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Ah como é diferente!

por Zilda Cardoso, em 18.08.13

Na Casa, não há caramanchão a proteger-me do solheiro. E precisava.

 

É o dia seguinte desesperante de calor que mesmo na Casa da Eira de Moledo do Minho é insuportável a menos que se esteja mergulhado na piscina fria.

 

Aí, tudo está pelo melhor e o próprio envolvente é refrescado pelos corpos molhados caídos no relvado depois dos mergulhos – eram como blocos de gelo no copo de refresco. Quem me dera a beira-mar, beira, beira, beira-mar com a água a subir na areia até ao corpo ou até à toalha e a recolher. É tão salgado e tão suave e tão bom!

 

Na Casa, hoje, as árvores por todo o jardim, dão apenas a sombra suficiente para não morrer abrasado.

 

Está alegre a vista da janela do meu quarto, o mesmo lugar do dia de chuva, ontem!

 

É o eucalipto cheio de flores à direita ao fundo que dá a nota de cor intensa, a pereira-abacate com folhagem dourada vermeil  na  parte alta, a macieira esplêndida e generosa, a ramada que forma um arco retorcido no primeiro plano, um pouco de céu agora azul vibrante lá mais para o alto e a “clementineira” verde-claro fresco, perto, com frutos em formação para a próxima época.

 

Toda aquela folhagem de ouro graças ao sol no poente enriquece o meio.

 

Ah como ele é diferente! Ah como é diferente!

 

 

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publicado às 12:30


5 comentários

De Vicente a 21.08.2013 às 12:48

Querida Zilda,

Acho que vai se dedicar mais a essa casa aonde já estive várias vezes e que sei que é tanto do seu agrado.

Às vezes acontece que quando podemos, passou-nos a vontade. Não esmoreça!

Dê-lhe outra "pincelada", adapte-a ao que pretende que ela possa a partir de agora significar para si.

Sabemos que, mesmo sem gastar muito dinheiro, se consegue, ao mudar móveis, pintar as paredes de outra côr, pôr ou tirar cortinas, forrar sofás, num apartamento urbano refrescar a casa e a nossa vida.

Imagine o ilimitado que não pode ser numa casa como essa...

E curiosamente, deixe um espacinho, carinhoso e de recordação por quem consigo a habitou e "viveu" na construção. O tempo adoça tanta coisa e faz-nos ver como perdemos palavras ou praticámos silêncios e desacordo, em coisas que efectivamente não tinham, assim, tanta importância.

Alma até Almeida...neste caso Moledo:-)

Um beijo amigo

De Zilda Cardoso a 22.08.2013 às 08:00

Obrigada pelas suas palavras carinhosas.
Assim farei... como sugere.

De Vicente a 25.08.2013 às 17:43

Hoje dói-me pensar,
dói-me a mão com que escrevo,
dói-me a palavra que ontem disse
e também a que não disse,
dói-me o mundo.

Roberto Juarroz

De Zilda Cardoso a 26.08.2013 às 10:31

Também me dói... tudo.
Como ao R. J.
Adivinhou?!

De Vicente a 26.08.2013 às 15:05

Vamo-nos conhecendo...:-)

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