... uma lua cheia... ... e cheia de brilho semeou luz no céu e mar dessa noite que, negra azeviche, tinha a lua, cheia, e estranhamente com brilho... ... que fazer da magia, se por vezes pode parecer-nos que nos foge, se apaga, se estonteia, se afoga, na vida que continua e na que se perde a cada dia? Bem lhe disse que não tenho palavras... e a sabedoria que desejo e procuro, em certas alturas parece-me mais esquiva e estranha... como o brilho dessa lua projectada nessa noite que, estranhamente brilhava ao som do que sentia... ... querida Zilda... quanto gostava estar perto de si... e, consigo, procurarmos em silêncio agarrar um ramo de brilho... brilho selvagem a carregar mãos de magia!... No primeiro de muitos outros, Zilda... um beijinho muito próximo de si!!! Muito, muito carinho e poesia!!! SEMPRE, Isabel
Encontrei uma carta do Alcino de há uns 5 meses animando-me nos meus desafios e expressando-me a sua amizade e apoio e muitas outras considerações inteligentes sobre os tempos de hoje.
Tive saudades daquele fim-de-semana passado na vossa casa. Bons momentos, boa conversa, bons passeios, e boa companhia.
Que não lhe falte o amparo e sobretudo que lhe venham à memória saudades dos tempos de felicidade. Creio ter visto aqui ou num e-mail uma fotografia sua com ele, ambos novinhos, muito enlaçados e frequinhos no amor.
Há os que se dizem amigos e há os amigos. Não somos nós que estabelecemos a diferença. A vida é que faz a selecção. Nós estamos sujeitos ao erro. A vida, com o respaldo dos factos, nunca se engana. O que ela mostra não admite refutação. O problema é que nós nem sempre estamos sintonizados com a vida. Às vezes, é muito tarde quando lemos os seus sinais. Mas mais vale tarde que nunca. Há pessoas que iludem. Mas a vida não engana!