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Somos seres frágeis e efémeros que sumirão em qualquer momento. Há toda uma história de gerações…
Isso acontece sem sombra de dúvida… pelo modo como somos constituídos. Sabemo-lo de ciência certa também por experiência, por verificação: não é uma ilusão ou um medo ou uma esperança. É um acontecimento que vem acontecendo a cada um de nós e a todos. Só não sabemos se será no momento que segue este ou daqui por dez anos. Ou por quantos.
Este conhecimento tão antigo devia estar sempre presente como tal no nosso pensamento. Como tal, quero dizer, como acontecimento real natural aceitável e inevitável.
Se assim pensássemos, deixaríamos talvez de tentar escapar-lhe, de todos os modos.
Por que razão fazemos disso um drama? Por que havemos de recear tanto o que está programado para cada um de nós desde sempre… de muito antes de nascermos?
E assim nos matamos a inventar coisas para prolongar a vida e o que inventamos…dizemos que vai eliminar a vida no planeta, vai acabar com tudo aquilo que é básico e de que precisamos absolutamente. Não vamos ter ar bom para respirar nem água potável para beber nem o que saudável comer. O nosso progresso, é sobretudo tecnológico e científico. E também arrasador.
No entanto, a população aumenta e adapta-se: à poluição, às alterações climáticas globais, ao urbanismo excessivo, ao desperdício e à competitividade: às alterações que aquele aperfeiçoamento torna inevitáveis.
É muito confuso.
Eu acho que vamos ter sempre o que comer mesmo que esteja cheio de químicos – é a minha convicção.
Pelo que parece, os químicos não nos fazem grande mal: vivemos cada vez mais tempo. Somos tão químicos! O que somos senão químicos para além de…
Somos imortais.
Não sabemos o que andamos para aqui a fazer. Não compreendemos nada. As questões velhas de milhares de anos que parecem fundamentais permanecem por responder: quem somos, como nos instalamos aqui, para onde vamos... Mas podemos encontrar essas explicações, esses sentidos, sabemo-lo agora.
Porque temos uma outra vida num mundo espiritual que talvez não estejamos a estimar devidamente.
Vamo-nos encontrar todos, depois, nesse mundo de procura que é de transcendência (cada um definirá transcendência como entender), onde todas as dificuldades de entendimento serão superadas.
Esse depois é para sempre, não precisamos de nos preocupar.
Temos tempo.
Somos imortais.
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