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O que há de mais sério e importante?

por Zilda Cardoso, em 31.03.11

É inaugurada em 2 de Abril, na Galeria da Cave do Clube Literário do Porto, às 17.30, uma exposição de pintura das alunas da mestre Mónica Baldaque que escreveu um trecho precioso sobre o gesto do olhar.

 

Diz Mónica Baldaque:

" Ensina-se uma criança a ler, a escrever, a desenhar, a contar, mas não se ensina a sentir.

Isso está dentro de cada uma, e nós, educadores, só podemos tornar consciente que aquilo que elas sentem pode ser transmitido por um gesto: um gesto que é um olhar: uma palavra, um silêncio, uma dança, uma música, um caminhar a pé, um rir, um chorar, um ouvir o outro, os dias monótonos, um desenho que se risca no papel, uma mancha de cor que se destaca numa paisagem".

 

 Do gesto de um certo olhar, resultou este belo trabalho de uma aluna.

 

Mónica Baldaque continuou: 

  

 

  

 

 

 

Das 9h à 1 da manhã todos os dias.

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publicado às 11:11

Minie, a cavaleira

por Zilda Cardoso, em 26.03.11

       

 

 A Minie é aquela das minhas netas que tem uma paixão por cavalos, sempre teve. Já tenho falado nela e na sua  paixão. Quando era bebé, tinha cavalos de peluche, agora gosta de cavalos a sério. Está a aprender a montar e, embora possa não vir a ser uma grande cavaleira, não vai deixar nunca de ser aficionada.

É alguma coisa que lhe foi transmitida decerto por avós muito longínquos, não sei de nenhum destas últimas gerações de quem possa ter herdado esse amor. Vale a pena ver o prazer que lhe dá uma carícia a um cavalo, na verdade descobre sempre uma razão que justifica a sua atitude: todos os cavalos são extraordinariamente bonitos, cheios de ternura, elegantes, atenciosos e "não comem outros animais". Gosta de os montar e  com eles correr, pela companhia, não como meio de transporte. É uma forma de estar perto daqueles que estima. 

 

  

 

Este é o cavalo da sua preferência e simpatia. Foi a sua escolha, desde há tempo, não é de raça pura, mas cruza lusitano com outro, não é importante.

 

Estivemos hoje ambas a tentar desenhar um cavalo com tanto amor que não saiu nada a nosso gosto. Para a próxima vez será.

 

 

 

                

 

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publicado às 16:55

dia realmente feriado

por Zilda Cardoso, em 20.03.11

 

Decidi que hoje, dia do Pai, seria um verdadeiro feriado para mim: não ia ouvir nem ler notícias nenhumas, nem da Líbia nem do Japão nem de qualquer outro lugar de conflito.

Saí, passeei olhando o céu e o mar, as rochas velhas de milhões de anos, as gaivotas que nasceram ali e os pombos que se não afastam quando alguém passa tranquilamente bem rente a eles - sabem que há espaço para todos.

Dei o segundo passeio do dia, depois de almoço, gozando um sol amoroso e delicado. Tirei fotografias e quando cheguei a casa liguei o aparelho para as ver, ouvi as mensagens e… fui apanhada de surpresa: uma senhora deputada brasileira, protestava vivamente com gestos e tons de grande emoção, contra a corrupção, acusando directamente os corruptos. Chamou-os de ladrões, falou de formação de quadrilha, disse de feudo a propósito de Tribunal de Contas, de moral e bons costumes (o que será isso) num discurso tremendamente emotivo, com os nomes desses em relevo, apontando o dedo para os tais, perante o silêncio abismado de toda a assembleia. O endereço para ouvirem o video é www.ricardogama.net 

Claro que nunca tinha ouvido nada semelhante , tão inflamado e fiquei ali uns minutos. A ser verdade, foi muito elucidativo. Espero que outras mulheres e homens tenham a coragem de dizer a verdade quando a sabem, onde ela pode dar efeito, principalmente, quando pode evitar que sejam prejudicados os que têm menos, os que têm pouco, as crianças. Que a proclamem porque sabem que isso diz respeito a todos. Isso que é a verdade e a justiça.

 

Aqui estão algumas fotografias... que hoje é feriado a sério e não me vou envolver em discussões.

 

 

Os meninos nos pequenos barcos à vela brincando às rodinhas no meio do mar.

 

 

 

 

 

 O homem salva-vidas pronto a intervir. Vêem-no com a boia na mão e os olhos fixos no mar ao longe?

 

 

 

 

  

 

 E a lua muito cheia ao fim do dia.

 

 

   

 

 

Gostei de vê-la assim brilhante, dentro de um círculo com as cores do arco-íris. A minha máquina não apanhou essa beleza extra, mas juro que estava bem visível. Viram?

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publicado às 11:35

Do Porto, com desgosto!

por Zilda Cardoso, em 14.03.11

Visitei as aves do estuário do Douro, como costumo. Chovia… da chuva que molha muito. Atravessei o relvado encharcado e fui espreitá-las de perto. A ribeira levava pouca altura de água e muito castanha, mas corria com força para o rio. Algumas gaivotas e guinchos e garças e rolas, olhavam atentas para o caudal e esperavam. Seria bom para elas, quero dizer, seria rendoso em termos de alimentação, aquele estado da ribeira?

Elas pareciam tranquilas. De vez em quando, uma depenicava qualquer coisa sem que as outras se alvoroçassem. Depois apareceu um homem no jardim a falar com elas e fazia gestos de quem atira comida, julguei que as chamava para que vissem a comida que lhes arremessava. Enganei-me, ele só falava com elas, não lhes dava nada mais do que a sua atenção. Falou-lhes da margem, falou de diversos pontos, decerto para que todas ouvissem, para que não falhasse nenhuma.

E depois foi-se embora. Era vizinho, queria socializar, saber se estavam bem.

Precisariam de migalhas, mas não me lembrei de lhas levar, fui de surpresa. Mergulhei em melancolia ao ver aquela população que não espera nada, mas precisa e recebe. Nestes lugares totalmente alagados que é onde estamos todos… onde se abrigarão?

É um tempo nostálgico, melancólico, saudoso, não admira que me sinta assim. Porém, por que havia de sentir saudade? Nostalgia? Melancolia? Ou saudade é outra coisa ao contrário do que diz o dicionário?

Pensei no Japão em verdadeira crise: um sismo, uma onda gigante, uma explosão nuclear. Que é tudo o mais em comparação com o que lá se passa?

E também não há solução para já - pode haver outra explosão, pode haver uma “explosão nuclear descontrolada” na central nuclear, como em Chernobil.  Para evitar isso, foi preciso aliviar a pressão, libertando radioactividade, vapor radioactivo, para o exterior”. O problema estará nas dificuldades de arrefecimento, o que poderá acontecer e pôr em risco outras centrais no País. Um reactor pode fundir quando todos os sistemas de aquecimento, ou arrefecimento, de uma central nuclear deixarem de funcionar). O reactor aquece…

Para mim, há principalmente o grito daquela mulher (referido no “Publico) que não encontra comida, nem água, não tem electricidade nem gás:

“Só me apetece chorar, mas preciso de ser forte”!

Há lugares antes povoados onde há apenas lama e não se sabe de sobreviventes. E há todos aqueles que não encontram sítio para se abrigarem nem sabem como se movimentar sem meios, sem estradas, sem pontes…

Melancolia, sim. Mágoa, luto, desgosto, todos sentimos deste lado do mundo. Saudade do que tinha antes, sofre aquela mulher de Sendai.

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publicado às 19:02

É preciso inventar um novo Carnaval

por Zilda Cardoso, em 13.03.11

Sentada no cadeirão florido, nesta 3ªfeira de Entrudo, murcha e mal temperada, sem perfumes e sem cores, ouço a Sinfonia Festiva, de Smetana, compositor boémio da Boémia, enquanto leio placidamente o Milagrário pessoal, de J. E. Agualusa...

Lembrei-me do arquitecto Álvaro Siza que por vezes desenha o que vê de si enquanto trabalha nos seus projectos ainda sonhos, pensamentos que quase sempre se vão transformar e concretizar. Será que o arquitecto gosta desta música?

Levantei-me, pousei no chão o livro, o caderno, o lápis, os óculos, calcei os chinelos e fui à varanda: queria verificar se o dia estava mesmo murcho ou se estaria a falar par coeur, e lá fora estariam todos animadíssimos a festejar o Carnaval.

O que vi, deixou-me sem esperança. O dia não podia estar mais definhado e até chovia. Muitas pessoas da cor do dia passeiam, algumas levam guarda-chuva aberto, outras conversam sob densos metrosíderos. Mesmo os carros são, na sua maioria cinzentos, e o mar colabora nesta ópera moderna, sedada, sem paixão.

E interrogo-me: Temos nós um dia feriado, nesta época de crise, de manifestações, de greves (que eu julgava que só se faziam em tempo de prosperidade para reclamar equitativa distribuição de bens)  para festejar o Carnaval de forma inesquecível, para fazermos a enorme tolice em que andámos a magicar todo o ano, totalmente à vontade e em liberdade… Para dizer adeus às coisas perversas que andamos a praticar antes de entrarmos num período disciplinado, arrependidos e saciados, saciados e arrependidos, preparados para celebrar a morte e a ressurreição de Cristo...

Isto é a coisa mais triste que tenho visto.

Na minha infância e na adolescência, que ingenuidade, achava a festa de Carnaval divertidíssima. Ia ao cinema onde era permitido jogar serpentinas e confetti nos intervalos da sessão e travavam-se batalhas renhidíssimas com minúsculos sacos de areia disfarçados no meio das serpentinas, alguns muito bonitos e trabalhosos, home made, figuravam legumes ou frutas. Atirávamos a cenoura ou a maçã, sem que Salazar desse conta, à cabeça de um qualquer e aquilo doía, e era o máximo de regabofe. Depois o filme era Bucha e Estica e morríamos a rir com as suas fantochadas.

Ainda assistíamos ao desfile de máscaras nas ruas, nada de desfiles cariocas que são sempre patéticos aqui, já que não têm nada a ver com as nossas questões nem com os nossos frios.

Hoje, sinto-me mais foliona a ouvir a sinfonia festiva e saltitante do compositor oitocentista austríaco, ou checo ou boémio, e a ler o Agualusa do que parecem estar os passeantes da Avenida onde desde há anos era habitual ver as criancinhas, pelo menos, com máscaras de mau gosto. (Em Veneza, as máscaras são uma beleza, cores e desenhos maravilhosos. Enviaram-me uma série de diapositivos de máscaras deslumbrantes).

Entro, retomo o Milagrário.

“A poesia nos chega dos lugares mais inesperados… Hoje mesmo liguei o rádio… Ia mudar de estação quando um dos versos (que a moça cantava) me pegou de surpresa: “Fiz minha casa no teu cangote”.  Achei lindo, aquilo.

Surpreende-o encontrar um bom verso na música popular brasileira?, desferiu Iara…

O que eu quero dizer é que todas as palavras são mágicas, só precisam ser combinadas de forma correcta… O esforço dos poetas não é outro senão o de devolver às palavras seu brilho antigo. Sua magia”.

Pode ser isso a poesia, pode ser uma combinação correcta de palavras mágicas, também acho.

“Se eu topar um dia com um manancial de palavras secretas, acredite, vou cuidar delas com o maior desvelo. Matarei por elas”.

 Foi um Carnaval sem combinação correcta de palavras mágicas. Onde está o antigo brilho, a magia, a poesia?

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publicado às 14:16

Ameixoeira em flor

por Zilda Cardoso, em 07.03.11

Almoçámos em Lisboa com amigos de sempre, ex-portuenses, actualmente convertidos em lisboetas convictos. 

Receberam-nos na sua belíssima casa da Ameixoeira com calor e paciência e todos os sorrisos amáveis que é  possível pensar. Fizeram-nos rever os Lavigne, amigos que já não vivem em Portugal, mas a que voltam de quando em vez e que sempre nos agrada recordar, com quem apreciamos conversar sobre temas que nunca são banais. E estavam dois outros amigos muito da nossa amizade e simpatia. Como sempre, um encontro bem planeado de que resultou uma tarde muito bem passada, em boa companhia.

Vou mostrar-lhes algumas fotografias mal tiradas por mim.

   

   

 

O almoço pareceu-me nortenho, embora fosse cozido à portuguesa com todos os habituais e saborosos ingredientes. Houve como entrada uma salada de aipo e para sobremesa, além dos frutos tropicais e coloridos, um belo bolo baixinho de chila, género toucinho do céu, mas mais leve e húmido. Pena não ter fotografado, mas provavelmente não seria muito delicado andar por ali em volta da mesa com a máquina em punho...

Como vêem a casa é cheia de luz que entra por todas as portas e janelas e brilha e se reflecte no mobiliário branco, nos espelhos e nos candeeiros e abat-jours, nos panejamentos, nos tapetes e nas paredes brancas. E também na boa disposição dos donos da casa; na casa onde é sempre Verão.

Os nossos amigos dizem que as gentes de Lisboa são radicalmente diferentes das do Porto, convidam e são convidadas com frequência para almoçar, para jantar, para saídas e acontecimentos, para lugares onde se agrupam e se divertem, enquanto nós ficamos em casa a resmungar à lareira. Em resumo: não somos sociáveis.

E vestimo-nos de forma sombria e antiquada. E falámos como no século XVIII. As nossas ideias cheiram a mofo ou a naftalina como os casacos de peles quando se retiram das arcas no começo do Inverno. Somos impossíveis!

Por isso, os nossos copos estão sempre meio vazios enquanto os deles estão meio cheios. O próprio vinho se muda quando é olhado à transparência por um lisboeta. Ele, o vinho, que é do Porto, é dourado e perfumado e rico e, embora envelhecido, nunca é antiquado. Não tem nada a ver com os portuenses em si.

E fico-me por esta.

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publicado às 19:28

ATENA

por Zilda Cardoso, em 06.03.11

https://1.bp.blogspot.com/_AvVplTHnAn0/SLGMMLDKqFI/AAAAAAAAAEU/JjocnAJaceQ/s400/ATENEA.jpg

(imagem da Internet)

 

De vez em quando, dou uma volta no meu pequeno dicionário de mitologia greco-romana e passo umas horas a descobrir as tradições, a história, a personalidade dos heróis. E a simbologia das suas actividades e gestos.

Uma das histórias que aprecio com rasgo e gosto é a de Atena.

Sabemos todos, é uma deusa que surgiu, “toda armada” da cabeça de Zeus quando este, com fortes dores de cabeça (eu sei o que isso é), ordenou a Prometeu que lha abrisse.

A esposa de Zeus, é Metis, divindade da sabedoria e da razão, de quem Hesíodo disse que sabia mais do que os deuses e os homens juntos.

Zeus tinha sido avisado de que os seus filhos e de Metis, um deles, iria tomar-lhe o poder quando chegasse o seu tempo, presumivelmente, antes de chegar o tempo justo e, por isso, absorveu-a logo que teve notícia da sua gravidez. Devorou-a afastando desse modo todos os perigos perigosos:   ninguém lhe disputaria o trono. Do mesmo passo, acumularia em si a sabedoria e a razão da esposa.

Parece um bom plano, não fosse o seu criador o deus dos deuses.

Interessante é saber que a difícil operação de abertura de crânio do deus teve lugar na Líbia, agora mais uma vez em grande agitação. Por que estará a Líbia agora em grande agitação?

Atena é uma deusa guerreira e também a deusa da inteligência e da sabedoria - ela pôde conciliar qualidades tão antagónicas.

Por outro lado, dizem que a sua inteligência é táctica e inspira heróis hábeis e ponderados.

Pode ser, e até faz sentido. O que sei é que, quando não há guerra, ela é benevolente e ensina aos humanos artes e técnicas. Só não foi considerada por Páris tão bela como Afrodite… mas isso acredito que seja outra conversa. E simplesmente não sei por que razão era para ela tão importante a opinião desse troiano.

Foi Atena que deu nome à magnífica cidade de Atenas, e que a protege, razão porque todos os que se acham pertencendo à civilização ocidental devem conhecer o melhor possível o seu curso de vida.

E vós, senhoras que me ouvis, descendeis de Metis, decerto, já que Atena, protectora de Atenas e representante dos aspectos mais positivos da civilização grega, a que fez florescer uma oliveira na colina da acrópole e possui aí um templo, o Pártenon, é venerada como virgem, representante de uma castidade absoluta. Logo sem descendentes.

Metis não era tão forte, não teria qualidades guerreiras nem tácticas, tinha inteligência e razão (talvez seja prudência), deixou-se absorver pelo seu marido Zeus - o que foi e continua a ser uma lástima.

 

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publicado às 14:46

Monchique

por Zilda Cardoso, em 01.03.11

Estive lá, há poucas semanas, pleno Inverso, grande tranquilidade, uma oportunidade de ver a terra como ainda é.

Embarquei numa excursão de Vilamoura para Monchique e depois de visitar as Caldas, fiquei pela serra, na zona protegida, onde poderei observar as aves raras ou não, um dia. Fiquei pelo Longevity wellness resort.

As Caldas de Monchique têm uma origem muito antiga como todas as Caldas ou Termas, os romanos por ali andaram e D. João II , em 1495, procurou-as a tentar a cura do seu mal incurável. Ainda estão a funcionar, possivelmente não muito bem, não sei, não era ocasião de ver o interior dos edifícios, o exterior é romântico e lindo e fresco e cuidado.

Também não vi a igreja matriz, estilo manuelino, que dizem deslumbrante, com talha, azulejos, retábulo, portal radiado, imagem atribuída a Machado de Castro…

E há outras igrejas de grande importância, com imagens, baldaquino e pinturas de valor. E uma magnólia centenária que não vi - o guia só falava de política de há cinquenta anos para cá – coisa sem graça. Semelhava um grevista convicto.

Há miradouros donde se avistam o mar e as serras com sobreiros, eucaliptos (não, acho que já não há eucaliptos), castanheiros. Quase não havia amendoeiras em flor e mesmo sem flor -  terão desaparecido.

É aqui o ponto mais alto do Algarve, a Foia, menos de mil metros de altitude.

Mas, bom, o guia levou-nos à loja de artesanato onde quem quis provou a famosa aguardente de medronho. Não tinha chave de nenhuma outra coisa - ermida, capela, convento, fonte… nem procurou.

Para mim foi um aproveitamento – o meu objectivo era mesmo o “resort” ecológico de cinco estrelas. Esse… topei a meio caminho entre a vila e as termas: a porta estava aberta, entrei e fiquei.

Ainda assim, um tanto ou quanto desgostosa de não ter podido ver tantas maravilhas como dizem haver no sítio. Um bom pretexto para voltar na Primavera.

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publicado às 18:36




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