De Marcolino Osorio a 18.04.2009 às 17:18
Estimada Amiga!
Não há que reclamar, seja aquilo que fôr, pois o Movimento Esperança Portugal é o 16.º partido político português, reconhecido pelo tribunal constitucional a 23 de Julho de 2008. Só agora, em 2009, é que se submeterá a escrutinio. Europeias, AR, e Autarquias Locais.
Rui Marques, activista e empresário português, foi o primeiro dinamizador do grupo de cidadãos que veio a fundar o Movimento Esperança Portugal (MEP).
O primeiro congresso do partido realizou-se 4 e 5 de Outubro de 2008, na Ericeira. Procedeu-se à eleição do presidente do MEP (Rui Marques), bem como à eleição do conselho de jurisdição, conselho nacional e mesa do congresso. No decurso do congresso foi debatido e aprovado o respectivo programa e estatutos que se encontravam em discussão pública.
O MEP divulgou a intenção de se apresentar pela primeira vez a eleições em 2009, concorrendo às eleições europeias e legislativas. Ao longo do ano eleitoral, além do programa eleitoral onde exporá as suas ideias para o país, propôs-se respeitar o seu emblema, apresentando 52 razões de esperança sobre e para os portugueses.
O MEP posiciona-se ideologicamente como um partido do Centro.
Pelas novas Leis do financiamento dos Partidos Politicos, o MEP aí obterá um financiamento estatal de acordo com o número de assentos que ocupar na AR.
Quanto aos média, há que prestar provas publicas, os chamados resultados eleitorais, e depois se verá se será um "nado-morto", ou se um Partido para ficar. Mas quando "ficar" lá virá a maledicencia tirar-lhe ou dar-lhe crédito, perante a opinião pública, com provas ou mesmo sem elas...
Ao fim de 35 anos de Democracia, em Portugal, ser Politico, virou Job de Maledicência, Irresponsabilidade, Corrupção, Impunidade, em fim, uma mini-imitação da Roma dos César.
Perdoe-me este desabafo!
Marcolino
Zango-me muitas vezes com os jornalistas. Quanto aos subsídios aos partidos com representação na Assembleia... foi assim decidido e há razões para isso. Mas alguma coisa impede os jornalistas de falarem, com a frequência que o assunto impõe ou pede, de falarem por exemplo dos partidos políticos novos? De divulgarem os seus programas para que tenhamos conhecimento deles e possamos apoiá-los ou não? Repetem tantas vezes os mesmos temas, da mesma maneira, vistos do mesmo ângulo, em jornais e em canais de televisão e noutros meios, repetem, repetem... Não há falta de espaço nem de tempo. O que falta então?
De Marcolino Osorio a 19.04.2009 às 00:20
Citando-a: «O que falta então?»
Concluo: Honorabilidade!
Voltando aos jornalistas: penso que a maior parte não está à altura do seu papel. Nas n/sociedades, eles têm grande poder - fazem a opinião. É facil compreender a s/importância e não é fácil estarem preparados para desempenhar um cargo de tal modo importante. Se eles próprios e quem dirige virem no jornalismo apenas um emprego que lhes interessa por variadas razões que nada têm a ver com os valores que nos têm orientado, então muitas coisas vão correr mal. Eles não têm a culpa toda e... governar é muito complicado. Tanto mais complicado quanto maior liberdade de expressão tivermos, sem esquemas limitativos. É muito triste pensarmos que não somos capazes de viver em democracia sem andarmos em guerras permanentes uns contra os outros. Penso que o n/cérebro não é suficientemente complexo para compreender o que é viver em sociedade sem constrangimentos, mas tb sem injustiças.
De Augusto Küttner de Magalhães a 19.04.2009 às 10:08
Penso que este tema é muito importante. Penso que aqui estamos todos – com pequenas divergências – a chegar ao cerne da questão = ser-se , ter-se que ser politicamente incorrecto. E estamos aqui uns quantos a escrever na casa dos sessenta, sem pruridos, mas com educação! Falta isto a muitos, mais jovens que nós! E quanto ao cérebro, penso que está tudo muito formatado para o que vende mais, para o que dá mais....tem tudo que mudar. A maledicencia pela maledicencia TEM QUE ACABAR!
De Marcolino Osorio a 19.04.2009 às 23:12
Olá, Zilda!
Abri agora mesmo a minha caixa de correio e reparei que a Zilda havia continuado, comigo, um diálogo aliciante sobre o tema do seu Blogue.
Entrei nele e destaquei o seguinte do seu comentário: «Voltando aos jornalistas: penso que a maior parte não está à altura do seu papel»
Com toda a minha certeza, afirmo que, ser Jornalista, numa das suas várias vertentes, e especialidades, é uma Profissão a nivel Universitário, tão nobre, tal como a de Médico, Advogado, Engenheiro, Professor, Dentista, Matemático, e por aí adiante.
Já vem, antes do Estado Novo, a velha história dos Jornalistas Situacionistas e os do Contra. Quem, das nossas gerações, não conheceu isto?!
Os Média, de maior procura e consequentes altas vendas, actualmente, com a chamada Globalização, que ainda vai estando na moda, foram comprados por grandes interesses capitalistas, descarecterizaram-se a ponto de todos os Veículos de Informação, se terem tornado no «Is Master Voice», os tais «opinion makers», apenas com duas ou mesmo três fontes «fidedignas» da informação...
Quem manda são os Accionistas. Os Jornalistas, transformaram-se em dedilhadores de teclados, escrevendo aquilo que lhes ordenam, sempre com o eterno medo de serem despedidos, é humano não é..., até porque, além de si têm a familia, a casa, o automóvel, o cão, o gato, o passarinho, e os peixinhos vermelhos para sustentar.
Afirmo que, os Jornalistas, como Profissionais, devidamente credenciados, estão à altura do seu papel, só que, os Accionistas, não os deixam estar na Vida como Seres Pensantes, com Ideias e Ideais Próprios, transformando-os em megafones dos interesses instalados, com Capitais SA.
Esta é, uma das vertentes, das realidades da chamada Globalização!
Boa semana, estimada Amiga!
O jornalista além de uma actividade tem uma função. Essa função tornou-se tão importante que só pode ter como base princípios e valores que ultrapassam a actividade, a técnica. o que aprenderam na escola superior. Todos sabem muito de técnica jornalística, mas isso não chega, não é verdade?
Desde que não se deixem amordaçar, nem manietar...
Já Rainha Victoria dizia que cada um tem um preço, e quando esse preço é o sustento diário, há que optar, digo eu, sem utopias!
Lidei, e ainda lido, de muito perto, com alguns Jornalistas, do antes e do depois do 25 de Abril. Souberam, e sabem, bem demais, o que ter que escrever a metro ou mesmo à linha.
Coloquemo-nos, não no lugar dos Jornalistas, e passemos ao patamar do Patronato. Cada Jornalista representa uma familia a sustentar, no minimo 3 pessoas, cônjuges e um descendente. Qual a nossa opção? O blá-blá ou o ganha pão?
Sei, e muito bem, que não lhe estou a revelar nada que nunca tenha sabido!
De Augusto Küttner de Magalhães a 20.04.2009 às 11:59
Exactamente, de acordo com os dois! Mas em certos casos pontuais, parece que até há um certo "gozo" de uns poucos a transmitir as MALEDICENCIAS para além do dinheirinho ao fim do mês. Mas claro que a generalidade escreve o que lhe mandam caso contrário= rua.
Sendo que, não tendo quaisquer interesses nem no Público, nem no Expresso, MAS acho que ainda conseguem ter, uma linha correcta, evitando o sensacionalismo!
De Augusto Küttner de Magalhães a 19.04.2009 às 10:02
O que interssa é o escandalo, vender, vender , o que vende....temos que mudar, mudar, mudar, e muito. Todos, com grande abertura, e fechar a porta à maledicencia. Já!
De Augusto Küttner de Magalhães a 19.04.2009 às 10:00
Quanto à impunidade, maledicência, falta de justiça, estamos totalmente de acordo. Mas como diria Churchill a democracia é o pior que há, mas não há melhor.....esperemos por muitos diferentes de todos os lados, em todos os lados, a ver se isto muda! Temos que ter solução ou auto-aniquilamo-nos...e solução sem ditadura! Penso que o n/ Parlamento com o maximo de 99 deputados funcionaria muito muito melhor....isto é um pequeno grande aspecto, há mais, os jovens que se esforçem e não se acomodem e deixem de imitar...por que temosuma boa juventude1