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Estou de acordo com José Saramago.
Ele costuma ser pessimista e também maldisposto, como todos sabem, mas ultimamente confessa, com um sorriso, a sua esperança numa era pos-Obama e num mundo melhor. Confia numa pessoa "que levanta a voz para falar de valores, de responsabilidade pessoal e colectiva, de respeito pelo trabalho, também pela memória daqueles que nos antecederam na vida".
Crê num homem que veio dizer-nos que "outro mundo é possível" e que "o mundo pode ser melhor do que isto".
Isto… é um mundo “cínico, desesperançado, sombrio, terrível…”
Obama "resolverá ou intentará resolver os tremendos problemas que o estão esperando, talvez acerte, talvez não, e algo nas suas insuficiências, que certamente terá, vamos ter de lhe perdoar..."
Estamos todos a pensar assim a respeito do novo presidente dos Estados Unidos. Porém, um pormenor é importante: ele tentará ou resolverá os terríveis problemas que o esperam, diz Saramago. Então e nós? diremos em bicos de pés.
Não vamos experimentar decidir alguma coisa? Não vamos ajudar? Não nos comprometemos todos a respeitar valores importantes como a igualdade social? Não nos responsabilizamos pelo esforço de sair deste ”tempo que vivemos”? Não nos vamos empenhar em construir um mundo “mais limpo, mais prometedor”?
Cidadãos do mundo, cada um de nós, ao repetir o slogan da campanha do novo presidente, prometeu. Responsabilizou-se.
Em Portugal, há um MOVIMENTO que arrisca ir além de ter e de dar esperança.
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