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Ó musas das moradas olímpicas!

por Zilda Cardoso, em 20.07.09

 

Antes de todas as coisas, surgiu o caos (Hesíodo).

 

 

Muitas das nossas polémicas principiam com os diferentes conteúdos que atribuímos a palavras-que-soam-da-mesma-maneira. E continuam e amplificam-se por outros motivos e razões, originando graves conflitos.
No nosso tempo, neste tempo, para os mais velhos, os que ainda se lembram da ORDEM, há uma desordem generalizada que talvez esteja contida por uma velha ordem (segundo a ideia dos Antigos mas ao contrário – o continente do cosmos já não é o caos sempre à espreita de poder intervir ou que intervém ciclicamente podendo fazer avançar o conhecimento, etc.).
O que acontece actualmente é que os novos, os que já nasceram no caos, não sabem de todo o que é a ordem, a razão, a harmonia.
Por isso, não há nem desordem sem continente nem ordem a espreitar a desordem. Nem desordem a intevir na ordem (como nova ordem provisória) e a fazer avançar a ordem. Pela razão de não haver ordem nem desordem, há o que é… seja o que for.
No presente, as pessoas, naturalmente a viver na desordem ou seja-o-que-for, carecem de um cérebro muito mais complexo do que antes. De resto, as imagens do cérebro que nos habituamos a ver apresentam-no como desordem com continente que talvez do exterior seja capaz de permitir estabelecer a ordem no interior (do cérebro).
(

Poucos mortais possuem a capacidade de transportar os seus caos (interno e/ou externo) para a ordem aparente das palavras em uma folha de papel (ensaio de Seth, lido em e com imagens da Internet)).

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 12:50


22 comentários

De Sara a 21.07.2009 às 03:22

Cara Zilda,

Parabéns pelo destaque na sapo! :)))

Uma boa semana, Sara

De Zilda Cardoso a 21.07.2009 às 14:14

Obrigada, Sara, pela informação. É sempre agradável!...
E eu gosto muito de sopa, principalmente, de legumes da horta, dos que tiveram lagartas, e já não têm. E de sopa de blogues inteiramente escolhida.

De Zilda Cardoso a 21.07.2009 às 17:14

Também se pode chegar aos destaques do SAPO por este endereço
http://blogs.sapo.pt/sopa/
por isso eu falava de SOPA.

De Augusto Küttner de Magalhães a 21.07.2009 às 06:20

Uma muito interessante análise! Pegar em Ordem não vivida, é logicamente não facil. Viver na desordem aparecida, talvez seja mais facil, mas por vezes implica “atirarem-se” “ culpas” a tudo menos ao mundo em que estamos.

Quem sempre viveu e ainda bem em democracia, não percebe “nem bem nem mal” o que foi viver em ditadura!

Não será falta de “ordem” é um termo muito forte – tem muitas possiveis implicações, sera falta de valores, de referências, de principios!! Acho................!!!!!!!!!!!!!!

De concha a 21.07.2009 às 11:05

Parabéns pelo reconhecimento merecido.
Um abraço "orgulhoso" pelo ser que a Zilda é e que se percebe na partilha aqui feita..

De Zilda Cardoso a 21.07.2009 às 16:23

Obrigada, Concha, pela s/carinhosa atenção.
Já agora gostaria de participar a todos os m/amigos e comentadores esta simpatia do SAPO.
Podem ver em
http://blogs.sapo.pt/destaques.bml
os blogues em destaque

De Augusto Küttner de Magalhães a 21.07.2009 às 23:42

Zilda as minhas Felicitações, mais que devidas e merecidas. Ainda bem que são reconhecidas.

De Primavera a 21.07.2009 às 14:15

O caos, continha em si todas as possibilidades, porque era o vazio sem definição e no entanto a matéria primordial.

Talvez por isso a desordem faz nascer o sonho, e a ordem torna-o realidade.

De primavera a 21.07.2009 às 14:16

Ah e parabéns pelo destaque (mais que merecido) no SAPO!


:)

De Zilda Cardoso a 21.07.2009 às 14:26

Obrigada, Primavera. Gosto é de ver os meus amigos a glosarem, de forma tão inteligente o mote que eu lancei.

De Maria João Brito de Sousa a 21.07.2009 às 15:35

Não venho glosar este seu mote, Zilda, embora seja um tema que me fascina...
Venho procurar a sua solidariedade nesta coisa do Twitter :) Tenho pouquíssimo tempo para me dedicar à aprendizagem da "twittação" e, na maioria das vezes, acabo por não dizer uma décima parte do que quereria dizer-lhe... se eu me apaixonasse pelo Twitter como me apaixonei pelo Blog... ah, se assim fosse eu já teria descoberto uma forma de twittar com eficácia! Mas eu ainda não me apaixonei por aquilo, de forma nenhuma. Acho divertidíssimo enganar-me a toda a hora. Já dei muito boas gargalhadas com as minhas pr´prias asneiras, mas ainda não estou apaixonada...
Um abraço. O meu tempo online está quase a terminar, aqui no CJO. Depois vou para o C. Paroquial.
Abraço grande!

De Zilda Cardoso a 21.07.2009 às 16:17

Como posso eu ajudar? Na realidade, confesso a m/falta de paciência para tuitar. Porque não vejo qual o "goal", o objectivo. Por que razão me meti nisto? A m/ esperança é chegar a perceber... já que TODA a gente está lá... deve haver um interesse, sei lá.
Mas não se preocupe, para já podemos andar aos tombos, é desculpável. Daqui a algum tempo, revemos o assunto.
Um grande abraço de solidariedade para a Poetaporkedeusker.

De CC a 21.07.2009 às 20:55

Hoje vim por outro caminho, fui à sopa e parei aqui.

Parabéns pelo destaque, de resto, mais do que justo.

Bjnh

De Nucha a 21.07.2009 às 22:41

Zilda,
Que bom o destaque no Sapo...
Adoro a fotografia nova. Muito boa!!!!E está linda até o batráquio tem bom gosto...
Abraço!

De Alfacinha a 22.07.2009 às 03:21

Parabéns do seu blog no destaque de Sopa Sapo.

Merece ser reconhecida e pelo que é justo estar do blog dos blogs em crescimento de "visitas".

Boa semana.
Um carinho,
alfacinha

De Zilda Cardoso a 22.07.2009 às 08:09

Agradeço a todos os m/amigos o orgulharem-se deste blogue que todos construímos e que todos estimamos. Ele não teria sentido se os m/amigos o não lessem e comentassem. Ele tem a s/pequena ou grande importância para cada um de nós.
Há sempre uma palavra amiga que se pode trocar, um carinho, uma solidariedade, um bem. Apenas recordaremos as coisas más para as compor e melhorar. Formaremos uma cadeia exemplar... Sim, sim, podemos, claro.

De Augusto Küttner de Magalhães a 22.07.2009 às 08:32

Yes, we can!

De Marcolino Duarte Osorio a 22.07.2009 às 09:25

Bom dia, Zilda!

Citando-a: «Pela razão de não haver ordem nem desordem, há o que é… seja o que for.»

Pelo que observo, sem subterfúgios, esse «seja o que for», denomino, pomposamente, de "Caos Organizado", proveniente dos choques geracionais que, a bem do Progresso Humano, Corpo e Alma, deveriam sempre existir, nunca criticados, nem travados.

Olhando, tranquilamente, para o meus Avós, e para o meus Pais, o Velho que eles foram o Velho que já estou sendo, e os novos, que são os da geração dos nossos descendentes, nota-se, bem demais, os tais Choques Geracionais.

Parabéns por ter sido referenciada na home page dos destaques da SAPO!

Marcolino

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