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No passado dia 10 de Março, aconteceu um congresso na Casa da Música no Porto, organizado pela Fundação OQDVI , “O Que De Verdade Importa”.
O auditório principal estava repleto de jovens que ouviram durante horas, muito atentos, três testemunhos impressionantes e inspiradores: o de Bento do Amaral, o de Lúcia Lantero e o de João Semedo, além da música com que abriu a reunião, muito especial e interessante, e das explicações dos organizadores.
Acho que toda a gente do Porto conhece Bento Amaral, um dos seus modernos heróis. Tetraplégico aos 25 anos num acidente desportivo no mar, conseguiu superar todas as dificuldades, casou e terminou o seu curso de Engenharia Alimentar, e volveu professor, enólogo e campeão mundial desportivo na modalidade vela.
Lúcia Lantero, de Santander esteve como voluntária no Haiti e, em consequência, decidiu fundar uma ONG para oferecer alimentação, educação, protecção e ajuda psicológica a crianças órfãs ou abandonadas pela família extremamente pobre e que tentam sobreviver nas ruas. Vive agora no Haiti com marido e filho, inteiramente entregue a esta causa.
João Semedo criança de rua, dependente de drogas, esteve preso 10 anos, mas um dia decidiu mudar de vida e graças ao seu esforço e ao respeito pelos valores que a sua mãe lhe transmitiu, conseguiu esse extraordinário feito. Hoje é treinador de futsal com 25 jovens a seu cargo e motivador social, tem mulher e filhos e é um homem realizado, outro herói.
A Fundação O Que de Verdade Importa foi fundada em Espanha por Maria Franco, há 8 anos.
Os congressos que organiza, disse-se, têm como objectivo divulgar valores éticos e morais. Promove “actividades educativas e formativas destinadas a jovens em contexto empresarial, e também acções de voluntariado, local e internacional”.
Através da partilha de histórias pessoais que são experiências realizadas, os congressos mostram que é possível com optimismo, e generosidade, força de vontade, respeito e solidariedade ultrapassar as maiores dificuldades e conseguir realizações pessoais essenciais.
O Congresso conseguiu também que reflectíssemos sobre prioridades, sobre os valores que na verdade importam.
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