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"As memórias de mamãe"

por Zilda Cardoso, em 16.04.09

A minha amiga Y quer divulgar a história da sua família e propôs-me escrevê-la.

Aceitei agora, ao fim de anos de hesitação, com a condição expressa de ter espaço livre para a fantasia que iria preencher espaços vazios. Não é interessante para mim, é evidente, seguir rigorosamente a narrativa escrita pela mãe da minha amiga, traduzida em Português do Brasil: "as memórias de mamãe".

São belíssimas memórias e eu adoro poder fazer delas não propriamente um romance, não exactamente um livro de história, mas alguma coisa intermédia - o que  realmente gosto de realizar.

A história passa-se num período muito conturbado da História da Hungria: são os anos que se seguiram à segunda guerra mundial.

Esta família, como muitas outras, saiu da sua terra nesse tempo abandonando bens, laços, hábitos… para o Brasil, onde começou vida nova. Vai ser necessário investigar a História europeia desse período que conheço muito mal e, pelo que li, percebi a sua dificuldade.

É um grande desafio, mas já não me é fácil pensar noutra coisa.

Irei dando notícias aos meus amigos bloguistas.

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publicado às 20:00


8 comentários

De Laurinda Alves a 16.04.2009 às 22:07

Que maravilha de desafio, Zilda! Percebo que já não lhe seja fácil pensar noutra coisa... Eu, como sua leitora, sua amiga e sua admiradora também já fico 'em picos' para ler este seu novo livro! Abraço enorme e obrigada pela proximidade sempre.

De Augusto Küttner de Magalhães a 17.04.2009 às 16:24

Laurinda, que modéstia. Além de leitora é também escritora, e isso coloca-a num patamar acima de muitos de nós! Positivo como é evidente!

De Teresa Hoffbauer a 16.04.2009 às 22:33

Morro de curiosidade, Zilda!

De Augusto Küttner de Magalhães a 17.04.2009 às 16:43

Todos, vamos esperar, para ler BEM E BOM!

De Augusto Küttner de Magalhães a 17.04.2009 às 16:19

Zilda Cardoso, pf escreva esse livro. Penso ser uma epoca que tem que ser explicada aos nossos jovens, e fica a Memória! A m/ mãe e a m/ avó vieram para Portugal em 1938, fugidas do Hitler quando este invadiu a Austria! A m/ mãe morreu no meu parto, a m/ avó viveu cá até morrer em 1980 c0m 92 anos.
Pelo que espero que escreva esse livro, não só por ser mais um por certo excelente livro da ZILDA, mas por mais...

De Marcolino Duarte Osorio a 17.04.2009 às 19:01

Olá estimada Amiga!

Mas que belo tema este; pegar em memórias descritas por outrem, localiza-las no espaço e no tempo, interpretá-las segundo as nossas vivêmcias, redescrve-las adoçando-as aqui, ou a li dando-lhes um pouco de mais tempero, consoante o dramatistismo da época, num outro país, num dado momento histórico, tendo como cenário Europeu os desmandos, em todas as suas vertentes, da II Guerra Mundial.

Parabéns Zilda, sei que o vai conseguir plenamente!

De Romina Barretor a 17.04.2009 às 21:18

Querida Zilda, que excelente notícia. Ainda bem (para nós leitores) que aceitou esse desafio. Vai contar uma história muito comovente e é de facto preciso ter uma grande sensibilidade e uma inteligência cristalina como a sua para poder contar uma história assim. Leio os seus livros compulsivamente e… acho que já lho disse, é uma pessoa verdadeiramente importante para mim. Para mim, a Zilda mais que a humanista é a ESCRITORA e isso basta. Quem sabe se um dia não tenho o privilégio de a conhecer. Abraço terno e eterno.

Romina Barreto

De Augusto Küttner de Magalhães a 18.04.2009 às 11:27

Romina talvez no caso da Zilda o humanismo implica a escrita e o inverso também é verdadeiro. Aí a importârtancia e o intersse no que escreve!

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