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O fútil e o essencial

por Zilda Cardoso, em 16.10.09

 

 
 
Acho que os saberes se acumulam nas bibliotecas e nos livros que as enchem não nos seus autores… que são pessoas comuns e sofredoras que, por momentos, se interessaram pelo essencial.
Nas bibliotecas… disse eu, mas também nos museus de arte e nos centros e institutos de fotografia onde imagens cheias de beleza e conhecimentos do mesmo modo se amontoam.
A maioria das pessoas ocupa-se excessivamente de banalidades (quanto mais aparatosas melhor), não tem tempo nem disposição para reflectir sobre o essencial. Não pensam no essencial como essencial.
Porém, alguns cogitam por momentos nisso, no fundamental, e por essa razão se distinguem. Nesses momentos de despertar, reconhecem-no, interessam-se por ele… e, se conhecerem bem alguma técnica, seja de escrita, de pintura, de escultura, de fotografia ou de qualquer outra forma de arte, podem transformar o fundamental numa obra prima. Tornam-se génios.
Veneramos as obras dos génios porque resultaram de reflexão sobre o essencial. Eles, os criadores, continuam a ser vulneráveis.

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publicado às 20:01


7 comentários

De Marcolino Duarte Osorio a 17.10.2009 às 00:07

Entrei por aqui
Em busca de algo
Li-a
Reli várias vezes
Fez-me sentir uma árvore
Aquela árvore despedida de folhas
Como actor de um palco solitário
Esbracejando dramáticamente
Sem espectadores
Imanginando-os para lá do jardim
Escondidos a verem-me

Marcolino

De Zilda Cardoso a 17.10.2009 às 07:55

Muito obrigada, Marcolino. Que bom ser capaz de dizer tão bem aquilo que sente. E querer partilhá-lo.
Bom dia para si.
Aquela imagem foi captada há poucas semanas no Parque da Cidade, no Porto, é um lugar para meditação que não é frequentado, mas talvez ali se descubra o essencial.

De Marcolino - Passatempo a 17.10.2009 às 22:34

Olá, Zilda!
Um dia destes, Alfarei pendularmente até ao Porto, para um «raid» fotográfico a solo.
Um dos locais a visitar é a zona mais bela da cidade: O Parque da Cidade.
Se ainda me sobrar tempo, e forças, irei até à Foz, ali bem pertinho, fazer meia dúzia de fotos à beira-mar.
Sairei manhã cedinho no Alfa-Pendular e regressarei ao final do dia.
Será uma redescoberta de um essencial quase que esquecido!
Resto de um óptimo fim-de-semana!
Marcolino

De Zilda Cardoso a 18.10.2009 às 08:01

Desejo que esse dia seja um dia feliz para si.
Não se canse demasiado, mas realize o que lhe apetece. Será um dia grande, vai ter tempo para parque e para foz. E depois vai contar-me o que viu através da s/máquina. E vamos todos poder admirar.

De Zilda Cardoso a 18.10.2009 às 10:34

Voltando à s/visita ao Porto, à Foz, quero acrescentar que terá interesse para si reparar nas rochas metamórficas que são um dos nossos orgulhos de portuenses. Talvez colha boas imagens delas que terão, algumas, 630 milhões de anos, mais zero menos zero. Sobre este assunto, tl lhe interesse consultar a internet - PASSEIO GEOLÓGICO DA FOZ DO DOURO. E sobre rochas metamórficas em geral tb há um bons artigos na internet.

De Marcolino a 19.10.2009 às 23:10

Olá, Zilda!
Hoje, durante a consulta, falei ao médico que me operou sobre este meu desejo de me deslocar ao Porto. E a sua resposta foi de que era ainda muito cedo para viagens longas, mesmo que com uma certa comodidade.
Conheço, muito superficialmente, essa zona que me indicou. Nunca olhei para ela com olhos de ver. Desejo, um dia destes poder fazê-lo.
Por aqui o nosso eterno Verão tirou férias. Refrescou bastante, e hoje, ao final do dia soube-me bem vestir uma camisola de algodão...
Resto de uma óptima semana!
Marcolino

De Augusto Küttner de Magalhães a 17.10.2009 às 09:07

Zilda Cardoso

Parabéns, Excelente.

Um abraço do

Augusto


Acho que os saberes se acumulam nas bibliotecas e nos livros que as enchem não nos seus autores… que são pessoas comuns e sofredoras que, por momentos, se interessaram pelo essencial.
A maioria das pessoas ocupa-se excessivamente de banalidades (quanto mais aparatosas melhor), não tem tempo nem disposição para reflectir sobre o essencial. Não pensam no essencial como essencial
Veneramos as obras dos génios porque resultaram de reflexão sobre o essencial. Eles, os criadores, continuam a ser vulneráveis.

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