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Este é o 6º ano em que um festival de jardins se realiza em Ponte de Lima.
É uma região interessante, muito voltada para os visitantes, mas preocupada em conservar as suas características próprias. A propósito do festival de jardins, é-nos recomendado que visitemos os miradouros do Concelho donde podemos gozar a beleza da paisagem: o penedo de S. Lourenço, em Gondufe, Refóios, o monte de S. Cristóvão, no Freixo, o Bom Jesus, de Anais, o monte de Santa Maria Madalena, em Fornelos, a Senhora da Rocha com o castro de Santo Estêvão, na Facha, o monte da Santo Ovídio, no Arcoselo.
O tema do Festival deste ano é o Kaos, assim mesmo com K, e há 12 composições, quero dizer, 12 jardins para o tema que considero ambicioso e difícil: como se pode glosar em termos de jardins um tema assim?
Aproveitando para reflectir, voltei à filosofia antiga, ao problema das origens. Talvez a Filosofia não tenha sido inventada pelos gregos, mas por povos orientais – o Egipto, a Caldeia, a Mesopotâmia, a Babilónia… Ou pode a Filosofia dos Gregos ter-se baseado nessas culturas, em conceitos em parte religiosos, apresentados com formas míticas: havia a ideia da passagem do caos à luz, das trevas à ordem e à luz e as diferentes explicações para esse processo. Pode ter havido uma luta entre opostos que inclui, além daqueles, a morte e a vida, o ódio e o amor. Há a noção de necessidade de uma lei que a todos governe e do seu retorno cíclico universal… Todos estes e muitos outros são “elementos fecundos de desenvolvimentos filosóficos”, dizem os pensadores.
Vamos então ver nestes jardins até Outubro como deriva o cosmos do caos aquoso primordial? E o grande ano cósmico será o tempo que leva a desenvolver-se o ciclo cósmico, isto é, o período que decorre de um festival ao outro?
Pois não sei.
Vi muitas borboletas por lá. E claro também a ideia romântica de que “o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo”.
O que acontece é que “quando movimentos caóticos são analisados através de gráficos a sua representação passa de aleatória para padronizada depois de uma série de marcações onde o gráfico depois de analisado passa a ter o formato de borboleta”. O efeito borboleta participa da teoria do caos de Lorenz e aplica-se a qualquer área das ciências exactas, na arte, na religião e em qualquer sistema dinâmico, complexo e adaptativo (sabedoria Wikipedica).
Existe mesmo um filme com este nome efeito borboleta de que falou Laurinda Alves há muito tempo e que eu não vi. Por isso, não sei explicar melhor.
Francisco Calheiros foi fazendo anos durante todo este ano. Completou sessenta e festejou de diversas formas e a intervalos, pluralmente, e sempre com muito bom gosto.
Houve jantar cerimonioso e baile no Clube Portuense, Festa Nocturna com jantar e música nos jardins da sua belíssima casa da Calheiros e Festa Popular no domingo passado de acordo com a tradicional festividade da freguesia a que pertence.
Houve folclore - cantares e danças do Minho e os jovens e menos jovens amigos do festejado/aniversariante dançaram entusiasmados com os dançarinos do grupo. As dançarinas exibiam os seus trajes muito coloridos, ou negros ou azuis, bordados à mão com missangas ou no tear, adereços encantadores - guarda-sol, avental, algibeira, lenço de amor, meias de renda brancas, arrecadas nas orelhas e cordões de ouro ao pescoço. São raparigas lindas e sorridentes, e dançam com leveza e alegria, muito aplaudidas pelos rodeantes minhotos, orgulhosos.
Foi bom vê-los, tirei mal algumas fotografias que lhes mostro.
Apreciei a elegância da Rosarinho Sousa Coutinho, uma senhora excepcional, arquitecta a trabalhar profissionalmente e a receber, acompanhando o seu marido e com enorme paciência, os convidados para o almoço de feijoada e vinho verde branco gelado, e outras iguarias, e para as sobremesas que são um caso aparte, numa sala aparte.
Vou pedir-lhe para me conceder uma entrevista, tenho a certeza de que tem muito para nos contar quanto ao que tem sido a sua vida complexa nesta casa de que é dona e senhora.
Apesar das nuvens ou por isso mesmo, o dia amanheceu tranquilo.
Os poetas gostam das horas absurdas Ah, como esta hora é velha, diz Fernando Pessoa, E todas as naus partiram, Na praia só um cabo morto e uns restos de vela falam (...) Dói ver no parque o abandono Da fonte sem repuxo... Ninguém ergue o olhar da estrada E sente saudades de si ante aquele lugar-outono... Esta paisagem é um manuscrito com a frase mais bela cortada... Eles apreciam as horas do fim do dia.
Prefiro os primeiros tempos, estes são os primeiros tempos, os minutos, quando as naus ainda não partiram e tudo vai acontecer. Mesmo o silêncio está imperturbado ainda, à beira do caminho, à espera.
Em alguns daqueles dias de incêndio, perto de casa na Quinta do Casal, vi-me envolvida numa luz dourada belíssima que inundava o lugar e quase não deixava sombras. A luz vinha das chamas no alto do monte, iluminando em redor, senti-me parte de uma paisagem de fantasia, privilegiada e também perversa por estar assim feliz, com o meu mundo a ser destruído, sem lhe poder valer, sem lhe querer acudir.
Quem sou eu afinal? Saberei o que é bom e útil?
Ouvi que temos uma riqueza dentro de nós... mas pode ser pobreza, pode ser miséria.
Cada um tem de olhar para dentro (ouvi), conhecer os seus talentos e virtudes, os seus defeitos e cuidar da própria felicidade, tem que investir nisso... E antes analisar-se.
Posso ser as duas coisas? Boa e a cuidar de ajudar a apagar o incêndio ou má a saborear a beleza da atmosfera dourada que me envolve e que o incêndio provoca?
Há o outro, eu sei, e há as árvores.
Não posso estar feliz vendo-os sofrer. Respeito-os. Não vou porém deixar de ser eu mesma. De certo modo, estou a ajudar a eliminar o incêndio enquanto fruo a perfeição transcendente deste meu mundo dourado que espero não voltar a ver.
Conhecia bastante bem várias regiões de França, mas não a Normandia. Surgiu uma oportunidade quando o clube rotário de Deauville organizou um torneio internacional de golfe. Inteiramente indiferente ao jogo, vários dias na mais bela e harmoniosa região que se possa imaginar, aproveitei.
É a província da famosa cidra que ali se prepara com todo o rigor e luxo, de maçãs verdes e incrivelmente perfumadas. Comparei com as maçãs de Moledo: anos antes, tinha tentado, com o Alfredo Cálem Hoeltzer preparar artesanalmente cidra, mas foi um fracasso. A bebida, bonita e odorosa, era muito ácida, faltava-lhe um não sei quê que não descobrimos. Tive pena, gostava mesmo de ter valorizado as nossas belas maçãs silvestres e agrais, de árvores aneiras e melhorar desse modo a economia do Minho. Em Deauville, visitámos uma destilaria espectacular e sumptuosa, onde era preparada a cidra, o calvados - aguardente de maçã - e o licor e provámos uma dessas maravilhosas bebidas que se fabricam na região desde séculos.
Com tempo, passeei muito por ali, observei a costa onde desembarcaram as forças aliadas na segunda grande guerra no chamado dia D. A batalha foi um enorme sucesso, penso que por duas razões: o inesperado do dia e do local do desembarque e o número de soldados, barcos e aviões usado pelos aliados na operação que foi evidentemente uma carnificina e uma destruição. A ofensiva era esperada por Rommel, mas por muitos espiões que houvesse dum lado e do outro, o segredo quanto à data e ao local manteve-se. A ideia era libertar a França dominada pelos alemães desde 1940 e essa vitória começou precisamente aqui em 1944. A Batalha da Normandia foi tema muito do interesse dos realizadores de cinema americanos.
Fui ver Deauville e outras praias de que fala Proust na sua busca do tempo perdido. Era um areal imenso, fino e branco, nunca tinha visto tanta amplidão de praia, asseada, organizada. De Trouville não me recordo bem, mas relembro com prazer Honfleur que fica no estuário do Sena, perto da Ponte da Normandia. É uma pequena cidade com um porto muito pitoresco, as fachadas das casas cobertas de ardósia, ao modo do ducado normando que foi, com as madeiras à vista e as igrejas de madeira ou de pedra de Caen, de diferentes estilos, predominando o gótico. Têm aquele ar muito especial que cativou e inspirou Monet, Courbet e outros que repetidamente as pintaram, dando começo ao movimento impressionista. Satie, músico também impressionista aqui nascido, tem um museu instalado na sua bela casa. Honfleur, embora situada perto do local onde se deu o desembarque das forças aliadas, não foi atingida pelos bombardeios, de modo que conserva todo o encanto e o feitiço dos bons velhos tempos.
Depois, descemos, seguindo o Sena até Paris. Há muitas histórias para contar ligadas ao rio, fica para outra vez. Visitámos as abadias que me deixaram deslumbrada. Em terra de santos tão importantes como Teresa de Lisieux e Joana d’Arc, as abadias mostram o valor da religião nestes lugares. O valor da religião e da arte. O monte de S.Michel foi centro de peregrinação até ao século XVIII e é uma beleza numa pequena ilha rochosa com uma luminosa abadia beneditina no lugar mais elevado. Estou certa de que a ponta aguçada da torre mais alta está bem espetada no céu.
Volto a Marcel Proust e ao seu Du Cotê de Chez Swann, traduzido como No Caminho de Swann que termina assim: “Os lugares que conhecemos não pertencem… ao mundo do espaço, onde os situamos para maior facilidade. Não eram mais que uma delgada fatia no meio de impressões contíguas que formavam a nossa vida de então; a recordação de certa imagem não é senão saudade de certo instante; e as casas, os caminhos, as avenidas, são fugitivos, infelizmente, como os anos.”
Em Lisboa, há poucos dias, visitei uma bela exposição free na Gulbenkian. Apreciei a colecção de quadros a óleo e aguarelas de Le Breton, esplêndidos retratos, paisagens e cenas de interior, naturezas mortas… Pensei que não me importava nada de ter estes objectos na minha casa, os quadros, se bem que não soubesse o que lhes fazer. Mostrar aos amigos para seu deleite… muito bem. Aos inimigos, seria mais difícil, há grandes e dispendiosos prémios de seguros a pagar contra roubo e vandalismo. Esqueço de boa vontade a ideia de ter essa excelente pintura, deste pintor e de outros, muito muito vista (Corot? Manet?). Retenho o Rapaz das Bolas de Sabão que tive agora a sensação enganosa de ver pela primeira vez ao vivo, isto é, no original, bem enquadrado e num ambiente de tranquilidade e de frescura, agradável depois da soalheira de 40º no exterior.
E percorri no CAM a exposição de Ana Vidigal, Menina Limpa, Menina Suja tão estranha depois de Le Breton. Ou seria o pintor francês… o estranho? As memórias de infância estão lá muito nítidas, utiliza cola e tesouras, bonecos de peluche e casas de cartão nas instalações; e fotografias e cartas, recortes de jornais, cordas e bonecos de peluche, todo um mundo. Ana diz que é o mesmo que utilizar “formas de tinta”. São trinta anos de carreira numa grande exposição.
Tinha entrado na Fundação e virado logo à esquerda para investigar a livraria muito bem apetrechada dos livros que me interessam. Comprei um de homenagem a Eduardo Prado Coelho que reúne intervenções várias num colóquio realizado em 2005 sobre a nova literatura portuguesa.
E.P.C. fala da poesia actual que suscitou “debates muito agitados e uma dimensão polémica bastante interessante”. Fala de Herberto Helder, mas também de António Cabrita, de José Luís Peixoto e de Maria João Cantinho – os românticos. Há os nostálgicos – Fernando Pinto do Amaral, Luís Quintas e Pedro Mexia, este com um sentido de humor invulgar na poesia portuguesa, segundo EPC. Gonçalo Tavares é considerado frio e apaixonado e o caso de Adília Lopes é uma “dessacralização da literatura”.
Quanto à ficção, acontece a literatura light que vende muito e a dos autores que fazem um investimento psicológico como Inês Pedrosa, Filipa Melo, Valter Hugo Mãe.
Pessoalmente aprecio sobremaneira a escrita de Mafalda Ivo Cruz que é classificada aqui como “uma espécie de alucinação verbal”.
EPC foi conselheiro cultural da Embaixada de Portugal em França, divulgou com êxito a literatura portuguesa, promovendo a tradução e a publicação de autores portugueses nesse país.
Uma viagem ao Brasil integrada num grupo de celebridades, made in Portugal, foi para mim um dos acontecimentos mais interessantes dos anos 80.
O grupo... eram artistas, escritore
s , políticos e jornalistas de que recordo Amália Rodrigues, Fernando Namora, Maluda, José Carlos Vasconcelos… Aproveitei para fazer entrevistas sobre temas que me interessavam na ocasião p ara a página semanal que coordenava para O Comércio do Porto - F e m i n i n o S i n g u l a r.Jorge Amado e de Zélia Gattai, nossos anfitriões por um dia, tinham aparentemente opiniões diferentes sobre a situação da mulher brasileira, mas… não é sobre esse assunto que quero falar hoje. O tema foi muito abandonado por mim, mas apraz-me registar que na Faculdade de Letras de Coimbra estão a ser feitos estudos feministas, mestrados e doutoramentos, com um alto nível de qualidade científica.
Reproduzo simplesmente o que nessa ocasião escrevi sobre o encontro em casa dos Amado.
Ponto de intimidade e de encontro, a casa de Zélia e de Jorge Amado em Salvador da Baía é toda voltada ao exterior, isto é, ao jardim. Isto é, sobretudo aos amigos. Que o casal recebe com extremos de simpatia, de generosidade, de simplicidade. Simultaneamente íntimo e penetrável, o lugar sintetiza exemplarmente o que a sensibilidade, a inteligência e a socialidade podem tornar possível. Casa de policromias populares num jardim apenas verde, jardim exuberante numa casa singela e acolhedora – um mesmo lugar, sem enquadramento, sem fecho; autêntico abrigo aberto onde nem paredes nem cortinas isolam seja o que for. Sobre o fogão, nas mesas, nos escabelos ou sobre os bancos de pedra, no espaço de soalho ou entre as árvores, pedacinhos de alegria e de amizade, de poesia e de boa-vontade deixados ou enviados dos mais diversos lugares, sem dúvida por pessoas muito diferentes confluem para a instauração de um ambiente não apenas nem principalmente evocativo, mas vivo, denso, radioso. Pinturas e desenhos, tecidos de lã tingidos, bordados, tapeçarias, peças de barro, de porcelana ou de madeira, artesanais e coloridas, livros, fotografias, não exactamente coleccionadas e expostas, também não amontoadas, mas harmonizando-se sem banalidade, surgem como projecção de desejos e de afectos. Por isso, ali o calor é agradável, é confortante. É onde a gente circula alegremente e alegremente se toca pelo prazer de estar num mundo que conhece ou pelo menos decifrável, de que participa, de que comparticipa, crendo de novo e ainda, sem equívoco, na possibilidade de relações humanas tal como as desejamos. A música muito presente escorre não sei donde, por um momento suspirosa, emotiva e quase mística e logo depois eleva-se numa vibração intensa que estimula à cumplicidade. Por essa razão, cantámos e dançámos e virámos ao mesmo ritmo uma mesa repleta de saborosas frutas e especialidades baianas para regalo do cão de peluche cinzento, redondo, que errava pacificamente por ali, de certo muito habituado ao desastre do convívio humano. Porém, um só sorriso vi em todos os rostos. Por um momento, houve pessoas comunicando, satisfeitos, finalmente, um velho desejo de conciliação. Graças ao toque de sortilégio dos donos da casa, cujos gestos de tranquila ternura surpreendi (entre eles e repercutindo muito para além deles), o milagre deu-se: ninguém era português ou brasileiro, artista, escritor ou político. TODOS ERAM AMIGOS. A casa-jardim é a zona privilegiada cuja coerência persistirá para além do instante magnífico que ali vivemos
com uma espécie de deslumbramento comovido, uma estranha ainda que autêntica comunhão de destino.
Apreciei o acaso que me permitiu encontrar O Livro dos Saberes em que Constantin von Barloewen organiza e apresenta as entrevistas que fez às mais diversas personalidades classificadas como "os grandes espíritos do nosso tempo".
De Boutros-Ghali a Yehudi Menuhin, de Oscar Niemeyer a Michel Serres, a Claude Levi-Strauss, a Arthur Schlesinger estão possivelmente ali as mais inteligentes opiniões sobre o que se passa hoje connosco. Ou sobre o que se passou ontem. Ou em tempos recentes, visto que o trabalho demorou oitos anos a realizar e foi editado em 2009.
Interesso-me muito por conhecer a sabedoria dos que estão habituados a pensar, e a dos mais velhos – os que tiveram mais anos para pensar e se interessaram por assuntos universais.
Há muito poucas mulheres neste lote, penso que só há uma - é um peso pesado no pensamento contemporâneo, Júlia Kristeva.
Ela é búlgara, vive há muitos anos em França, doutorada em Letras, filósofa, psicanalista e escritora. O meu conhecimento dela associa-se à teoria da linguagem e à ligação que ela fez entre a semiologia e a análise psicológica.
Foi professora universitária em New York e em Paris, é membro do Instituto Universitário de França e dirige o Centro Roland Barthes; recebeu prémios importantes pelos trabalhos inovadores em campos interdisciplinares da linguagem, da cultura e da literatura. É neo-estruturalista e a teoria feminista enriqueceu-se com o seu trabalho de investigação.
Talvez numa entrevista pudesse ver com clareza o seu pensamento já que os textos são excessivamente difíceis de apreender, razão do meu contentamento quando encontrei o livro e o seu nome nele como uma das pessoas entrevistadas.
É particularmente interessante a noção que tem de revolta.
Diz J.K. que revolta não deve ser associada à ideia de revolução como movimento ou momento político. É mais o sentido de revelação, de descobrimento, de regresso e recomeço, o que ela considera depois de estudar a etimologia do termo. É o movimento dos planetas e é a “ideia de pesquisa do passado no sentido de reencarnação” como para Proust, como para Freud – “reencontrar o passado para mudar o destino”. Voltar atrás para renascer. “Há a ideia de renascimento na palavra revolta”.
É o momento de nos interrogarmos acerca da razão da importância da nova noção de revolta, tal como a entende J.K. Na sua entrevista fala-se de cultura europeia, de movimentos feministas, “do estrangeiro que há em nós”, do futuro, da relação de psicanálise e fé, da importância do feminino, da maternidade associada ao sagrado, do neo-liberalismo americano, do que é a humanidade, do amor ligado ao simbólico e da origem da linguagem na história de evolução humana. E de outros temas que exigem atenção e abertura.
Vale a pena conhecer Júlia Kristeva. Não querem os meus amigos ler O Livro dos Saberes?
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