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Resolução de problemas

por Zilda Cardoso, em 27.11.08

 

   


 

 

Li, escrevi e guardei um pequeno trecho de sabedoria que gostaria de partilhar convosco. Pode ser importante.

Intitula-se:

 

ETAPAS DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

 

  

 

 

 

       1)             Compreender o problema

 

2)            Conceber uma estratégia de resolução

 

3)             Executar um plano

 

4)             Reflectir sobre o que foi feito e sobre a plausibilidade do resultado.

 

 

 (George Polya, How to solve it)

 


 

 

 Acredito que se conseguirmos fazer isto bem, resolveremos bem os nossos problemas.

 

   

 

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publicado às 22:34


12 comentários

De Primavera a 28.11.2008 às 13:12

No processo de resolução de problemas, são mais as vezes que as decisões tomadas geram elas mesmas outros problemas.
A experiência (que não é mta nem pouca é apenas a minha) diz-me que grande parte dos problemas resolvem-se por si só...se não lhes atribuirmos mais importância do aquela que de facto não têm.

De Augusto Küttner de Magalhães a 28.11.2008 às 23:05

Posso discordar? Penso que só alguns problemas se resolvem por si! os outros têm que por nós, por alguém que ser resolvidos! Sendo que tantas vezes segue-se o percurso incorrecto, imponderado, ou o único na hora, possível!!! E vem-se a pagar por uma má solução!
Se a podermos emendar, vem a diferença entre o arrependimento e o remorso, no aspecto psicológico, aquele tem saída, o segundo já nao tem!

De Augusto Küttner de Magalhães a 28.11.2008 às 14:57

Interessantes estas quatro etapas, mas tenho uma dúvida no posicionamento da 4) reflectir no que foi feito! Não teríamos que fazer esta reflexão antes de “fazer”?, ou estaremos a fazer uma análise, para uma possível tomada de posição num assunto futuro semelhante, uma vez que a reflexão já nada vai resolver quanto ao problema em questão face ao ponto 3)? A não ser que se não comece/acabe/ finalize este ponto! ? espero a sua ajuda, nestes posicionamentos!

De Zilda Cardoso a 29.11.2008 às 09:02

A compreensão do problema e a concepção da estratégia de solução supõe uma longa reflexão. Mas não quer dizer que o plano executado seja definitivo. Não há planos definitivos, tanto quanto eu posso saber e todos nós por experiência. Não há soluções definitivas.
A reflexão continuará sobre os resultados obtidos e outros planos e outras soluções aparecerão.
Muito obrigada, A.K.M., por estar sempre atento.

De Augusto Küttner de Magalhães a 29.11.2008 às 12:34

Evidente! E por vezes até temos que mudar de rumo, por mais e melhor reflexão ou por não conseguirmos chegar ao que pensávamos ser possível, e aí aplica-se sem dúvida o ponto 4, como o descreve!
Como refiro atrás num comntário a um comentário, fazendo a similitude com aspectos de indole mais psicológica, a tal diferença entre Arrependimento e Remorso, o primeiro tem (re)solução, o segundo já nada há a fazer,....se bem que em muitos aspectos, muitos nem se preocupem quando tal acontece se não lhes der cabo do próprio umbigo...

De outraidade a 29.11.2008 às 13:56

Eu acho que não existem estratégias definitivas para resolver os problemas. Mas há uma coisa que é fundamentalmente importante: conhecermo-nos bem. A partir desse ponto o caminho a seguir estará certamente mais facilitado.

De CC a 29.11.2008 às 16:24

No ponto 1 eu acrescentaria o "reconhecer o problema".
Porque se compreendemos o problema e não reconhecemos que temos o problema, não passamos à fase seguinte.
Para exemplificar sirvo-me de uma pessoa que abusa do consumo de alcool. Compreende o problema do alcoolismo, admite que de vez em quando até bebe mas não reconhece que tem um problema logo não pode definir um plano ou estratégia.

De Augusto Küttner de Magalhãesa a 02.12.2008 às 14:20

Posso? Penso que a ideia que nos passa de reconhecer o problema, é mais que evidente totalmente necessária, caso contrário, não "arrancamos para uma resolução".
Quanto ao exemplo, talvez, na minha opinião, não seja o mais apropriado. O alcoolismo é uma doença, é uma adicção, é uma prisão, e tenta-se não "o" abordar exactamente da mesma forma como se faz com a droga, dado o "alcool" ser legal. Logo um alcoolico, tem que reconhecer a doença, e muitas vezes é mais que um problema, é uma doença dificil, de reconhecer, e de "arrancar para a resolução" = a "tratamento"!!!

De Romina Barreto a 29.11.2008 às 21:44

Zilda,

obrigada pela partilha e já agora pelas dicas, todavia, preciosas. Tenho de mostrar este post ao meu pai porque ele anda sempre muito "stressado" e com problemas no trabalho. Tenho a íntima certeza de que se ele visse este post e lê-se este blogue todos os dias como eu não seria tão "stressado", este blogue é uma terapia.

Um abraço e resto de um bom fim-de-semana!

Romina Barreto

De Augusto Küttner de Magalhãesa a 02.12.2008 às 14:22

Este blog da Zilda faz-nos muito seriamente pensar na vida, e muitas vezes trás-nos algumas dicas, para resolver "problemas" , para além de nos fazer "agarrar" interessantes aspectos culturais! Vale ser lido.

De CC a 02.12.2008 às 20:49

Sr Augusto K. Magalhães,
Completamente de acordo com o seu comentário.
Também vejo o alcoolismo como um caso grave de saúde, e sim, a resolução passa pelo tratamento. Mesmo assim, não deixa de ser um problema a encaixar no esquema apresentado.

De Augusto Küttner de Magalhãesa a 03.12.2008 às 10:07

CC, evidente que é um problema, e muito grave, como qualquer doença séria. Mas é um problema/doença menos fácil de ser assumido essencialmente pelo próprio, logo é diferente, tem mais componentes de resolução, uma essencial: o auto-convencimento e a vontade própria de lutar contra o problema/doença/adicção!

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