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Com o mar assim castanho e sem brilho, fui ver o rio que dizem ser d’ouro.
Na saída da famosa ribeira da Granja, encontrei a passarada do costume, mais irrequieta talvez, inquieta tanbém, cheirando a tempestade. Estava lá o aparelho, o binóculo, para observar de mais perto as várias espécies.
Durante um tempo pensei, sentada no banco de mármore macio. Depois, de pé, resolvi não pensar, olhar só e captar imagens que mereciam melhor tratamento, melhor técnica e melhor máquina do que eu possuo. O vento abanava-me, fazia-me oscilar, tornou-se difícil manter as mãos e os braços firmes.
Estão aqui algumas amostras, apesar de tudo.
O livro começa assim:
“O sr. Domingo acordou cheio de sol”.
Não estou a exagerar quando afirmo que nunca tinha visto um livro tão bonito, tão acariciante. No seu conjunto, é um primor de bom gosto – pelas cores, pelas ilustrações, pelo design gráfico. Fiquei a desfolhá-lo longo tempo, vezes sem conta. Saboreando. Fruindo a novidade.
O título é Força, Tomás! Recordei uma frase do blogue de José Alberto de Oliveira, franciscano, poeta e professor:” O acto de ler e reler é propício ao encontro de nós mesmos entrevistos nessa frase perdida no corpo do livro”. Ou presente no título.
É um livro para crianças, mas eu fui ao encontro de mim por diversas vezes durante a leitura desta história de acção passada entre os animais de uma quinta que conversam e vibram, se zangam e se divertem. Se aconselham, se apoiam e se empenham. Se estimam.
Não me pareceu uma fantasia, mas uma representação da realidade. Se bem que o sonho esteja lá, no objecto, esteticamente perfeito, sonho de um mundo rosa sobre azul.
Jogam futebol na Quinta e surgem todos os problemas de um jogo emocionante e apelativo entre o Sport Club Có-có-ró-có-có e o Marrecos Futebol Clube. São problemas com árbitros, claques, treinadores, bons e maus resultados, campeonatos; as taças ganhas e as perdidas, lesões e abandonos, difíceis decisões e encorajamentos. E caprichos e medos também. Só não li acerca de ordenados e contratos milionários.
Enfim, alegrias e tristezas da vida dos animais de qualquer quinta!
Há muitos conhecimentos e muitos ensinamentos facilmente e gostosamente assimiláveis, muita ternura e muito amor. Uma grande sensibilidade das autoras - dos textos e das ilustrações, Yolanda Freitas e Marta Belo.
O livro acaba deste modo:
“Foi um jogo emocionante. A Celestinha pulava de contente… O sr. Perú chorava de alegria… O Tomás? Marcou 15 golos! E os Marrecos ganharam a taça!”
Vivam os Marrecos, mas, da próxima vez, vou desejar que ganhem os outros.
Hoje temos o Menino em casa.
Ei-lo:
É ele que deseja que nos portemos bem em relação a si próprio e a todos os meninos deste mundo.
Assim seja.
Como intérprete da sua vontade, digo ainda que ele quer que estejamos todos bem dispostos, para desse modo criarmos um bom ambiente e ele poder estar feliz connosco.
Desejo extensívo aos amigos. E a todos.
Desejo que o Novo Ano seja realmente novo, que cada um de nós se sinta mudado e melhor e que a sociedade em geral seja diferente e mais a nosso gosto. Que tudo isso vá acontecer de 31 para 1, de um momento para outro.
E a mudança será, em primeiro lugar, em cada um de nós: que mude na sua atitude, no seu comportamento, nas opiniões e nos modos de pensar.
A informação nova que circula e recebemos de todos os lados de forma exaustiva através de percepções e de regras que são culturais é responsável por novas percepções e novas atitudes. É responsável pela mudança.
A nossa aprendizagem tem estado a ser feita durante todos os anos que precederam este ano, este momento em que a mudança vai acontecer. E a mudança vai acontecer porque integramos essa informação e sentimos que estamos em condições de adoptar novas atitudes.
Se constituirmos um grupo, tudo será mais fácil, porque os elementos do grupo se apoiarão uns aos outros.
Tinha escrito uma boa parte deste texto quando fui ler o "post" de hoje de Laurinda Alves, fala de algumas mulheres que mudaram o mundo. Fiquei encantada e sugiro que façam a visita.
http://laurindaalves.blogs.sapo.pt/294136.html
Há uma frase que pode operar em mim uma grande mudança e espero que produza o mesmo efeito naqueles outros que a lerem e reflectirem sobre ela.
O amor começa em casa, e não se trata do que nós fazemos, mas de quanto amor colocamos naquilo que fazemos.
Vivemos todos no mesmo planeta. Temos todos a mesma ascendência - a mesma árvore genealógica - não admira que sejamos tão parecidos uns com os outros. Todos cumprimos o mesmo ciclo de vida sem remissão – nascemos, crescemos, reproduzimo-nos (possivelmente) e morremos. E é isto a nossa vida.
Por que razão andamos permanentemente em lutas uns com os outros?
Será o conflito “uma dimensão constitutiva de toda a vida social”?
De vez em quando aparece alguém que diz: PÁREM! Não vêem que somos todos irmãos? E que vivemos todos na mesma aldeia?
E nós parámos por segundos e pensámos se esse terá razão.
Logo a seguir recomeçamos a nossa luta.
Porque, vemos que esse é um astuto trapaceiro, com interesses que não confessa e que o que ele disse alto e bom som que era azul é claramente vermelho. Sem sombra de dúvida: claramente vermelho.
A nossa é uma luta de todos contra todos. Como se fosse questão de sobrevivência e não tivéssemos área para os nossos objectozinhos. E para os nossos objectivozinhos. Como se o respirar dos outros poluísse o nosso ar e nos impedisse de respirar.
Aparentemente lutamos por espaço e queremos e precisamos de outros planetas para nos instalarmos à vontade. Este, velho, já não nos chega.
Às vezes penso que quem nos deu o ser e este espaço onde nos permite viver se esqueceu de alguns pormenores relevantes. Temos falhas. Porém, todos-por-igual têm essas lacunas. É a chamada natureza, a nossa natureza humana não homogénea, parecida com a natureza dos outros animais. Diferenciamo-nos deles pelo tamanho do nosso cérebro. Vimos sendo cada vez mais inteligentes e capazes de realizar e de inventar ideias… à medida do dilatar do nosso cérebro. Ele está já enorme e orgulhámo-nos disso com razão.
Todavia estou convencida de que apenas quando formos homo sapiens sapiens sapiens teremos alguma possibilidade de vivermos melhor em conjunto, porque então a nossa natureza será outra. Possivelmente menos belicosa. Mais compreensiva, mais cordata. Mais respeitosa, mais atenta ao que a rodeia e nos cerca. Mais responsável.
Lembrar-nos-emos com frequência dessa viagem de todos no mesmo barco frágil sobre um mar ora tempestuoso e escuro ora luzente de sol e tranquilo; e que devemos esforçar-nos em conjunto por chegar a bom porto, não sabemos bem onde ou... talvez saibamos.
Se formos inimigos entre nós e lutarmos com os companheiros, alguns irão à água antes do fim.
Será uma pena, já que provavelmente os que forem à água antes do tempo, pela violência dos outros, serão os melhores de nós.
Os que realizariam o que nós não soubemos realizar pois a sua massa cinzenta, desocupada de coisas proveitosas, teria encontrado invulgar espaço para se desenvolver.
O Jorge Cardoso foi à Feira de Arte a Miami e veio muito entusiasmado: fez contactos importantes como fotógrafo e como galerista. E trouxe ainda um bocado de sol, não muito.
A viagem de regresso foi demorada: veio por Madrid de onde devia ter partido para chegar ao Porto às 11.40 h. Mas de atraso em atraso, sempre com novas marcações de hora de partida, chegou às 16 horas. Foi duro, já que tinha várias horas de viagem desde a madrugada, mas chegou e... estava radiante.
Tinha comprado no aeroporto americano vários livros de arte fotográfica por preços que considerou excelentes e por isso não se embaraçou com o peso.
O que lamentou foi a demora da viagem. Quase sempre acontecem coisas que parecem insólitas e que custa entender, mas na verdade se tivesse que ir ou vir a pé ou num destes barcos, demoraria muito mais (importa ter pensamentos positivos).
(Este é um fim de tarde maravilhoso na Foz do Douro).
Nunca tive um presente com uma dedicatória tão bonita como esta que recebi há dias do Vitor Alexandre, meu grande amigo e herói da história. Ainda bem que o seu pai resolveu divulgá-la, e luta por torná-la conhecida.
Está a ser bem sucedido: a intenção é ajudar outros com os mesmos problemas e circunstâncias semelhantes.
A primeira apresentação do livro foi feita em Coimbra em 28 de Novembro. Outras se sucederam. Hoje é em Alfragide, a seguir em Braga. Quero chamar a especial atenção dos meus amigos para a de Braga no próximo dia 8 de Dezembro.
| Confirmações | |
Fnac Coimbra 28/11 17:00 (lançamento) | Sr. Professor Linhares Furtado/ Dr. Emanuel Furtado/ Dra. Isabel Gonçalves | Sim |
Fnac Vasco da Gama 04/12 18:00 | Administração Companhia de Seguros Generali | Sim |
Fnac Viseu 05/12 17:00 | Hepaturix – Associação Nacional Jovens Transplantados Hepáticos | Sim |
Fnac Alfragide 06/12 17:00 | Conceição Andrade e Pedro Coelho - SIC Televisão | Sim |
Fnac Braga 08/12 17:00 | Drª Marta Lopes Cardoso | |
Fnac Cascais 11/12 21:30 | Administração Astellas | |
Fnac Almada 15/12 21:30 | Laurinda Alves | Sim |
Fnac Gaia Shopping 16/01 17:00 | Dra. Margarida Medina e Dra. Ermelinda Silva | Sim |
A carreira do outro, do outro Alexandre, é conhecida: era um general de extraordinária habilidade e muita coragem e sorte. Conquistou um império. Extremamente inteligente, tentou criar uma síntese entre o oriente e o ocidente. Respeitava aqueles que derrotava e era admirador das ciências e das artes. Fundou Alexandria que viria a ser o maior centro cultural, científico e económico da Antigüidade; e tinha um belo e famoso cavalo, o Bucéfalo.
Em que quer o Novo Alexandre parecer-se com o Magno?
Deixem que transcreva aqui alguns pequenos textos do livro de Matthieu Ricard PLAIDOYER POUR LE BONHEUR a propósito de tempo.
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