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Areia cravo e canela

por Zilda Cardoso, em 15.09.12

Ontem pela manhã e à hora que a visitei, esta beira-mar estava um esplendor. O sol reflectia-se nos barcos grandes e nos pequenos que tomavam a sua cor. A água… era apenas brilho e o céu estava quase tão azul como o de Castelo Melhor, no mês passado. Havia uma passarada de que eu apenas via umas asas bater contra e porque o céu era azul e límpido.

 

 

Reparei num grande barco cinzento que parecia militar, seguido e antecedido de outros pequenos, brancos e coloridos, e de um helicóptero que acompanhava as operações que não sei quais fossem.

  

 

 

As pessoas passeavam na avenida felizes – sentiam-se afortunadas e merecedoras de tamanha riqueza. Que era o sol, o mar, as rochas negras, a areia cravo e canela, morena como a Gabriela e a ligeira brisa tão simpática e amável como refrescante.

 

  

 

 

 

Ao fim da tarde, o mesmo sol descia branco e depois mergulhou cor-de-laranja quase vermelho…

Espero ver-te amanhã, gritei eu, espero ver-te com esse fulgor: merecemos, não?

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 19:38


9 comentários

De Anónimo a 16.09.2012 às 12:37

Zilda,

Era uma operação militar naval. O nome de código era " História de Portugal" e nas diversas forças que participavam estavam representados todos os partidos.

O bjectivo era mandar para o fundo o máximo de navios que se pudesse...ou seja Portugal!

De Zilda Cardoso a 16.09.2012 às 16:14

Muito obrigada. Não posso saber o seu nome?
Gostava de saber mais sobre essa batalha. Quem autorizou?

De Isabel Maia Jácome a 17.09.2012 às 20:36

Hum... cheira-me a malandrice do "Vicente"...
... mas pode ser engano meu! Enfim... apeteceu-me comentar, assim ao de leve, como que a querer participar na brincadeira... e por isso assumi que fosse ele, ou teria algum pudor neste sussurro... neste aceno de malandrice.
Em contrapartida, outra parecela de mim não lhe apetece nada brincar com estas coisas...
Mas relativamente ao post...acho que me senti a passear na foz... a ver e sentir o mesmo mar que aí parece tão calmo e que aqui em S. Pedro teima em mostrar uma força crescente... conhece S. Pedro de Moel?... e a costa a norte e a sul de S. Pedro? Acho que gostaria. Muito.
Saudades! :)
Isabel

De Zilda Cardoso a 18.09.2012 às 08:38

Só pode... Mas ele não vai ficar calado, pois não...? Tem que pôr a imaginação a trabalhar para compor melhor a história. Vá lá! Diga-me, Anónimo, quem autorizou a operação? Quem deixou passar top secrets?
Todos os partidos participavam na operação de deitar abaixo a história de Portugal? A sua própria história?
Num dia cheio de sol e de outras coisas boas, é facil brincar às batalhas navais.

De Vicente a 18.09.2012 às 09:33

De facto era eu, mas o Estado-Maior ainda não me tinha dado autorização para desvendar a minha identidade.

Foi autorizada a operação pelo Otelo, que agora sonha com o Salazar: que topete!

Deve estar senil ou em processo de conversão interior!

Zilda, eu sou um agente duplo, trabalho para os Russos e Chineses mas também para Neptuno, o Rei dos Mares...ahahah

De Zilda Cardoso a 18.09.2012 às 11:43

Adoro agentes duplos, são super-inteligentes e atléticos. Sobretudo se trabalharem para monarquias como essas... de mares. E outras.

De Vicente a 18.09.2012 às 15:42

Pois da próxima vez que visitar Neptuno, pedirei ao Comandante Nemo que a deixe vir também...

Belo serviço a bordo, vistas magníficas do fundo do mar, quietude de vez em quando quebrada por algum tubarão menos avisado que se aproxima do Nautillus e que serve de repasto para uma refeição. A carne é deliciosa!

Neptuno, de resto, recebe como um deus e no seu palácio as ninfas....não as do Mondego...ahhhh, são tentadoras e de caudas e escamas em pailletée...ahaahah...o mais à moda que é possível.

Avisá-la-ei com antecedência. Prepare-se, pois o neptuno é muito atiradiço:-)

De Isabel Maia Jácome a 19.09.2012 às 21:17


ahahahah! Tinha que ser... espectáculo!!! Fabulosos os dois...

mas... hei! e eu?... Será que me deixam ir também?... discretinha e silenciosa, só para espreitar?... é que me apetecia tanto poder ver essas maravilhas que contam das profundezas e mais todas as subtilezas da realeza aquática e ainda procurar decifrar os esgares estudados dos agentes secretos, duplos ainda por cima... e de quem dificilmente se desconfia, tal é o seu engenho e arte de espiar!...
Posso, posso??? :)

De Marcolino a 18.09.2012 às 03:08

Olá Zilda,
Mais um belíssimo texto, acompanhado de belas fotografias que me mostram uma saudosa paisagem...!
Nasci e cresci à beira mar. Hoje, coisas da vida, vou envelhecendo rodeado de montes e vales, bem longe do perfume da maresia.
Abraço
Marcolino

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