Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Mulheres de Corpo e Alma

por Zilda Cardoso, em 31.01.11

“A Terra Alternativa tem como missão organizar, apoiar e divulgar todas as iniciativas que ajudem as pessoas a encontrar o equilíbrio emocional, físico e profissional.”


“Alimentação natural e biológica, ecologia, terapias alternativas, massagens, desenvolvimento pessoal, artes orientais, turismo rural, cultura e artesanato étnico, música do mundo, comércio justo, são temas que nos apaixonam e que fazemos questão de promover com o espírito curioso e desafiador que nos caracteriza”.

Isto foi o que encontrei na Internet para TERRA ALTERNATIVA - organização de eventos.

O acontecimento de sábado passado para apoiar a “super mulher dos dias de hoje”  foi Mulheres de Corpo e Alma, na Quinta da Bonjóia, no Porto.

Entre as 9h e as 19h as mulheres puderam usufruir de massagens terapêuticas, aulas de yoga, dança contemporânea e oriental, danças tradicionais e latinas, pilates, meditação, defesa pessoal e boxe, de exposições de arte e de concertos de música de oboé, de guitarra clássica e de voz...

O programa contou com Laurinda Alves como palestrante, Sónia Pereira na dança, Teresa Gabriel no canto, Ball Krishna na medicina tradicional chinesa, e também instituições respeitadas na sabedoria Indiana, Brahma Kumaris e Ananda Marga.

Assisti à palestra da Laurinda Alves que partilhou connosco o seu saber e experiência no campo das relações homens/mulheres. Gostaria que consultassem o seu impressionante perfil no blogue

A Substância da Vida

http://laurindaalves.blogs.sapo.pt

Realço a sua criação da Revista XIS em 1999, ponto alto da sua carreira, e que foi “uma revista de atitude positiva, motivação e paisagem interior, que falava de relações e valores e divulgava semanalmente causas e boas práticas”. Durante oito anos, fez “esta espécie de jornalismo construtivo” com o maior sucesso e ninguém sabe por que razão a revista deixou de ser publicada - continua a ser, vejam só, tanto tempo depois, não apenas falada, mas venerada pelos seus leitores.

   

Laurinda disse-nos, com muita simplicidade, umas quantas verdades. Por exemplo, que a história das mulheres não tem nada a ver com a história dos homens e que há muitos equívocos na relação entre uns e outros. Para as mulheres tudo é emoção.

Falou da nossa dificuldade em falar de afectos e dos sentimentos que são, afinal, o que nos une e o que nos divide. Estamos sempre a tempo de mudar, afirmou. Se não podemos mudar os outros, podemos mudar-nos a nós próprios. E a compreensão é a única força de mudança. Compreender não é identificarmo-nos com os erros, é apenas compreender. E não podemos esquecer que quando esperamos muito… ficamos credores; quando baixamos as expectativas, quando a nossa expectativa é realista… tudo o que vier é lucro. Não podemos querer a perfeição… mas esperamos que os que cometem erros peçam perdão para podermos  nós próprios perdoar. O amor é humano e a verdade é uma necessidade e uma vontade.

“O olho não envelhece” diz ainda Laurinda, “e o coração também não”. Em todas as épocas da nossa vida, “precisamos ser amadas e reconhecidas”.

 

 

 

Muito obrigada, Laurinda.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 11:11

A CIDADE DOS ORGÃOS

por Zilda Cardoso, em 23.01.11

A história recente dos órgãos de tubos da cidade do Porto foi contada algumas vezes e está na memória de muitos de nós. Volto a ela por duas razões:

primeiro, porque a inauguração do órgão da Sé Catedral em 1985 no ano europeu da música e em homenagem a João Sebastião Bach desencadeou uma série de acções da gente boa do Porto, das empresas comerciais e industriais sediadas nesta cidade e de outras instituições públicas e privadas em favor da aquisição de um instrumento que custava quarenta milhões de escudos e para a qual contribuiram;

segundo, porque essa acção conjunta, festejada com entusiasmo na ocasião, possibilitou que surgisse a vontade de construir novos órgãos e reparar antigos, de modo que a cidade possui agora órgãos de tubos de excelente qualidade que permitem executar grandes obras do reportório organístico inclusivamente contemporâneo, obras sinfónicas para órgão, música francesa histórica e romântica, música ibérica para órgão…

Formaram-se muitos jovens que são mestres de música sacra em universidades alemãs; e alguns organeiros; e foi criada uma escola-oficina de organaria que está a funcionar em Esmoriz.

No dia da inauguração do órgão da Sé Catedral, entre as 14 e as 23 horas, mais de dez mil pessoas assistiram a nove concertos non-stop no grande órgão de tubos, cada um com a duração de uma hora.

Continuaram a ser adquiridos novos órgãos de tubos que enriqueceram a cidade possuidora já de um notável património de órgãos históricos (cerca de 150 na diocese).

No dia 21 de Janeiro, passada sexta-feira, assisti a um notável concerto, executado por organistas excelentes vindos de vários países europeus na Igreja da Lapa que em dez instrumentos, nove órgãos e uma orquestra de percussão, executaram a obra de Jean Guillou  “A Revolta dos Órgãos”.

 

 

 

(Jean Guillou e alguns dos outros executantes)

Adorei ouvi-la e diverti-me.

 

 

(Os concertos vão continuar até ao fim do ano de 2011; voltarei a falar deles e dos músicos que os executaram).

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 19:47

Change your mind

por Zilda Cardoso, em 21.01.11

Encontrar um começo inteiramente novo, pode ser uma solução.

Sou cada vez mais atraída pelo desafio possível da novidade. Folheio um livro emprestado há tempos e que, logo comigo, submergiu num mar de papeis… É o Guia da Meditação, ou Change your mind, de Paramananda. Na introdução, o poema  A Porta, de Miroslav Holub, poeta checo, prendeu a minha atenção.

 

Vai e abre a porta.

       Talvez lá fora haja

       Uma árvore, ou um bosque,

       Um jardim,

       Ou uma cidade mágica.

 

Vai e abre a porta.

       Talvez haja um cão a vasculhar.

       Talvez vejas uma cara,

Ou um olho

Ou a imagem

                        De uma imagem.

 

Vai e abre a porta.

       Se houver nevoeiro

       Dissipar-se-á.

 

Vai e abre a porta.

       Mesmo que nada mais haja

       Que o tiquetaque da escuridão,

       Mesmo que nada mais haja

       Que o vento surdo,

       Mesmo que

                            Nada

                                     haja,

Vai e abre a porta.

Pelo menos

Haverá

Uma corrente de ar.

 

(não sei quem traduziu o poema)

 

A ideia que dá é que vale sempre a pena abrir a porta. Quando for impossível abrir para fora, podemos abri-la para dentro, é a porta de que nos fala Holub, diz Paramananda. A meditação é um meio de abrir essa porta e é o que nos revelará “as nossas necessidades mais profundas e as nossas aspirações mais elevadas”. O abrir da porta, é o primeiro passo para um despertar, para a aventura. É o “grande “mito” humano da auto-transcendência.”

Não sei nada disto, mas se a meditação é uma abertura, um tomar consciência do e de quem somos para depois nos integrarmos na vida, com amor, é certo que não podemos nunca mais estar descontentes com a vida. Participamos da  corrente e estávamos inexplicavelmente separados dela.

E o  

                                “senta-te simplesmente aí”

 

é assim tão simples?

A meditação é a arte de se estar consigo mesmo. E de estimular o que há de melhor em nós. Podemos mudar, se quisermos, não somos apenas vítimas das circunstâncias. É um pensamento que nos deve ocorrer continuadamente, pelo que entendo.

Tenho esperança, porque sei que é possível,  que possa um dia mudar e sentir-me feliz com os novos hábitos e com a nova sensação de liberdade e de felicidade. Segundo nos conta Paramananda, eu tenho a oportunidade de abandonar todos os papéis que representei na vida, quando me sento a meditar.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 19:50

Marga Crespo na Vantag

por Zilda Cardoso, em 21.01.11

 

MARGA CRESPO

 

PROYECTO. Días de Desasosiego

 

En este proyecto otorgo una gran primacía a la faceta narrativa sobre la constructiva, tan característica

del resto de mi producción artística.

Días de Desasosiego es fruto de una reflexión sobre la vivencia y la asimilación del entorno. El mismo

surgió después de haber sufrido una profunda crisis personal, que me condujo a la necesidad de tener

que recuperar mi propia identidad resquebrajada y de construir otro lugar donde es posible habitar.

En todas las piezas que forman parte del proyecto siempre aparece la imagen fotográfica de mi propio

cuerpo en su totalidad o partes de él, poniendo de relieve la tensión entre la imagen percibida y la

superficie monocroma.

Todas las fotografías que forman parte de este proyecto han sido realizadas en blanco y negro, puesto

que las mismas eran las más idóneas para la narración propuesta.

De las doce piezas que constituyen este proyecto, nueve de ellas están formadas por dos o tres

volúmenes diferentes. En uno de ellos va incorporada la imagen fotográfica, mientras que los restantes

son volúmenes monocromos lacados en blanco, negro o rojo.

 

 

 

A Galeria Vantag convida para a inauguração da exposição “Dias de Desasosiego” da escultora Marga Crespo, às 16 horas do dia 22 de Janeiro na Rua Miguel Bombarda, 552 (zona pedonal) no Porto.

 

A mostra estará patente até 28 de Fevereiro.

 

Durante esse mês será apresentada uma obra gráfica da artista elaborada para acompanhar esta exposição.

 

Marga Crespo nasce em 1960 - em Chacabuco, Buenos Aires (Argentina)

Actualmente reside y trabaja en Santiago de Compostela, España.

ESTUDIOS Académicos

1984 - Licenciada en Filosofía y Ciencias de la Educación, Sección Pedagogia Univ. de Santiago de Compostela

1988 - Graduada en Artes y Oficios Artísticos, especialidad: Talla en Madera Escuela de Artes y Oficios Artísticos de Santiago de

Compostela

EXPOSICIONES Colectivas

1987 - Círculo Mercantil, Santiago de Compostela

1989 - Novos Valores, obra seleccionada. Museo de Pontevedra

1991 - IX Concurso Exposición de Artes Plásticas del Colegio de Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos (Modalidad de

escultura). Madrid

1993 - XX Premio Bancaixa de Pintura y Escultura, Valencia. Centro de Exposiciones. Fundación Caixa Castelló

1994 - Centro Cultural La Asunción, Albacete. XIII Bienal del Tajo, Toledo

1994 - Galería Vantag, Sala do Risco, Cámara Municipal de Lisboa

1995 - XIX Certamen Nacional de Escultura. Caja de Madrid

1996 - Homenaxe dos artistas.galegos ó Che. (Itinerante)

1999 - "Foro 1999". Centro Internacional de la Estampa Contemporánea (C.I.E.C.), Pontevedra

1999 - "Estampa 1999". Centro Internacional de la Estampa Contemporánea (C.I.E.C.), Madrid

1999 - "Pesado y Liviano". Escultura con dibujo de artistas plásticos gallegos. Galería Pardo Bazán, A Coruña

1999 - Homenaxe a Uxío Novoneyra. Santiago de Compostela.

2000 - III Exposición Arte e Solidaridade.Claustro Alto del Colexio Fonseca (Santiago de Compostela);

Casa das Artes (Vigo); Caixa Galicia (Lugo); Pazo da Cultura (Pontevedra); Estación Marítima (A Coruña); Museo Municipal

(Ourense); y Ferrol.

2000 - Diálogos co Silencio. Iglesia de Santo Domingos de Bonaval. Santiago de Compostela

2001 - "Itinerario Escultórico por Alava".Casa del Cordón. Vitoria

2003 - Botella ao Mar. Casa das Artes, Vigo. Auditorio de Galicia, Santiago de Compostela

2004 - XXV Aniversario Centro Empresarial do Tambre. Santiago de Compostela

2005 - Dezaoito mulleres compostelanas da arte. Fundación Granell, Santiago de Compostela

2007 - Arte& Alzheimer. Estación Marítima, Vigo.

2009 - Edison: bye, bye. Tokonoma. Santiago de Compostela.

2010 – IV Exposición Arte e Solidaridade. Hostal de los Reyes Católicos, Santiago de Compostela. Centro Cultural de la Diputación

de Ourense. Sala de Exposiciones III del Centro Social Caixanova de Vigo. Centro Social de Caixanova, Pontevedra. Sala de

Artesanía y Diseño de la Diputación de Lugo. Centro Sociocultural Fundación Caixa Galicia, A Coruña.

EXPOSICIONES Individuales

1990 - Centro Cultural "Pozo del Tío Raimundo", Madrid; Arte Chamartín I, Centro Cultural "Nicolás Salmerón"

1991 - Ateneo de Madrid

1992 - Grabados, Galería Vantag, Porto (Portugal); 1992 - Rua Nova, Obra Gráfica, Santiago de Compostela

1993 - "Caixas, Escultura y Obra Gráfica". Galería Bastín, Pozuelo de Alarcón, Madrid;

1993 / 1994 - Pedras?, Escultura y Obra Gráfica. Galería Vantag, Oporto,

1997 - "Laberintos y N-P", Obra Gráfica. Galería María Balteira, Santiago de Compostela; Obra gráfica. Bomob, A Coruña

1998 - Obra gráfica. Bomob, Vigo

1999 - Colegio Oficial de Arquitectos de Galicia (COAG), Santiago de Compostela

2000 - "In Dis Continuo". Colegio Oficial de Arquitectos de Galicia (COAG), Ferrol

2002 / 2003 -"Labyrinten". Houtsneden en objecten. Galeria Domplein. Utrecht, Holanda

2008 - "Estructura Binaria". Zona "C", San Domingos de Bonaval, Santiago de Compostela

2009 – Días de Desasosiego. Galeria Vantag en la Torre da Cadeia Velha, Ponte de Lima , Portugal

2011 – Días de Desasosiego. Galeria Vantag, Porto, Portugal.

OBRA EN ESPACIOS PÚBLICOS

1989 - Muchacha. Instituto "Antonio Fraguas", Santiago de Compostela (Adquisición de la Xunta de Galicia)

1992 - Mural. Universidad Nacional de Educación a Distancia, A Coruña (Adquisición de la Xunta de Galicia)

COLECCIONES PÚBLICAS Y PRIVADAS

Junta Municipal de Vallecas. Madrid; Ateneo de Madrid; Colegio de Arquitectos de Galicia. Santiago de Compostela;

Colegio de Arquitectos de Galicia. Ferrol; Colecciones privadas en España, Portugal, Holanda, Alemania, Argentina,

BECAS (Bolsas)

2001 - V Concurso de Formación y Promoción de las Artes Visuales. Fundación Arte y Derecho.

Proyecto publicado en el Primer catálogo de Proyectos de Creación Visual, Fundación Arte y Derecho, Madrid, 2006

 

 

 

 

 

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 15:38

Castelo Melhor

por Zilda Cardoso, em 15.01.11

 

 

 

Há alguns anos, estive no castelo de Castelo Melhor e fiz um desenho dos olivais vistos lá de cima. É um deslumbramento.  A sensação a partir do alto, do Castelo, é a de que ali está o mundo todo, a nossos pés, a paisagem, belíssima e delicada, observa-se num ângulo de 360º.

O meu desenho é minúsculo e feito a lápis preto sobre papel cinzento e grosso.

 

 

 

 

 

 

 

 

"Aquelas montanhas avistadas do castelo de Castelo Melhor, de cores suaves e tons claros, semeadas de árvores simulando os pontos de Seurat mas dispersos com regularidade por cada um dos espaços limitados por linhas horizontais, oblíquas ou verticais não formam coisa nenhuma que não seja uma realidade de coisas sólidas e eternas como as obras cássicas dos museus."

 

 

(Castelo Melhor é uma aldeia do Alto Douro, perto da Barca d'Alva onde terminava a linha do combóio do Douro. Falo de Castelo Melhor no meu livro Cerejas de Celulóide de onde é natural o meu avô paterno e que é ainda um lugar quase medieval. Foi pena a modernização - podia ter ficado como memória desse tempo).

É uma zona classificada com dois patrimónios mundiais pela Unesco - o Douro Vinhateiro e as Gravuras do Coa e é uma zona de beleza ímpar.

A aldeia tinha sido protegida pelo Castelo e pelas muralhas circundantes. No século XIII, recebeu foral de Afonso IX, confirmado por D. Dinis e por D. Fernando sempre com algumas obras de reconstrução do castelo e da muralha. Tudo em ruinas, actualmente, e desde há muitos anos.

Há nas proximidades, núcleos importantes de gravuras rupestres; representam, cavalos e bois, e terão sido gravadas nas rochas xistosas do vale - há um grupo em Penascosa, Castelo Melhor - no período paleolítico).

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 19:43

O que está certo

por Zilda Cardoso, em 07.01.11

Concordo com Miguel Esteves Cardoso, como quase sempre.

Refiro-me ao seu artigo no Público, hoje.

Também me indigno: por que razão nunca fazemos nada certo por muito que nos esforcemos? Nada sobre seja o que for. E claro, tal como ele diz, vivemos cheios de culpas e de dores. Até nos esquecemos de viver.

Também não creio que faça grande diferença para ninguém, vivermos mais um ano ou não vivermos. Sobretudo se soubermos que será assim, mais ou menos, como calculamos que é, e estivermos preparados, com os assuntos importantes resolvidos, etc. etc.

E podemos morrer num acidente qualquer, e sabemos que há muitas probabilidades de que isso aconteça.

Então qual a importância de acrescentar um ano sem "mozarella, basílico e presunto de Parma"? E tantas outras coisas excelentes e picantes? Sem passearmos na Avenida a olhar um mar louco como o de hoje, com um vento que nos arrasta e nos leva por aí fora para lugar desconhecido? Sem viajar de avião com perigo e sem subir a costas de cadeiras que forçosamente vão tombar e fazer-nos cair com elas?

Que importância tem…?

Resumindo, vivemos amargurados durante anos tentando fazer o melhor, que nunca é, para termos mais um ano de vida da tal e depois num acidente desaparecemos de todo, de um momento para o outro, com ou sem mozarella, com ou sem vento desesperado, com ou sem as massacrantes e detestáveis fisioterapias e os milhares de comprimidos de todas as cores que não nos lembramos se tomámos ou não nas quantidades especificadas?

É sempre possível ver as coisas de vários ângulos. Todas as coisas.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 15:09

Rio de Ouro

por Zilda Cardoso, em 06.01.11

 

 

Um dia destes, aterrou aqui um grupo de flamingos cor-de-rosa.

 

Embelezaram o lugar, misturando-se com brancos e cinzentos, mas no dia seguinte partiram.

 

 

Adoro a suavidade do pôr-do-sol perto do lugar que esta passarada escolheu para viver. Há várias gerações que são meus vizinhos e simpáticos.

 

 

O rio é mesmo de ouro: por vezes, o sol toma a sua cor.

 

 

 

 

 

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 17:00

depois do mar... virá o rio

por Zilda Cardoso, em 04.01.11

 

 

 

A descer.

A subir: 

 

 

 

 À superfície:

 

 

 Upside down?

 

 

Renda: 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 18:23




Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

  Pesquisar no Blog



Arquivo

  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2021
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2020
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2019
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2018
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2017
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2016
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2015
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2014
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2013
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2012
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2011
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2010
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2009
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2008
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D