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É possível mudar a forma de fazer política, temos agora essa esperança. Temos mais do que esperança: já tudo começou.
Teresa de Sousa, jornalista do Público, parece fascinada pelo homem aplaudido pelos oitocentos jornalistas que assistiram à sua conferência de imprensa depois da reunião do G20. Que, afirma ela, não podiam todos ter-se transformado numa “horda de idiotas acríticos”. Fala de carisma, de capacidade de inspiração e das suas extraordinárias capacidades de comunicação.
E há mais e mais importante. “Ele envolve-se nas questões e responde com uma inteligência, um rigor, uma sinceridade” absolutamente raras num político.
É isso.
Marca um ponto de viragem, uma ruptura. É possível pensar e falar de política de outro modo.
“Venho para ouvir, para aprender e para partilhar”. Não há desmesura nem orgulho.
Não assim Angela Merkel, não assim Sarkozy. Que tristeza, Sarkozy! “O mundo visto dali era muito pequeno”, diz Teresa de Sousa.
Gosto de ouvir e de ver Obama. Aprecio as suas atitudes, os gestos, a expressão do seu rosto, a profundidade do olhar, a suavidade e a firmeza, a segurança, a naturalidade. Não, não está a representar.
“O que ele diz faz sentido, faz um tremendo sentido”. As suas palavras seduzem sem falácia, têm um poder legítimo. Permitem pensar num mundo novo. À nossa medida.
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