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Os jacarandás da cidade

por Zilda Cardoso, em 29.05.11

 

 

Ia com aquilo na mente. E ainda antes de entrar na cidade, no comboio, vi
dois ou três, jovens e com os botões ainda a abrir. Dei de cara com eles e
fiquei radiante. Vou vê-los no seu esplendor! Ainda estão a começar.

 

 

E pronto. Toda a gente a quem contei me disse que o momento melhor tinha passado,
mas não me importei. Nem que eu tivesse de fotografar e de admirar o mesmo
jacarandá durante vários dias, o mesmo, o mesmo, um só, fotografá-lo de todos os
ângulos, nem nada disso me poria infeliz e descontente: estava na cidade dos
jacarandás.

 

 

 

 

E desatei a captar si bien que mal as árvores roxas mas também as amarelas e
as brancas e as vermelhas. Que cidade e que jardins!

 

 

E que clima tão favorável a uma Primavera quase perpétua! Quase… por que houve um ano de 1755,
uma vez … mais nada.

É tempo de começar a mostrar-lhes (Gostava de ser fotógrafa
e de ter uma máquina competente que registasse também o perfume). Mas não.

Amanhã apresento o chão, cheio de tapetes coloridos.

 

 

 

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publicado às 18:31


21 comentários

De Isabel Maia Jácome a 29.05.2011 às 23:17

...e continuando por Lisboa, confesso que com uma inveja saudável sinto uma saudade imensa da minha terra...
... dos Jacarandás, aquela emoção que só quem gosta como a Zilda, entende.
As fotos estão lindas... as cores, o emaranhado das árvores e flores a fazer tecto nos corredores dos jardins, de que tantas saudades tenho...
...e confesso-lhe um segredo... essa "máquina" de que fala é bem melhor do que pensa!...
...consegi sentir o cheiro! Acredita????????? :)
...Magia?
Artes de fotógrafa que, porque tanto sente e transmite, nos faz acompanhar no seu passeio?
Abraço bem apertado e feliz pelo que conta!!!!!!
Sempre
Isabel

De Zilda Cardoso a 30.05.2011 às 09:00

Olá, Isabel, como está? tenho aqui Cerejas de Celulóide para si. É um livro denso, com material para 3 livros. Aconselho a ler aos poucos, poucos pequenos, senão cansa.
À Isabel que sempre me acompanhou nestas rupturas agora frequentes, ofereço o livro com muito gosto, desejando que lhe dê algum gosto

De Isabel Maia Jácome a 30.05.2011 às 23:08

ih, Zilda... que contente fico!... nem sei bem dizê-lo, até porque me sinto honrada com a oferta.
Seguirei os seus conselhos... mas duvido que me canse... :)
... muito, muito obrigada... e espero poder continuar a acompanhá-la, SEMPRE!
Com um carinho enorme..
OBRIGADA, Zilda

De Zilda Cardoso a 31.05.2011 às 08:00

A sua saúde vai bem?

De Isabel Maia Jácome a 31.05.2011 às 18:31


... estou numa fase muito boa... talvez por isso agradeço cada momento... e torno-me enfadonha de tanto agradecer!!!!!!... mas é mesmo o que sinto!
Afinal, acabamos por dar valor acrescido ao que sabemos ser efémero... ao que podemos ser hoje e a cada dia...
Por isso aprendi que vale a pena sorrir à vida e vivê-la com alegria ou mesmo com tristeza, no direito de podermos estar tristes ou zangados com alguma coisa de vez em quando... mas sermos tudo o que pudermos enquanto vivemos e podemos mexer-nos!
Não acha que é assim, Zilda?
Obrigada... Obrigada, mesmo!!!!
beijinho a desejar que esteja bem e a desejar-lhe tudo de bom!
Sempre,
Isabel

De Zilda Cardoso a 31.05.2011 às 08:05

Acredito porque isso se passa muitas vezs comigo, sobretude quando estou a ver um filme ou simples imagens e sinto nitidamente o cheiro do que está a ser mostrado, às vezes cheiros complexos que me dão sensações muito físicas... de enjoo, p.e.

De Vicente a 30.05.2011 às 14:59

Passa uma borboleta por diante de mim.
E, pela primeira vez no Universo, eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento.

Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta.
No movimento da borboleta o movimento é que se move.

O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta. E a flor é apenas flor.


Fernando Pessoa

De Zilda Cardoso a 30.05.2011 às 21:22

Olá, Vicente! olá! olá! oláaaaa! olasinho! sinho! nho!

De Vicente a 30.05.2011 às 23:18

Alguns dos jacarandás fotografados são ao lado de minha casa em Lisboa e estão no perímetro de defeso...terá que pagar peagem e ficar um dia ao canto da sala com orelhas de coelho....

De Zilda Cardoso a 31.05.2011 às 07:53

Pode ser... orelhaybs de pato?

De Vicente a 31.05.2011 às 08:50

pato no forno...é óptimo:-)

De Zilda Cardoso a 31.05.2011 às 11:02

Lamento, tenho que o excomungar: não se assam patos. São sagrados.
E para que servem? São optimos para quê... depois de estarem no forno? A menos que o forno seja um sítio fresquinho onde eles estejam felizes, e com água perto...
Deve ser isso, o Vicente não ia assar patos quanto mais comê-los!!! Ideia peregrina.
Vamos voltar ao F.P. que de certeza tem um poema, nalguma das suas arcas, já descoberto mas escondido entre um espólio considerável, sobre a beleza dos patos.

De Vicente a 31.05.2011 às 12:02

O patinho tonto
nunca olha p'ro chão
e a toda a hora
dá um trambolhão
No degrau da escada
estava um patim
pôs-lhe a pata em cima
pim, catra pim, pim, pim

Vicente

De Zilda Cardoso a 31.05.2011 às 14:55

Muito bonito! you got talent!
Mas por qualquer razão que me recuso a descobrir e a explicar cheira a pato que tomba, nesta casa. Que estranha coisa... em época de campanha eleitoral!

De Vicente a 31.05.2011 às 15:52

o único pato que tombaria em rescaldo de campanha eleitoral se não tivesse ou morrido ou deixado a política, que me lembre, seria o Octávio....

De Zilda Cardoso a 31.05.2011 às 07:57

Continua com o Fernado Pessoa. É consolador ter um F. P.... sem ser aquele do Chiado... daquela cor esverdeada e mal disposto. Este olha e vê.

De Isabel Maia Jácome a 31.05.2011 às 18:18


Querida Zilda e querido "Vicente"
...acabo de chorar a rir... e de ternura! Que encanto esta trocas de palavras... Deliciam-me. Juro que me deliciam!
Sensíveis até não sei onde, o "Vicente" sempre pronto, sério e galhofeiro...a Zilda, pronta também, de resposta acesa, brilhante...
...cada um à sua maneira com um humor que delicia e nos faz bem... e por isso não resisto a dizer que chorei a rir de os ler aos dois!!!!!!
Continuem. Rir faz bem à saúde... mesmo com as coisas mais sérias!!!!!!!
Abraço enorme e muito amigo aos dois! Obrigada por este momento.
Sempre,
Isabel

De Vicente a 31.05.2011 às 19:58

Olá Isabel,

Pois é a Zilda é uma "pedreira-livre"! Leva tudo atrás, derruba convenções e tabus e tem, como eu, um granis salis ou seja um certo grãozinho de loucura!

CONCLUSÃO: os dois fazemos um cocktail explosivo, não susceptível de ser lido por menores de 40 anos:-)

De Isabel Maia Jácome a 31.05.2011 às 23:35

ainda bem que tenho 52!!!!! Veja lá o que eu perdia!
abraço para os dois
Isabel

De lopesdareosa a 30.05.2011 às 19:38

- Gostava de ser fotógrafa!
Disse
-Olha se o fosse!
Isso digo eu!

Barros Lopes
Afife

De Zilda Cardoso a 31.05.2011 às 07:54

Muito obrigada. Simpático como sempre.

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