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Para ser verdadeira, devia apresentar-se com forma de C hoje. Mas não!
É como D, nitidamente como D que a vejo, que a vi nas últimas noites, não assim tão poucas!
Acalentava a esperança de a observar dentro de dias totalmente crescida, cheia.
Por essa razão, em cada uma das últimas noites a fui espreitar, controlar, vê-la crescer… E voltava para dentro, sorridente.
Ela cumpria.
Ou não cumpria. Cumpria o seu papel de mentirosa-mor do reino.
A noite passada, não estava lá! Fui às janelas. Acabei na varanda: não havia Lua em D nem em C nem de alguma forma extravagante!
Tinha desaparecido, sem mais nem menos!
Estavam as estrelas habituais. E alguns planetas brilhantes. Mas a Lua…
Comecei a ficar preocupada. Ela participa do meu mundo, não quero vê-lo desmoronar-se. Ainda ontem o iluminava daquela maneira fria e limpa que os poetas apreciam. Rutilante, diz o Épico.
Não me conformo. Fui procurá-la aos lugares do costume. O céu foi clareando, não a encontrei e estou desolada.
O céu foi clareando, pois. A seu tempo, nasceu o Sol.
A Lua… não, não nasceu.
Prometeu estar lá a crescer até 21 de Setembro.
Desistiu?
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