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Dias depois, volto.
Sorrio para as coisas que me sorriem: as da minha varanda e as que vejo a partir dela.
Está tudo bem, tão recomendável como antes da minha partida.
É o meu lugar do Sol Poente e a ele regresso, sempre regressei, com a mesma alegria. Donde contemplo os azuis do céu e talvez o desenho das nuvens brancas da sua decoração, os brilhos do mar, as rochas e a espuma branca que as rodeia, a areia torrada e os barcos muito brancos e elegantes sempre no longe onde as aventuras acontecem.
Adoro os verdes dos jardins à beira-mar que também contemplo daqui. E os das plantas dos vasos da minha varanda e as poucas flores que os animam, as que choram lagrimas de sangue e eu não sei se estão felizes e as outras, meio-murchas agora, mas ainda perfumadas…
Procuro esquecer os sons menos agradáveis, quase consigo. Porque este é o lugar a que volto. Nada me fará não voltar.
Talvez uma nortada desesperada… me fizesse mudar de ideias e de disposição… Mas estou abrigada. Isso não acontece.
É aqui o meu lar.
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