Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Retirei esta imagem de A origem das espécies: mostra fotografia de José Alfredo Almeida tirada o ano passado nas termas de Moledo.
Nos lados da estrada… tapete... tapetes de belas cores e estruturas quebradiças e soltas, dois metros de largura e comprimento infinito…São antigos? São ocidentais, tecidos, cada outono, pelo tempo nos ramos altos das árvores. São modernos.
Senti-me bem, caminhando no centro sem saber para onde… Que bem me senti!
Alguém ali colocou aqueles brilhos cor de fogo dourado que me pareceu terem saído de um vulcão ainda longe de explodir, o que ia acontecer a seu tempo e espalhar-se pela superfície da terra, causar os seus estragos e as suas benesses…
Estou a habituar-me a ver, todos os outonos, este esplendor a que não dava importância, sempre voltada para a Primavera, para o sol e o azul, para as manhãs, para outros fulgores.
O Outono tem encantos, tem tesouros e sabedoria, música e silêncio, tem o perfume seco, a sua beleza, um certo calor: compreendi.
Continuo a não estimar o que se seguirá. Porém, este é o meu presente. É o meu presente e enche-me o coração.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.