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SOLIDARIEDADE, PARTILHA, INTERDEPENDÊNCIA

por Zilda Cardoso, em 12.05.09

Se a Europa é uma comunidade, tem que haver entre os seus membros solidariedade, partilha e interdependência.

Acho que vale a pena repetir aqui algumas das palavras da Laurinda Alves na sua declaração final, ontem na RTP.

São frases simples e muito significativas.

... aprofundar a dimensão humana da Europa

... história de reconciliação e de grande perdão

... recentralizar o olhar nos "pais fundadores"

 

... num continente ferido... depois de duas grandes guerras, quando era impensável sentar à mesma mesa alemães e franceses, um grupo conseguiu estabelecer uma lógica de solidariedade e de interdependência... uma lógica fundacional... que permitiu a reconstrução...

.. os políticos não são todos iguais, não são todos maus, há políticos humanistas, de grande visão...

... a Europa não é apenas uma comunidade de instituições....

... há um crescimento para além do económico.

... há que acolher os emigrantes... acolher, não tolerar.

 

 

... só crescemos na unidade desta diversidade

... dividimos multiplicando...

... solidariedade, partilha, interdependência.

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publicado às 17:38


14 comentários

De opoderdapalavra a 12.05.2009 às 22:54

Olá Zilda,
Venho desde já informar que a apresentação do meu livro "Os Senhores da Vida e da Morte" no Porto vai ser no próximo dia 30 de Maio, na Almedina do Arrábida Shopping, pelas 21h com a presença garantida do Prof Daniel Serrão como apresentador, estamos à espera de termos mais alguém, mas depois darei mas informações. Terei todo o gosto de poder contar com a sua presença e de todos com quem queira partilhar esta informação, aqui no seu blog ou na sua vida real. Obrigado e até breve.

De Zilda Cardoso a 13.05.2009 às 08:16

Muitos parabéns! Vai ser com toda a certeza uma excelente sessão. Desejo-lhe o melhor, querida amiga.

De Augusto Küttner de Magalhães a 13.05.2009 às 11:56

Acho excelente haver Pessoas que escrevem, acho que apesar de os livros serem muito caros, de poucos ainda sabermos ler!!! o que vai incluiu dos jornais de referência a bons livros, estamos na altura de alterar este paradigma. Logo mais um por certo Seu excelente contributo. Força e parabéns antecipados!

De Augusto Küttner de Magalhães a 12.05.2009 às 23:29

Penso não haver dúvidas quanto à necessidade de um UE – unida. Penso que para haver essa união tem que haver vontade, capacidade e competências de todos e de cada um. Não está a acontecer. Os politicos, são maus? Mas vêm da população. Não são feitos à parte! Mas já entendemos que o poder fascina o Homem, domina-o! E que quando se tem poder, quando se manda, quando se é apreciado!!!!!! onde quer que se esteja , não se quer que tal deixe de acontecer! O poder em muitas situações aporta dinheiro! O dinheiro corrompe! O dinheiro compra tudo. Estes esquemas terão que ser quebrados, teremos que mudar formas de ser e estar na vida. E são os nossos jovens que o têm que fazer, porque são jovens por que têm sangue fresco. Mas não o podem fazer agarrados aos já instalados, dado que depois ficam em divida, para smpre. Espirito mais limpo! Educação que não só instrução mais “corrente”. Respeito. Direitos, mas sempre com deveres. Principios. Regras. Valoes . referencias. Tudo isto é indispensável, irá mudar todos e os politicos saem destes todos”!”””vai ser possivel ? não sei. É necessário? Não tenho quaisquer duvidas!!

De Marcolino Duarte Osorio a 13.05.2009 às 01:07

Olá, Zilda!

A senhora intitulou o seu texto "SOLIDARIEDADE, PARTILHA, INTERDEPENDÊNCIA", eu acrescentaria o Amor Fraternal Universal.

Noite tranquilona, boa Amiga!

De Marcolino Duarte Osorio a 14.05.2009 às 09:26

Olá, Zilda,

Um belo dia para a si, já que hoje estou meio abalado com um velho problema de uma lesão cardiaca, própria dos desportistas que, ontem, originou a subida das tensões minima e máxima para valores nada ortodoxos: Minima 132 - Maxima 236. A minha eterna boa disposição é que não deixou que acontecesse o pior! Porque me aconteceu isso? Esforços fisicos «fora da época» ao afastar um móvel, pesado, para outro lugar desta sala de estar.

Liguei pelo meu telemovel para o 112 (numero memorizado na tecla 2) e, quase 10 minutos depois o INEM batia a minha porta. Sou sócio dos Bombeiros de Loures há perto de 30 anos, onde existe uma das bases do INEM.

Mas adiante!

Quanto a livros, a sua escrita e a sua apresentação está democratizada!

Hoje qualquer pessoa letrada, ou iletrada, como acontece comigo, desde que tenha tempo para o rabiscar, alguém amigo para corrigir as asneiradas..., e dinheio para o publicar, apoiado numa qualquer máquina publicitária, o pode e deve fazer, para ajudar as editoras e manter os seus postos de trabalho, e a malta distraida.

Ronaldo escreveu já um livro. Mourinho e Pinto da Costa, idem aspas. Eu já coloquei na nete cerca de 1500 textos (chora ou ri, quem quer), mas sem gastar um centimo..., porque sou um teso, para dar dinheiro a ganhar as editoras. Tenho uma amiga, Bloguista, Professora de Português do ensino secundário, que já publicou um belo livro, também pago do seu bolso.
Rodrigo Guedes de Carvalho e dois ou 3 outros das Tv's, também o fizeram já. Fatima Lopes.

Em fim, um sem número de pessoas, desconhecidas, até então, no mundo da escrita (não confundamos com o das artes e letras) vêm os seus pensamentos escritos, com ajuda de alguém, por esse pais fora.

Os chamados Poetas Espontâneos, que sabem dizer mas não sabem escrever, também já conseguem ver os seus belos pemas, lidos por milhares de pessoas, desde que tenham ajudas.

Estou tão contra a escrita, quer seja na nete, quer seja no papel, como estaria, irracionalmente, contra alguém que deseje, e só saiba falar, falar conforme aprendeu...

Aqui há tempos escrevi o seguinte:

«Digo que Amo este Espaço de Expressão Literária, assim desta forma, pura e genuína, porque se fossem instalados gravadores de som no Muro das Lamentações, escutaríamos, e também descobriríamos, segredos insondáveis, ainda escondidos, nos recônditos das Mentes Humanas que, à falta de de outra forma para se poderem expressar, devido à ausencia de Democraticidade nos seus países, se vêm obrigados a fazé-lo apenas aí.»

Um dia muito feliz para si, Zilda!

De Zilda Cardoso a 14.05.2009 às 11:31

Fiquei triste por saber que esteve tão mal, e alegre por saber que ultrapassou isso. Está agora bem?
É sempre bom dizer-se o que se pensa. Porque entre muitas coisas más que pensamos e dizemos estão as boas e aproveitáveis.
Se ficarmos calados... não há nada para aproveitar. As suas melhoras.

De Marcolino Duarte Osorio a 14.05.2009 às 15:46

Grato pela sua atenção! Para além da minha eterna alegria de viver, com muito boa disposição, o que hoje sinto, é algo parecido com um cansaço indiscritivel, mas a cada hora que passa essa sensação vai-se diluindo. Neste momento as minhas tensões baixaram para valores menos perigosos: 102 de minima e 173 de máxima. Olhe, Zilda, estou como os carros velhos..., todo o cuidado é pouco!

Quanto à possibilidade do ser humano se poder exprimir, o seu pensamento diz-nos tudo!

Cumprimentos!

De Augusto Küttner de Magalhães a 14.05.2009 às 16:21

O carro velho! Fez-me lembrar aquele senhor julgo que com 85 anos que há dias recebeu um canudo do PM por ter concluído o 12º ano. Homem sempre activo e ainda activo, que dise que como os carros, deixam de andar se os n~~ao utilizarmos. Pelo que enquanto estamos vivos, com dignidade, com alguma independencia, com vontade, com enegia. Vale continuar! Força!

De Marcolino Duarte Osorio a 15.05.2009 às 11:25

Estimado Amigo!

Sou como os Carros Velhos. Lamento dize-lo, porque vou a todo o lado, e corto as Metas Volantes do meu dia-a-dia, com muita calma e sabedoria, mas na minha vez...

Mas como todos nós somos bem diferentes, uns dos outros, sou daquelas pessoas, a quem a Vida brindou, com muita alegria de viver, uma força de vontade indómita, um dinamismo fora do vulgar, um poder de encaixe muito inteligente, um anti-coitadismo a cem por cento, uma independencia e uma auto-suficiencia invulgares.

Há 10 anos que optei por viver só e sem ninguém. Só assim passei a ser bem mais feliz, do muito que fui, até então!

Eu mesmo, cuido deste meu apartamento, com pompa e circunstância, pois até gosto de viver no meio do asseio, porque sempre vivi assim, e de ter tudo nos seus devidos lugares.

Confecciono a minha alimentação a meu gosto, segundo as indicações do Dietista. Vou as compras semanalmente fora das horas de pnta...

Semanalmente, e separadamente, lavo a roupa de casa e a de vestir. Uma máquina de secar roupa tem o cuidado de as secar. Depois passo a ferro como é usual fazer-se. Quando compro calças, quem faz as bainhas sou eu!

Da parte da manhã, geralmente fico-me por casa. Depois de almoçar, pego nas minhas pernocas e aí vou eu passear toda a tarde. Chego a casa cansado mas feliz da vida. Mas também faço das minhas. Apanho o Intercidades ou o Alfa, usufruindo dos 50% de desconto atribuido aos velhotes reformados, e percorro Portugal à minha moda, levando as minhas sandes, a minha garrafa de água e a máquina fotográfica.

Duas vezes por semana frequento a Piscina Municipal, a conselho médico, para fazer exercicio fisico, sem instrutor, uma vez que fui nadador federado, no Sport Algés e Dafundo, além de andar diáriamente 5 quilometros, mas a passo estugado!

Tenho tempo para crescer interiormente, escrevendo na Internete, em site e blogues feitos por mim. É um exercicio saudável quiçá incompreendido por muita gente.

Todas as Quintas-feiras, vou actuar como Visitador Voluntário no IPO de Lisboa. Pertenço a um grupo restricto de pessoas de idade. Já aconteceu ver dois deles, com neoplasias em estado critico, estarem presentes a visitar quem pior estava do que eles! Exemplos de Vida maravilhosos que me enriquecem interiormente!

Convivo muitissimo! Quando calha a minha vez, recebo cá em casa alguns amigos/as da minha infância e da minha juventude.

Cada qual trás um petisco, e as bebidas. Eu faculto este espaço, e aqui convivemos horas seguidas com muita alegria e animação.

No final, além de mim, há quem ajude a lavar e a secar determinadas peças de louça, porque, quanto a copos, pratos, e talheres, quem recebe, fornece-os, mas daqueles em plástico. Guardanapos, de papel, como é mais prático!

O que nos interessa é o são e alegre convivio colectivo. Usamos rotatividade. No próximo 10 de Junho já está tudo a postos para a nossa sardinhada anual.

No grupo, nem todos somos iguais, daí darmo-nos muitissimo bem. Uns são ricos, e outros vivem com sérias dificuldades. Ajudamo-nos uns aos outros, dando com uma das mãos sem que a outra se aperceba!

Orgulhei-me daque Senhor que, aos 85 anos, fez o 12º ano. Recordei-me de ter ensinado duas pessoas de idade, nos anos 80, um com 77 anos e outro com 70, a trabalhar com computadores. Primavam pela humildade de quem deseja aprender, não por orgulho, mas por necessidade!

Tenho uma amiga de infância, mais velha que eu três anos que, um dia, me perguntou como se fazia um Site para a Internete. Perguntei-lhe se estava a falar a sério. Disse-me que sim. Ensinei-a a programar e hoje tem o seu site com poesias e fotografias suas.

E vou terminar como comecei: Sou como os Carros Velhos. Lamento dize-lo, porque vou a todo o lado, e corto as Metas Volantes do meu dia-a-dia, com muita calma e sabedoria, mas na minha vez...

Muita saúde e um grande abraço para si, Amigo Augusto!

Marcolino

De Augusto Küttner de Magalhães a 16.05.2009 às 11:50

Gostei muito deste seu comentário, dado tratar-se de um exemplo vivo do que se deve fazer, sempre, sempre, “enquanto se está vivo” e para continuar vivo. Somar anos, é muito pouco, aproveitar muito bem a soma desses anos, é muito bom. E pelo que nos conta é o seu caso. Desde a opção de viver sózinho e bem tratar de si e das suas “coisas”. De ter definido “ocupações” quer a nivel intelectual, quer a nivel fisico. Assim, vale estar vivo. Assim vale viver. Faz com que nunca o “automovel velho” pare, faz com que o motor = cabeça, esteja sempre activo, e tudo o resto carroceria, chassis, pneus vs corpo, pernas, braços nunca deixem de cumprir! Muitos começam a parar, e depois é dificil se não impossivel voltar a arrancar. Assumir-se que já se deixou de ser novo, mas que se continua a fazer parte activa deste mundo, por vezes mais activamente que muitos jovens- alguns de extremos, uns esperam que tudo lhes apareça feito, outros partem tudo para nada consegirem – trata-se de uma % pequena, dado a juventude ser boa, mas...por vezes poucos não dignificam muitos! – é a forma única dese estar de bom com o proprio, com o outros – sem tr que etar sempre de acordo!! – é como se deve viver! Felicito-o por assim fazer, e desejo-lhe que daqui a muitos anos, continue igual a si!

De Augusto Küttner de Magalhães a 14.05.2009 às 13:27

As suas melhoras
um abraço

Augusto

De Augusto Küttner de Magalhães a 15.05.2009 às 15:45

Força, não se deixe ir abaixo, isto por vezes fraqueja, mas temos que ser fortes - por vezes não é fácil..... Enquanto acharmos que a vida vale ser vivida, temos que sempre insistir.

As sinceras melhoras e um abraço

Augusto

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