Receava muito que ele não ganhasse, receio agora as consequências da vitória. Não é pessimismo, é atenção à realidade.
Sei que não está sozinho, Bush também não está nem estava sozinho. Nada do que decidiu, foi decidido por ele apenas. Não concebo que se considere um… um monstro, o outro... um messias. É muito perigoso para ambos. E não é verdadeiro.
Bush não é inteligente? Provavelmente, não. E quem o elegeu… é... era?
É sensato considerar que Obama não é um deus, e que embora se supere como humano, tem a força e a fragilidade do ser humano.
Tem uma carga imensa que ninguém sabe se vai conseguir suportar. O seu papel é por de mais marcante, não só na América, como no mundo. Não houve nunca antes um lugar de tamanha gravidade.
Porém, nada disto diz respeito apenas a ele, mas ao seu grupo, aos seus eleitores, a todos os que podem ajudar a criar um movimento que modifique o papel da América e o papel dos dirigentes de qualquer país no seu país e no mundo.
Se todos tiverem compreendido a beleza do seu discurso e da sua atitude, e estiverem envolvidos e empenhados no que é, além do mais, uma causa, não será ele que não vai conseguir, mas todos, todos nós.
Por isso, vamos conseguir.