do alto e sorri. E eu, que quero corresponder à sua amabilidade, sorrio abertamente para ele.
(Quero defrontar a gentileza de todos, sorrio).

De Maria José a 07.11.2009 às 16:01

Olá Zilda!

O verde tranquilizador das árvores, o Verde da Esperança e da Vida traz muita Paz, mas, a mim, ainda me pacifica mais o Azul Sereno do Mar. Adoro caminhar à beira-mar e sentir-me amada pela maresia do Mar, pelo canto harmonioso e sinfónico das gaivotas. É tão bom quando conseguimos entrar dentro da Natureza e escutar o que ela tem para nos dizer! Possivelmente, dir-nos-ia para caminharmos mais lentamente, para estarmos atentos ao nosso interior, para pacificarmos ódios, para deixarmos florescer o Amor, tal como floresce uma Flor da qual cuidamos.

Esta flor é para si!

Maria José

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