Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ia com aquilo na mente. E ainda antes de entrar na cidade, no comboio, vi
dois ou três, jovens e com os botões ainda a abrir. Dei de cara com eles e
fiquei radiante. Vou vê-los no seu esplendor! Ainda estão a começar.
E pronto. Toda a gente a quem contei me disse que o momento melhor tinha passado,
mas não me importei. Nem que eu tivesse de fotografar e de admirar o mesmo
jacarandá durante vários dias, o mesmo, o mesmo, um só, fotografá-lo de todos os
ângulos, nem nada disso me poria infeliz e descontente: estava na cidade dos
jacarandás.
E desatei a captar si bien que mal as árvores roxas mas também as amarelas e
as brancas e as vermelhas. Que cidade e que jardins!
E que clima tão favorável a uma Primavera quase perpétua! Quase… por que houve um ano de 1755,
uma vez … mais nada.
É tempo de começar a mostrar-lhes (Gostava de ser fotógrafa
e de ter uma máquina competente que registasse também o perfume). Mas não.
Amanhã apresento o chão, cheio de tapetes coloridos.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.