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ROTINA E CRIATIVIDADE

por Zilda Cardoso, em 09.07.09

 

 

 

 

Recebo mensalmente desde há anos uma revista muito caseira que aprecio ler porque contém informações úteis sobre os temas saúde e lar. Sobretudo conselhos de saúde leio com atenção porque os considero correctos e proveitosos.
Este mês, fala-nos de como activar o cérebro.
É sempre interessante saber de um órgão responsável pela inteligência, pela criatividade, pela memória. Que nos dizem funcionar melhor quanto mais utilizado. O próprio funcionamento é complexo: ele fá-lo a partir de informações que recebe e interpreta dos órgãos sensoriais estimulados, transformadas em descargas eléctricas e transmitidas aos neurónios, "de neurónio em neurónio", para as memórias que constituem o cérebro. Aí são arquivadas.
Quanto mais rapidamente essas informações forem usadas, cruzadas entre si, quero dizer, as informações de uns arquivos cruzadas com informações de outros arquivos, mais inteligente se é. E melhores e mais rápidas decisões se tomam.
Para obter tudo isto em tempo útil, é necessário que o cérebro seja constantemente exercitado por ginástica apropriada. Exercícios físicos, mudanças de rotina como - aprender um novo idioma, viajar, ler, estudar, escrever com a mão esquerda, tomar banho às escuras, aprender música ou qualquer arte são apenas sugestões que aparecem no artigo a que me tenho estado a referir. .
Desafio os meus amigos a descobrirem novas e interessantes actividades com aquelas características e que possam também dar prazer. E que nos falem sobre as suas descobertas.
Sem dúvida que se vive melhor conservando a memória e desenvolvendo a criatividade e a capacidade de aprendizagem.
E concordo com o conselho de nos afastarmos do televisor por largas horas, sobretudo se tivermos o hábito de ver programas de baixa qualidade. Aceito que evitemos ingerir drogas de qualquer tipo que não sejam absolutamente necessárias, e que nos conservemos activos física e mentalmente.

(ler artigo de Neusa Pinheiro na revista Saude & Lar de Julho 2009)

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publicado às 08:59


32 comentários

De Sara a 09.07.2009 às 16:21

Cara Zilda,

acabei de ler este novo post ... e o comentário que fiz de imediato para mim mesma foi "apenas bons conselhos"! E concordo plenamente, devemos já a partir de tenra idade aprender a estar mentalmente activos. Não apenas os "adultos" devem se tentar manter mentalmente activos, mas tb os mais novos... e há tantas e variadas formas de nos "activarmos"! Algumas já foram aqui referidas, como o ler, aprender um novo idioma... que tal tb jogar xadrez (gosto tanto!), ler livros e tentar resumi-los por próprias palavras depois, aprender música. Tantas hipóteses :)

Por exemplo, reparei nas fotos que embelezam este post hoje... (infelizmente não consegui descobrir de que árvore se trata), mas porque não observar a natureza, reparar nas suas alterações e compara-las diariamente... tb é um bom exercício ;)

Um beijinho

De Zilda Cardoso a 09.07.2009 às 16:38

Querida Sara
As árvores da imagens são os velhíssimos arbustos da Avenida Montevideu, no Porto. Não lhes sei o nome, mas de certeza muitos dos n/amigos sabem. O interessante nos arbustos é que os seus troncos se entrecruzam como as informações das n/variadas memórias. Basicamente, é o mesmo orgão (é o mesmo arbusto, um só) mas intensamente dividido para uma simples informação.
Obrigada pelas sugestões de actividades possíveis.

De Augusto Küttner de Magalhães a 10.07.2009 às 09:41

Não sei o nome, mas conhecemos essas arvores há tanto tanto tempo, quase a chegar ao Castelo do Queijo. É verdade antes do Sealife, havia algo muito pequeno, mas tão bonito, aí na marginal, o edificio ainda lá está, também tinha aquários, e peixes, e era perto dessas arvores no sentido oposto ao do Castelo do Queijo. Lembra-se Zilda?

De Zilda Cardoso a 10.07.2009 às 15:12

Lembro-me muito falei e falei do antigo aquário num dos m/livros. Passo ali diariamente e sempre tive esperança de que ele fosse reactivado. Mas temos agora o outro, moderno, que está a fazer grande sucesso. Desejo que continue. E quanto ao velho edifício talvez agora encontrem uma nova utilização para ele. Terá que ter grandes obras.
Quanto às árvores e arbustos da Avenida...sabemos o nome desde esta manhã. São metrosíderos e estão classificados de interesse público,como informa M.Helena.

De Sara a 10.07.2009 às 16:38

Obrigado pelo nome das árvores em foco, pesquisei um pouco na net e eis o que descobri: Metrosideros é um género que engloba diversas árvores oriundas das ilhas do Oceano Pacífico, com distribuição desde as Filipinas à Nova Zelândia, incluindo as ilhas da Polinésia e da Melanésia. O nome deriva do grego metra ou "madeira do cerne" e sideron ou "ferro", uma referência à dureza da sua madeira." wikipédia ).

Pesquisar e tentar saber sempre um pouco mais sobre diversificados temas é tb um excelente treino mental!

Beijinhos e bom fim-de-semana :)
Sara

P.S: Infelizmente apenas me recordo bem do castelo do queijo e das ruas envolventes, do edifício referenciado e de ter lá existido um aquário... não :(
Mas comentei com a minha Mãe e pude vê-la a sorrir com um ar de saudade, mas ao mesmo tempo de boas recordações do tempo em que por lá passava amiudamente !

De Maria João Brito de Sousa a 09.07.2009 às 16:30

Estava eu a comentar este mesmo post quando recebi um telefonema de uma amiga. Foi uma longa conversa e, quando voltei ao CJO, já o temporizador me tinha encerrado o acesso online. Não faz mal. Aqui, no Centro Paroquial, tenho acesso à imagem e essas magníficas árvores merecem ser contempladas.
Mantenho as minhas vestes de caruma verde. Hoje um de nós, o pinheiro ou eu, estamos particularmente abençoados.
Vou deixar uma sugestão que, neste momento, não é novidade, mas que eu penso não estar ainda devidamente aproveitada. O riso. O riso aberto, franco, que nos pode levar às lágrimas. Faz maravilhas pela nossa saúde física e também mental. Tenho algum "espírito científico" nos meus genes e fui reparando que as pessoas mais afectadas por Ahlzeimer foram pessoas que nunca tiveram muito sentido de humor. Posso estar enganadíssima, mas penso que, em certos casos, o sentido de humor é um excelente indicativo de saúde mental. Talvez possa ser, também, um dos grandes trunfos da saúde mental. Como desenvolver esta qualidade que, em mim, é congénita, penso que não sei muito bem, mas posso dizer que "pratico" a modalidade pelo menos durante uma hora por dia, na mesinha da esplanada. Somos mulheres de extractos sócio-culturais muito divergentes, mas convergimos no sentido de humor... houve momentos de crise, claro, como em todas as coisas, mas continuamos a dar as nossas gargalhadas, de vez em quando. É muito saudável.
Abraço grande!

De Zilda Cardoso a 09.07.2009 às 18:09

Muito obrigada pela sugestão, acredito piamente que os risos e o sentido de humor fazem esses milagres, mantêm a saúde mental. Que excelente ideia a de praticar uma hora por dia!
Acho que é necessário, por vezes, programar essas sessões: é mais importante do que ir ao psicanalista.
Nem num caso nem no outro se chega ao fim do tratamento, mas a sessão de riso é mais convincente, mais agradável e acaba... no fim.
O que quer dizer que resulta sempre bem.

De Maria João Brito de Sousa a 10.07.2009 às 10:52

:) Acaba sempre bem, realmente. Outra coisa que me parece sempre muito útil, a todos os níveis, é a expressão artística. Todas as formas de arte são extremamente catárticas, mas nem todos o entenderão assim. Nunca consegui mobilizar aquelas senhoras para a expressão plástica, mas para o riso foi uma maravilha! As coisas fluiram muito naturalmente. Inventei um nome para as nossas sessões e tudo! G.A.T.U.N.G.A. - grupo de acção terapêutica unidas na gargalhada. Eu era a secretária geral, por andar sempre de caderninho e caneta atrás de mim. Ultimamente temos andado um pouco menos inspiradas, mas é apenas uma fase menos brilhante. Em brve retomaremos o ritmo inicial.
Abraço grande.

De Zilda Cardoso a 10.07.2009 às 11:13

Que engraçado! GATUNGA , não podia ser mais divertido. Ganhei o meu dia, logo de manhã: melhorei a m/expressão e o m/neto bebé já deve ter notado. Também está risonho e bem-disposto. Mas ele dá sempre o exemplo, é um miúdo encantador. Estou mesmo bem-disposta por nos ter contado essa sua acção, por tê-la conhecido, e por ter querido partilhar connosco esse extraordinário bem.

De Maria João Brito de Sousa a 10.07.2009 às 11:16

:) Obrigada! Fico muito feliz por isso!

De Maria Helena P. R. a 09.07.2009 às 23:17

As árvores da Av. Montevideu chamam-se metrosíderos. São àrvores classificadas, com declaração exarada em Diário da República, de interesse público.
São fantásticas, de facto.

De Zilda Cardoso a 10.07.2009 às 07:18

Muito obrigada, M.Helena.
METROSÍDEROS,
não podemos esquecer, sobretudo o serem classificadas de interesse público. Há outra coisa no nosso passeio da foz de muito interesse e de que já tenho falado, são as rochas metamórficas com centenas de milhões de anos, retorcidas como os metrosíderos e património raro. É possível percorrer esta zona com geólogos da Câmara que dão as necessárias explicações.

De Augusto Küttner de Magalhães a 10.07.2009 às 09:38

Excelente Zilda, uma vez mais!!!

Sem dúvida que se vive melhor conservando a memória e desenvolvendo a criatividade e a capacidade de aprendizagem.
E concordo com o conselho de nos afastarmos do televisor por largas horas, sobretudo se tivermos o hábito de ver programas de baixa qualidade.

necessário que o cérebro seja constantemente exercitado por ginástica apropriada. Exercícios físicos, mudanças de rotina como - aprender um novo idioma, viajar, ler, estudar, escrever com a mão esquerda, tomar banho às escuras, aprender música ou qualquer arte

Excelente e tão necessario!

De Marcolino Duarte Osorio a 10.07.2009 às 10:02

Olá, Zilda!

Hoje é um dia particularmente feliz para mim: O meu irmão mais novo perfaz 61 anos de Vida! Ficou em Angola, nossa terra natal. Todos os fins de semana conversamos pelo Skype a dar noticias, um do outro. Hoje, às 06.30 da manhã, de Portugal, telefonei-lhe a dar-lhe aquele abração, e ficamos de lágrimas nos olhos, como sempre nos acontece. Fomos, e continuaremos a ser, muitissimo cumplices. É mais novo que eu 6 anos.

Este seu Post tem duas fotografias lindissimas! Adoro árvores, e estas são de rara beleza! Parabens, Zilda!

Nunca fui pessoa de rotinas; fui sempre mais criativo do que homem de rotinas porque, a rotina, enfada-me, adormece-me os sentidos, deixo de me sentir gente!

Para fugir à rotina, quando saio à rua, seja para o que fôr, levo sempre comigo, a minha pequena máquina digital. Há sempre algo diferente em qualquer dos caminhos que tenha de percorrer.

Em casa, e fora dela, as minhas tarefas diárias nunca cairam na rotina. Executo-as, nem sempre iniciando o trabalho pela mesma.

É como no Amor, deixá-lo rotinar é permitir-lhe a morte-lenta. O mesmo se aplica para a Amizade, quer seja antiga, quer seja recente. Em ambos os sentimentos há sempre algo de nôvo que ainda não se tinha revelado, por qualquer motivo!

Televisão..., ainda não me prende em casa, ou num Lar de Velhos, porque ainda posso locomover-me. Há programas que os gravo para, no dia seguinte ou 2 dias depois, ver se têm alguma coisa para apreender.

Escrever, para os meus 5 sentidos, é o meu anti-culto, às rotinas adormecentes. O Cérebro trabalha. Memorizar qualquer coisa, fui sempre demasiado selectivo. Memorizo aquilo que me convém por ter algum interêsse, a meu ver. De resto, cansar os neurónios com coisas de somenos, nunca foi o meu forte!

Aprender, faço-o diáriamente! Se Deus mo permitir, até morrer!

Alma sã em corpo são, foi o que me ensinaram desde nené! Nunca me dei mal com isto.

Aflige-me, ver pessoas mais novas, ou da minha idade, ou ainda as mais velhas, permitirem que as células dos seus cérebos fossilizem...

Um dia muito feliz para si, Zilda!

De Zilda Cardoso a 10.07.2009 às 11:04

A s/vida é exemplar e eu sinto-me feliz por o ter conhecido. É um modelo para mim e para muita gente. Eu vivo com o mar aos meus pés. os metrosíderos a suavizar este ambiente oferecendo a s/beleza e as rochas metamórficas a defenderem-me de possíveis avanços e entusiasmos excessivos do mar. Tenho boa saude, filhos e netos optimos e sei que não tenho direito a qualquer queixa.
Por essa razão, vidas exemplares a serem realmente vividas devem estar permanentemente a ser encaradas por mim e por outros privilegiados como... PRIVILÉGIOS que devem ser compensados com ajudas, ALGUM TIPO DE AJUDAS. À comunidade, estará bem?.

De Marcolino Duarte Osorio a 10.07.2009 às 18:49

Olá, Zilda!

Vida exemplar, tem-na, cada um de nós, que por aqui aparece, a conviver, pela escrita. Sem nos conhecermos pessoalmente, tornámo-nos personagens de um enorme Livro, sem fim à vista, que se iniciou com quem diz um, "olá, bom-dia", cuja Autora é a Zilda, que o sabe dosear com muitos Afectos e muita Inteligência!

Todos temos as nossas vivências individuais. Se não tivermos medinhos, nem falsos pudores, de nos dar a conhecer, então as nossas Vidas serão exemplares tal-qualmente cada impressão digital, de cada dedo das nossas mãos, um por um desigual, com funções de preensão iguais, consoante as mãos a que pertencem.

Todos desiguais nos nossos exteriores, todos Humanos, plenos de Afectos, no conteúdo colectivo.

A todos nós a Vida no Sorri, se não desejarmos, individualmente, comparar-nos com os que nos rodeiam, classifica-los, segundo os nossos malévolos critérios, de melhores ou piores que nós!

Ah..., diz um de nós, mas eu fiquei sem um braço, e logo aquele, que mais adestrado estava, para o meu dia-a-dia!

Pergunto: - Cadê o outro?!

Pois..., o outro, o tal que também deveria estar adestrado mas, por erros culturais/educacionais, só um é que foi ensinado.

Citando-a: «Tenho boa saude, filhos e netos optimos e sei que não tenho direito a qualquer queixa.»

Êsse «direito», que tão bem descreve, deixa de existir no precioso momento em que a ensinarem a satisfazer-se com tudo aquilo que tem, sem necessidade de pontos de referência exteriores, olhados ou mesmo lidos!

Zilda, quantos de nós reprime o sorriso, o riso e umas salutares gargalhadas, porque nos obrigaram a ser contidos?!

Olhe, Zilda, quando me dá para rir, faço-o até estando sózinho em casa, às vezes com um engano meu, outras, por andar com os óculos postos a ver se os encontro e, sem querer, olho o espelho, desato arir à gargalhada, porque eles ali estão, mesmo à minha frente, a lhar para mim, fazendo ninho na minha narigueta. Quantas, mas quantas vezes o riso se me solta quando estou a descrever uma dada situação.

Mas deixar soltar as lágrimas, assim como soltamos o riso, e as gargalhadas, também é muito salutar, porque nós, os humanos, machos e fêmeas, não somos de ferro. Há que soltar as emoções, quantas e quantas vezes, escondidas, no malévolo Inconsciênte, Morgue, dos sentimentos/afectos mortos-vivos, quiçá alguns nado-mortos que, ora acordam, ora voltam à sua letargia, com o seu próprio e invisivel pêso que, multiplicado por dias, mêses e anos, nos darão muitissimo mau viver!

Por isto mesmo, somos todos, personagens com vida própria mas, isentas de privilégieos...

Ajudar a Comunidade..., tem toda a razão!

A Familia é uma Comunidade! Mas uma Comunidade de Afectos, de Partilha, de Amor Fraternal Universal. Cada membro, mesmo que seja apenas o casal, sem descendencia, por qualquer motivo, mas sem complexos..., é a Célula Multiplicadora dos Afectos, da Partilha, do Amor Fraternal Universal, entre ambos, com fortes emanações, naturalmente naturais, dessa trilogia, à sua volta.

Ajudas à Comunidade? Iniciemo-la pela Comunidade Familia...! O resto, virá por acréscimo!

Ainda continuo inserido no grupo dos Visitadores Voluntários. Já não vou tão assiduamente como ía anteriormente. Mas uma coisa pode crer: Fomos todos muito mal educadinhos, Vivos e Moribundos, mas tenho muitissima Fé, estou convicto, de que os Seres Humanos irão ser muito mais Humanizadores, relegando, para um infimo plano, o chamado Consumismo, fazendo vir à tona os Afectos, que são a Mola Real deste seu Cantinho, tão Nobre e tão Inteligente!

Ufa...! isto é que foi dedilhar no teclado...!

Perdoem-me, por vezes, ser extenso em demasia!

Uma noite muito tranquila para si, Zilda!

Marcolino

De Augusto Küttner de Magalhães a 11.07.2009 às 00:27

Mais umas dicas sobre o Circuito da Boavista, agora com corridas de automóveis mais antigos. Alguns que correram e ganharam Campeonatos do Mundo em 1974! Uma prova com Fiat`s Punto! Não deixa de ser agradavel, para quem gosta de automóveis. Vale, e volto a repetir, todos podem ver, não é indispensável ter bilhete!!!!Num local perto do que chamam de Edificio Transparente!!! estão em exposição alguns automveis de coecção para venda, dois lindos Jaguar E...lindos, um Mercedes 190 Coupé...vale ser visto,,,,,

De Zilda Cardoso a 11.07.2009 às 08:07

Alegra-me vê-lo entusiasmado com este acontecimento. Já vi esses bonitos carros antigos de que fala, são objectos maravilhosos!

De Augusto Küttner de Magalhães a 11.07.2009 às 08:19

Gosto muio de automóveis e penso que se pode aproveitar para ver os tais lindos autom´veis, tem lá mais, como a Zilda de certo viu! E esta corrida, difrentemente da da semana passada, é mais lnta, mas tamb´m é interessante, e já que podemos assistir, porque não? e no Porto!!!! Já reparou que as televisões pouco mostram? se fosse em Lisboa!!!!!!!!!!

De CC a 11.07.2009 às 16:57

Ainda sobre rotinas. Há dias no meu local de trabalho mudei o telefone do lado direito para o esquerdo e fiz o mesmo com o caixote do lixo. Passado uma semana ainda tinha que exercitar o meu cerebro para executar tarefas tão simples como deitar um papel ao lixo e marcar um numero de telefone.
São alterações muito simples mas que obrigam o nosso cerebro a manter-se activo.

Ver atentamente, melhor, apreender também nos ajuda. só ontem a passear ao final da tarde junto às àrvores fantásticas que a Zilda nos apresenta é que reparei num pequeno pilar, nunca o tinha visto antes apesar de ele ter ar de pertencer ao lugar há muito tempo. Penso que será aí que acaba a avenida Montevideu e começa a Av. Brasil.

Sr Marcolino, atribui tanta importância aos afectos que, do que já conheço de si, não me espanta mas alegra-me.
A propósito de afectos, sentimentos e emoções vamos começar a escrever no blog da Associação de que faço parte e que a nossa querida Zilda não se cansa de referir aqui, passe por lá.
Já começamos com um post meu que se chama "Os Puros e os LOL".

Fiquem bem!

De Marcolino Duarte Osorio a 12.07.2009 às 02:09

Olá, CC!

Dê-me o link, por favor, para poder dar uma olhadela!

Bom domingo!

Marcolino

De CC a 12.07.2009 às 13:48

Que lapso!

www.milrazoes.blogs.sapo.pt.

Fique bem!

De Zilda Cardoso a 12.07.2009 às 16:36

SORRY!
Mas o n/ amigo chegava lá...

De CC a 12.07.2009 às 19:39

Zilda, eu é que peço desculpa, o lapso foi meu.

Um bjnh e fique bem!

De Marcolino Duarte Osorio a 13.07.2009 às 09:01

Olá, Zilda!

E cheguei mesmo...!

Dia feliz!

De Madalena Madeira a 16.09.2009 às 10:25

Cara Zilda ,

Sobre o cérebro e o (os) seu (s) mundo (os) lembrei-me de enviar um excerto de algo que ando a escrever e a investigar. Espero que goste,

"Teve interesse para o estado da arte, as consequências da globalização ao nível reticular, que consiste na abertura, não das fronteiras dos Estados – nação e das culturas, mas afirma que a mente tem a ver com o espaço e o silêncio, e o tempo pertence ao cérebro (Krishanamurti, 1993:118). Quanto ao pensamento, este inventa espaços (Krishanamurti, 1993:118)."

Cumpts,
Madalena Madeira

De Zilda Cardoso a 16.09.2009 às 11:59

Bom dia, Madalena.
Este é um tema sempre interessante para mim.
Pode enviar-nos mais alguns textos sobre o assunto? Para compreendermos melhor...
Muito obrigada.

De Madalena Madeira a 16.09.2009 às 12:14

Olá Zilda,
Junto envio texto completo ( o precedente estava incompleto, peço desculpa, lapso!) e mais um, do trabalho que ando a fazer,

"Teve interesse para o estado da arte, as consequências da globalização ao nível reticular, que consiste na abertura, não das fronteiras dos Estados – nações e das culturas, mas das fronteiras dos mundos possíveis, do espaço e do tempo e das disposi¬ções que a telemática exerce sobre o domínio político/cultural. Nesta perspectiva, Krishnamurti afirma que a mente tem a ver com o espaço e o silêncio, e o tempo pertence ao cérebro (Krishanamurti, 1993:118). Quanto ao pensamento, este inventa espaços (Krishanamurti, 1993:118)."

" Será a revolução cultural global um processo longo ou curto?
Abordou-se a possível junção da neurofisiologia com a cibercultura política, à semelhança dos dois hemisférios cerebrais que, de acordo com Maurice Maeterlinck, simbolizam o conflito ente o oriente e o ocidente o que equivale à própria divisão do cérebro, sendo o lóbulo ocidental o produto da razão, da ciência e da consciência, enquanto que o lóbulo oriental segregaria a intuição, a religião e a subconsciência (Maltez, 2002) e como a ciência da assimetria cerebral (domínios da psicologia, linguística, educação, inteligência artificial, filosofia, sociologia e da arte) influencia os dois cérebros (na arte, ciência e cultura) e são, no homo sapiens, funções do cérebro direito (Israel, 1998: 60-61). Salienta-se, neste contexto, que o oriente não produziu psicologia, mas sim metafísica e que o, no ocidente, o termo espírito significa “ função psíquica” (Jung, 1971: 1)."


Fique bem e espero estes estudos sejam do seu interesse,
Madalena Madeira

De Saltadouro a 17.09.2009 às 15:00

O Professor Cerqueira Gonçalves tem um belo texto sobre "a dança das faculdades" a propósito de não se enaltecer apenas a razão. Aliás já Malebranche afirmou que "a imaginação é a doida da casa", só por si, evidentemente, por isso ela é criativa e divergente, por ser doida, quando foge ao contolo da razão.

Uma pessoa pouco imaginativa não foi, não irá longe. O demasiado racional ou o demasiado sensorial, não é capaz de dar um retrato verdadeiro do ser humano.
Os grandes projectos conham-se; depois realizam-se.
Estou inteiramente de acordo com o seu pensamento.

De Madalena Madeira a 24.09.2009 às 09:57

Olá Terradesantamaria,

Obrigada pela sugestão. Logo que possa vou ler o texto do Prof. Cerqueira Gonçalves que me recomendou.

Aproveito para enviar + um texto , desta vez sobre a imaginação:

"Levy questionou, “o que é o virtual?”. Será o fenómeno virtual associado a uma verdadeira revolução cultural global?
O que está, grosso modo, em causa com o advento desta única revolução do globo é, fundamentalmente, a relação da humanidade com a natureza, a dimensão individual de cada um dos seres humanos no espaço/tempo da sua imaginação individual, do processamento da informação no uno dos multiversos da representação da vontade no inconsciente colectivo e individual ou da percepção deste, do poder vindo de dentro, do interior, do poder inferior, do ser espiritual que humaniza a vida."

Melhores Cumpts,
Madalena Madeira

De Saltadouro a 26.09.2009 às 13:01

Espero que não me leve a mal, mas decidi colocar o seu texto no meu blogue e tentar aí, tecer uma reflexão sobre "as franjas" do texto, uma vez que ele apela a isso. Mas as discussões seriam imensas e as respostas sempre diferentes.
É o inacabado, o cintilar das certezas que passam a dúvidas duma forma estrondosa quando colocamos questões.

É engraçado ver, àquilo que um "simples poste " vai dar...
Bom fim de semana.

De Zilda Cardoso a 26.09.2009 às 18:46

Muito obrigada pela sua atenção, pelo comentário e pelo texto tão tão do meu interesse.
Espero poder comentá-lo na próxima semana.
Desejo que ele tenha despertado outras reflexões.

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