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Na Casa, não há caramanchão a proteger-me do solheiro. E precisava.
É o dia seguinte desesperante de calor que mesmo na Casa da Eira de Moledo do Minho é insuportável a menos que se esteja mergulhado na piscina fria.
Aí, tudo está pelo melhor e o próprio envolvente é refrescado pelos corpos molhados caídos no relvado depois dos mergulhos – eram como blocos de gelo no copo de refresco. Quem me dera a beira-mar, beira, beira, beira-mar com a água a subir na areia até ao corpo ou até à toalha e a recolher. É tão salgado e tão suave e tão bom!
Na Casa, hoje, as árvores por todo o jardim, dão apenas a sombra suficiente para não morrer abrasado.
Está alegre a vista da janela do meu quarto, o mesmo lugar do dia de chuva, ontem!
É o eucalipto cheio de flores à direita ao fundo que dá a nota de cor intensa, a pereira-abacate com folhagem dourada vermeil na parte alta, a macieira esplêndida e generosa, a ramada que forma um arco retorcido no primeiro plano, um pouco de céu agora azul vibrante lá mais para o alto e a “clementineira” verde-claro fresco, perto, com frutos em formação para a próxima época.
Toda aquela folhagem de ouro graças ao sol no poente enriquece o meio.
Ah como ele é diferente! Ah como é diferente!
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