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A importância das eleições para o P.E.

por Zilda Cardoso, em 26.05.09

Rui Tavares escreve:

"Três quartos das leis por que nos regemos passam pelo Parlamento Europeu. Decisões já tomadas pelos líderes podem ser chumbadas pelos eurodeputados".

" É no Parlamento Europeu que o debate de ideias mais profundo se vai fazendo de forma crescente..."

Se é assim, é importante não nos abstermos de votar por razões frívolas. Devemos votar no candidato que melhor satisfaça os nossos desejos de uma política global que esteja de acordo com as nossas convicções, sentimentos, conhecimentos, experiências.  Naquele cujo pensamento esteja mais próximo do nosso, dos nossos anseios. Aquele que seja mais capaz de defender os princípios que consideramos importantes para que o mundo não seja apenas o melhor para os nossos filhos, mas também o melhor para os nossos pais e para os nossos avós. 

Pois nem tudo está concluido. E podemos voltar atrás. Porque temos que nos preocupar com os nossos filhos, os nossos pais e os nossos avós para que sejam os melhores para o mundo que estamos todos continuamente a construir para todos.

As boas decisões não estão tomadas em absoluto, concordo com R.T. Vão-se tomando decisões: as boas... serão dos que pensarem melhor, dos que estiverem mais próximos do próximo, não apenas dos líderes.

"Não acredito que a lição da crise tenha sido apreendida; na primeira ocasião, os governantes, os banqueiros e os opinadores esquecerão tudo e voltarão aos velhos hábitos."

O debate de ideias mais profundo tem que continuar e não é decerto pelos que pensam que têm tudo inspeccionado, conferido, orientado, com boas decisões tomadas, e que nada de mal vai voltar a acontecer. Não serão esses que vão continuar a aprofundar o debate.

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publicado às 19:55


7 comentários

De Augusto Küttner de Magalhães a 26.05.2009 às 23:08

Uma muito interessante análise. Estamos, ou melhor está a mairia dos nossos concidadãos alheada das eleições para o PE. Não só cá dentro. Daí que veremos a vitória esmagadora da abstenção. Precisamos de novos politicos, novas politicas, mais do mesmo, vai-nos arrasatar para o “mesmo”. Ou seja temos que contar com quem saiba o que nos levou para a Crise e nos tire de lá, mas depois ão nos enfie noutra. Ou seja, o futuro, para o interesse dos nossos filhos, dos nossos pais e de nós mesmo, tem que ser liderado por outros modelos, com outras pessoas. E como ainda estamos em democracia, e como apesar de tudo – sempre o Churchill, no mau é o menos mau – vamos querer continuar temos que ter um Parlamento, que sendo eleito por nós, faça o que lhe compete fazer, defender os nossos interesses, dos nossos pais, dos nossos filhos legislando em conformidade. E a aposta é de todos, da direita à esquerda, com mais ou menos liberalismo, mas sempre com liberdade.

De Augusto Küttner de Magalhães a 27.05.2009 às 23:42

Poucos estão minimamente interessados em falar da Europa, e do PE. Tudo lhes está a passar ao lado. Quase ninguém sabe que Portugal tem 22 deputados. Quem são os candidatos. Que partidos, que ideia...assim não!

De Marcolino Duarte Osorio a 28.05.2009 às 12:25

Olá, Zilda!

Um belissimo dia para si, para o nosso querido Augusto e, já agora, também para mim...!

Eleições: Durante a minha existência, dei o meu contributo, aqui, ali, e acolá, por ter sido escolhido individualmente, quiçá pela minha linda cara, e por votações, umas secretas, outras quase por unanimidade, mas de braço no ar.

Fui escolhido, porque me acharam capaz de desempenhar o lugar, atingir os objectivos, sem embandeirar em arco.

Depois do 25 de Abril de 74, nas primeiras eleições, fui votar com a minha meninota mais velhita, ao colo, para que ela, desde aí, se viesse a interessar, caso tivesse propensão para tal, pelo acto de votar (não o votar em quem) como uma acção normalissima das nossas vidas de portugueses, acabadinhos de sair do obscurantismo.

Ora bem, se a levava semanalmente à Missa cá da nossa Paróquia, porque razões ancestrais, não a educaria também, na iniciação da sua participação politica para, bem mais tarde, exercer, livremente, o seu direito de votante, sem que nós, pai e mãe, interferissemos nas suas escolhas politicas.

No que deu este tipo de educação? Cada um de nós, pai, mãe e filhos, teve, e mantemos, as suas escolhas politicas, sem que nos contundamos uns aos outros!

Ser Democrata é isto mesmo! Quem advogar o contrário não o é!

No inicio da nossa Democracia, como Independente, isto é, não inscrito em qualquer Partido Politico, fui designano, por quem de direito, para Presidir numa das Mêsas das Legislativas, e Presidenciais. Sabia-o por carta. Cumpria-o na integra. Explicava aos filhos o que ía fazer, e o que tinha feito, para que ficassem com uma pálida ideia do que era estar numa Mêsa de Voto.

Por ser imparcial, todos me adoravam, fôsse qual fôsse o quadrante politico que militassem! Sabiam, por experiencia, nos nossos dia-a-dia, que eu era respeitador das suas opções politicas, além de muitissimo imparcial, mas não conseguiam "levar-me ao seu altar"...

Sempre fui assim, desde que me conheço!

O Blá-Blá sobre o Parlamentarismo Europeu, e a consequente crispação, dos entendidos, fazem-me recuar aos tempos aos velhos tempos de Humberto Delgado... Curioso, não é?

O meu debate sobre ideias, inicia-se pelo escutar os Candidatos, observar as suas manhices, guardar tudo para mim, manter-me caladinho porque nunca fui poliico ocasional, nem por opção (quem me pagaria para o ser), para, no dia aprazado, colocar uma cruzinha, num quadradinho referente ao nome de alguém que me diz, intimamente, algo de acordo com a minha índole.

Na minha juventude, chocou-me imenso o facto de ter como companheiro de estudos, e Amigo ainda vivo, um jovem, cujo pecado mortal era ser Adventiasta do Sétimo Dia. Era discriminado a tal ponto de não o deixarem guardar o Sábado! Nunca deixei de ser seu Amigo. Nunca foi proibido, pelos meus pais, de frequentar a nossa casa, tanto para brincar como para estudarmos em conjunto, determinadas matérias. Venceu! Hoje é um dotado Cirurgião, de renome. Um Homem Puro, um Homem Bom! Um Profissional exemplar!

Fui educado num mundo da Imparcialidade e da Equidade!

Cumprimentos para si!

De Augusto Küttner de Magalhães a 29.05.2009 às 15:21

Ao que parece, segundo as sondagens por cá a abstenção não será tão desastrosa como se previa (passou a % de votantes de 35 para 44,5) veremos!!!!

De Cabecilha a 01.06.2009 às 11:26

os partidos que não se admirem... ao longo dos tempos foram dando ao cargo (deputado europeu) o cariz de prémio de fim de carreira por bons (maus...) serviços prestados... assim tipo reforma dourada! Por isso que é que esperam em termos de participação cívica?!

De Anónimo a 01.06.2009 às 14:22

Vai haver participação cívica, porque todos querem que haja.
O que foi no passado não importa, agora não pode tratar-se, nem pouco mais ou menos, de reforma dourada. Trata-se de actividade de muito interesse que requer inteligência e sabedoria, disponibilidade e energia física e intelectual.
Tenho muita esperança nos deputados europeus: a Europa começa a ser, a funcionar, e necessita de gente competente e moderna e jovem e determinada que se oriente por princípios de moral. Sobretudo saiba defender o que é o bem comum, mais difícil agora de determinar em razão das diversidades da comunidade, dos povos desta comunidade.
Por tudo isso e muito mais, temos que reflectir e escolher com inteligência e com sabedoria.

De Zilda Cardoso a 02.06.2009 às 08:42

Totalmente de acordo. Neste momento, em que decerto já fizemos a nossa escolha, vamos tentar colocar a cruz no lugar certo. Como não podemos perder de vista o bem comum, em quem votaremos? Naquele candidato que se apresenta melhor posicionado para o defender, não em termos financeiros, mas em termos morais e intelectuais. Em termos de vontade de fazer o melhor para todos. E que lutará para o conseguir, porque isso passou a ser o seu trabalho fundamental e o objectivo da sua vida.
Eu votarei no MEP porque acredito nas pessoas que o representam, nas suas excepcionais qualidades de caracter, na sua vontade de vencer para que o melhor para todos seja conseguido, e no seu programa.
Desejo que um grande grupo deseje o mesmo para que seja eleito o melhor. Como aconteceu nos EUA, a política irá mudar para BEM.

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