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Passeei ao longo da praia
caminhei sobre as rochas…
Não havia pássaros, ninguém me seguia,
nem nuvens e o vento não corria.
A meu lado, o mar sereno
menos azul que o céu embora o espelhasse…
O sol radiava nele, vi, como uma ilha,
os barcos balançavam-se devagar.
Ouvi a canção que as coisas sussurram.
Sobre areia acastanhada, pedras de vários
tons acumulavam-se aqui e ali
sem segredo, sem raízes. Eu caminhava…
Era Inverno ainda. Tudo igual desde sempre.
Passei pelo lugar: nenhuma sombra, nada mudou
excepto o céu, as nuvens, o mar.
Os pássaros, os gritos de pássaros,
às vezes, estão lá, outras não.
Nesse tempo, chuto uma pedra e mudo o mundo.
A favor da pedra? A favor do mundo.
Aí está o novo… O lugar e eu.
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