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Acredito que os seres humanos transformaram o mundo desde o seu primeiro dia de vida na Terra – desde esse então não fizeram mais que alterá-lo em todos os aspectos e de todas as formas e feições.
Nunca ficaram quietos gozando o conforto que lhes tinha sido oferecido nem o que teriam conquistado.
E, entretanto, e para isso, destruíram, poluíram, envenenaram - que tudo é o mesmo. Quero dizer, não criaram… alteraram. destruíram para construir e dominar.
Este gosto de dominar!
Nunca consideraram fabricar doutra maneira. Não saberiam fazer e viver doutra forma.
Continuamos a não saber.
Creio, porém, que estas foram e são alterações superficiais.
Actualmente e desde há apenas alguns meses, fazem-se mudanças essenciais.
Não se trata de modernidade.
Estamos a modificar o mundo na sua essencialidade?
Ele é agora, já, um lugar profundamente diferente do que foi há apenas alguns meses, estranho e desconhecido para viver do modo como se tinha tornado hábito para cada um de nós.
Vamos conseguir destruí-lo totalmente na sua essência? É isso que queremos? Ou não importa o que queremos?
É o mundo para mim. Continua a ser. Falo dela como se fosse.
Como se fosse, continuo a sentir o gosto de estar por aqui, admirando o vizinho mar, a sua frescura e a suavidade do vento hoje, as nuvens e os reflexos na água, o brilho e a cor do horizonte, embora não haja muitas diferenças entre uns dias e outros.
Tal como para o mundo.
Penso que há, para mim, às vezes.
Aprecio novidades, tenho desejo de descobrir. Se não são, apenas constato. E não será aliciante a minha acção no mundo.
Como justificaria a minha existência? A cada momento, estaria ansiosa por descobrir. Mesmo com os dias tão pequenos como são depois da recente mudança de hora, há tempo para avistar coisas novas, se nos empenharmos.
Vejo um barco elegantíssimo de vela muito alta, as gaivotas continuam a passar com tranquilidade, tão certas do seu destino como ninguém.
O SOL no horizonte é a principal atracção, a festa do dia e do lugar, a minha festa.
Está mergulhado pela metade durante um momento.
Muita gente curiosa observa, mas ele desce rapidamente e desaparece.
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