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É verdade que tento compreender tudo.
E é certo que me levo a sério, apesar de saber que, para viver bem, ninguém se deve levar a sério, mas jogar com a vida, com os acontecimentos, e ironizar.
Compreender a história da Hungria, além doutras classificações, é um grande desafio e um jogo. Porém, perguntam-me – por que razão havia de querer compreender a História, particularmente, da Hungria?! Não basta contá-la?
Contá-la sem a compreender é impraticável. A história sendo uma interpretação dos acontecimentos é, por isso mesmo, apenas um entendimento possível.
Para mim, todos aqueles países entre a Rússia e a Alemanha são uma amálgama de terras de diversas cores e formas, com nomes estranhos, habitados por pessoas cujas línguas não se parecem com nenhuma das que conheço. Que andaram sempre em guerra uns com os outros e nunca tiveram fronteiras definidas por muito tempo.
São gente bonita, alta, loira, muito loira e muito alta, e fria, de olhos azuis e queixo que se ergue naturalmente. Olham de cima e eu gosto muito deles que são aguerridos, bárbaros segundo os romanos, e vieram noutros tempos, desabridos, por essa Europa fora até à Península Ibérica. Alguns por cá terão ficado ou, pelo menos, ter-se-ão reproduzido e eu e milhões de outros, habitantes modernos desta Península, somos nitidamente seus descendentes.
(Espero que não me levem a sério quanto a esta última questão)
Mas é que tudo me parece ambíguo e misterioso nesta história. Por exemplo: são os actuais húngaros povos eslavos, germânicos, magiares? Suportaram em tempos invasões de imperadores germânicos, passagem de Cruzados e tentativas de invasão de nómadas: é natural que sejam tudo isso.
O que me parece certo é que houve tribos nómadas magiares originárias das planícies euro-asiáticas que depois de 955 se fixaram na bacia dos Cárpatos.
No ano 1000 constituíam um reino e um estado feudal europeu.
No século XIII os mongóis invadiram o país e devastaram-no, tendo morrido um terço da população .
Depois da reconstrução – foram fortificados cidades e mosteiros e construídos castelos de fronteira – já no século XIV, o reino da Hungria atingiu uma grande extensão territorial. Era necessário que fosse constituído um império poderoso na Europa central para fazer frente aos turcos otomanos que cresciam em poder militar.
Porém, no século XVI com o exército húngaro aniquilado, os turcos conquistaram a Hungria.
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